Vivemos tempos muito loucos mesmo. É o tal de dois mil e crazy. Pra você ver como a situação não tá fácil pra ninguém, olha como tá difícil para os empresários da Acij (Associação Empresarial de Joinville).
Reconhecidos por eles mesmos e por alguns historiadores
Mas, como a situação não tá fácil pra ninguém e não dá pra botar a mão no bolso assim pra investir em melhorias no hospital, nossos valorosos empresários tiveram uma brilhante ideia: vender camisetas.
Fico pensando em como não pensaram nisso antes. Esta brilhante ideia que sustenta diretórios acadêmicos, escoteiros e associações atléticas e de moradores há anos pode, claro, salvar a saúde pública municipal. Você que está aí sentado, por favor, levante e aplauda esta louvável ação de pé.
Mas, por favor, não desconfie de politicagem. Não ache que a ação tenha a ver com o fato de um colega empresário ser prefeito e precisar dar uma ajeitada no Zequinha. Não me venha com insinuações de que isso jamais seria feito no ano passado, quando o Carlito (PT) era prefeito. É óbvio que aconteceria, mas faltou a ideia.
Mais aplausos.
A última – Disse que a venda de camisetas era a penúltima porque depois disso rolou mais uma evidência desses tempos doidos. Udo, The German, anunciou ontem que os servidores que trabalham seis horas não têm direito a intervalo. Dizem que tá na lei. Eu digo que o bom senso pegou a BR e se mandou.
A antepenúltima – Essa vem da Câmara. O vereador James Schroeder (PDT) entrou na vibe do conservadorismo, que eu chamo carinhosamente de Onda Udo, e teve a brilhante ideia de proibir o consumo de bebida alcoólica nas ruas da cidade. E se você não vê um atentado à liberdade aí, meu amigo, você tem um problema.
Levante e aplauda.