quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Um massacre a mais, e daí?

POR GABRIELA SCHIEWE
Tribunal do Egito

PORT SAID - No final da semana passada, fomos absortos com uma condenação sangrenta para punir um massacre vermelho.

Em fevereiro do ano que acabou de passar, no jogo entre al-Masry e al-Ahlym, na cidade egípcia de Port Said, vimos imagens estarrecedoras de torcedores e jogadores se degladiando, culminando na morte de 74 pessoas.

O Tribunal do Egito se fez valer e aplicou a "justiça", condenando 21 pessoas à pena de morte, penas essas que ainda não foram executadas, mas o número de mortes pelos protestos diante de "singela" condenação já passa da própria condenação e, quem sabe, tão logo atinja a cifra do fátidico dia em que vidas se fizeram em detrimento de um gol a mais ou a menos.

Provavelmente a Corte egípcia está tentando fazer um controle populacional e a medida está sendo muito eficiente, temos que concordar.

Ainda esta semana estive participando do programa Direito e Debate, na TV Babitonga e, me manifestei, brevemente, acerca do episódio dos estádios a portas fechadas no Campeonato Catarinense, quando o Ministério Público, após uma proibição, liberou os estádios para acesso dos torcedores.

Mas aí eu pergunto, terá sido esta a medida correta? Inevitável esta indagação quando vemos uma condenação assassina, quando era para falarmos apenas dos impedimentos, "frango" do goleiro, passe de letra, jogada espetacular, gol perdido e, como não poderia deixar de ser, na sequência da tragédia ocorrida na enlutada Santa Maria...tão cheia de graça.

Gente, posso afirmar que não faltam leis que respaldam as questões de segurança e infraestrutura de locais públicos ou privados frequentados por um número relevante de pessoas em busca do lazer. No entanto, como também destaquei na minha entrevistas, leis que não cumpridas, que carecem de fiscalização.

Aqui mesmo no blog, em texto pretérito, tratei da questão, de que adianta quantidade de se não há qualidade, acerca da necessidade das obras para aumento da capacidade da Arena, em detrimento de obras pela qualidade e, claro que neste caso inserta a segurança.

No caso específico do esporte, temos o Estatuto do Torcedor, mas podemos perceber, diuturnamente, que ele não é cumprido. E não se trata apenas da segurança de estádios de futebol, mas de ginásios e qualquer outro estabelecimento que albergue um espetáculo da prática formal do esporte.

Condenar 21 pessoas à morte será a solução? Evidente que não, até porque essa decisão só está gerando mais mortes e essa, com toda e absoluta certeza (desculpe a redundância pleonástica) não é o objetivo. Estamos tentando preservar a vida e não ceifá-la.

Diante de todas estas tragédias, de certa forma previstas, necessitamos, efetivamente, fiscalizarmos para que as leis que já existem e, bem completas, sejam cumpridas e que as autoridades não se eximam das suas responsabilidades, como vivenciamos, se fazendo valer o poder autoritário do Estado tão somente quando o aplicador da lei o faz, nas suas decisões absortas de impáfia e altivez que não refletem a verdadeira intenção constitucional da preservação da vida, segurança e incolumidade pública de todos, indistintamente.

COPA DO REI - O papo aqui é da nobreza mesmo, pois o espetáculo que me dediquei a acompanhar lance a lance, teve direito a cajado e coroamento.

A partida de ida entre Real x Barcelona terminou empatada, com apenas um golzinho para cada lado.

Agora, me desculpe o Jordi, mas não teve para o Messi e, se é que consola, também não foi o dia do CR7, será que podemos dizer que está surgindo um novo craque? E zagueiro? Seria um novo Canavarro (bom nunca achei muita coisa no futebol dele, além  achá-lo uma coisinha) ao assunto de outrora, claro que estou falando de Varane.

Num primeiro momento, ele salvou a pele de seu colega de zaga e tirou a bola, que seria o primeiro do Barça, de cima da linha, depois que o arqueiro também já tinha ficado vencido no lance. E, depois, quando os Merengues estavam atrás no placar e se aproximava do final da partida, o cara meteu a cabeça na bola e marcou o gol salvador da pátria.

Mas, vou confessar a vocês, ando torcendo contra o Real, a maionese desandou por lá, ninguém se entende, Mourinho está mais maluco do que nunca e, nisso tudo o sensacional Cristiano Ronaldo, nem com todos os seus gols e habilidade consegue resolver.

SOPROU VELINHAS - As coisas não estão para festa no Tricolor. Verdade que venceu o Metropolitano em casa, magrinho, 1 x 0 e que é merecedor de todas as felicitações por, apesar da pouca idade, já ser um clube tão grande e de tantas conquistas.

No entanto o jogo de ontem mostrou, mais uma vez, e agora já da para começar a falar, o JEC perdeu o fôlego muito rápido e o fraco Camboriú virou a partida e o Joinville amargou essa derrota que não poderia ter ocorrido.

Ainda está no começo, foi só o terceiro jogo, mas o técnico está precisando rever as coisas, pois seria mais do que justo neste ano o JEC brindar a sua torcida com a conquista do Campeonato Catarinense, vocês não acham?

NO CHUVEIRINHO - Quem merece os parabéns de todos é o nosso basquete, vem numa ascensão fantástica, com mais uma vitória e agora presenteado com uma casa nova, velha conhecida e que muitas alegrias já proporcionou.

É isso aí, trabalhar, trabalhar e trabalhar com muito esmero e determinação e o resultado, aos poucos, vem sendo alcançado.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Repórter sem calcinha é sacanagem

POR ET BARTHES
Pegadinha para cima do primeiro-ministro é jogo duro. Mas a rede de televisão da Sérvia não quis saber e armou esta cilada para cima do socialista Ivica Dacic, que está a frente do governo do país: a entrevistadora estava sem calcinha e exibia toda a sua exuberância.



Lua de mel

POR JORDI CASTAN

A lua de mel é o período mágico, imediatamente posterior ao casamento, um tempo para que o casal tenha oportunidade de se conhecer melhor, de se descobrir. Mas, principalmente, é um tempo para a prática e o aperfeiçoamento da tolerância necessária para superar o desgaste natural do convívio diário.

Em política tem se estabelecido, informalmente, um período de graça conhecido também como lua de mel. Em geral o prazo é de pouco mais de três meses, uns 100 dias. A menos que o novo prefeito cometa barbaridades ou proponha absurdos desde o primeiro dia de governo, há por parte da população um respeito por este prazo de carência. É o tempo que o novo mandatário tem para se focar na estruturação e no planejamento do que será o seu governo. É o tempo também de fazer os ajustes entre o previsto e a realidade encontrada.

Ninguém espera mudanças radicais de uma hora para outra, já no primeiro dia ou nas primeiras semanas de governo. Mas também é verdade que, a menos que se trate de um mestre da dissimulação e da representação, é o prazo para identificar a forma de agir, o estilo de governar e de se relacionar com a sociedade. O importante, em todo caso, é o acompanhamento, o olhar atento que permita antever, com tempo suficiente para fazer os ajustes e mudanças necessários. É essencial para que Joinville tenha um bom governo.

Parte desse tempo de estado de graça, desta lua de mel, já passou. É perceptível que há uma mudança de atitude e que o perfil desta administração é outro. E isso fica evidente em cada uma das ações, por menores e pouco perceptíveis que possam parecer. Esta é a hora de propor e aprovar as mudanças estruturais necessárias para colocar Joinville de volta nos trilhos. Se elas forem tímidas demais, se não forem aprovadas da maneira que foram planejadas ou se forem descaracterizadas ao ponto de serem inócuas, teremos perdido uma oportunidade e voltaremos a ter mais do mesmo, um governo c
om outra roupagem, com outra embalagem, mas sem mexer verdadeiramente no conteúdo. 

Há quem tema e ache que esta possibilidade é mais real e está mais próxima do que parece. Caso se confirme essa percepção dos agourentos, teremos acrescentado mais uma oportunidade perdida a uma já longa lista. Porque o risco é passar de uma lua de mel a uma lua de fel.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Calhordas infames


POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Prometi que não ia falar sobre Santa Maria. Porque há momentos na vida que recomendam o recolhimento e o silêncio. Só que hoje em dia, com as redes sociais, é muito difícil ficar alheio a tudo o que acontece. E vi dois vídeos que me reviraram o estômago. Não pensem que é figura de linguagem: eu realmente fiquei enojado.

Há situações na vida em que a racionalidade e a decência são atropeladas de maneira tão infame, que não apetece debater. Quando vi os dois senhores dos vídeos que mostro aqui, só uma ideia me veio à cabeça: dar uns tabefes nos caras. Ok... é uma reação a quente. Mas é o tipo de situação em que não dá vontade de argumentar.

É no que dá seguir essas igrejas que idiotizam os fieis. Que deus é esse que permite, a dois cretinos deste calibre, insinuarem a culpa das vítimas do incêndio? Por terem saído para se divertir em vez de irem para um templo rezar? Que deus é esse, que não atira um raio sobre esses idiotas?

Albertinho? Pr. Edson? Vocês não passam de calhordas infames.





Água congelada, esqui com tênis...

POR ET BARTHES
Inverno em Utah, nos Estados Unidos. Se chove, a água congela e fica impossível andar. Mas tem que encontre uma solução. É só inventar um esqui de tênis... ou sentar e relaxar.