Essas pessoas listadas acima são os
vereadores no exercício do cargo em Joinville (SC). Eleito em 2012 ainda pelo
PSD, Patricio Destro, hoje PSB (é...) virou deputado estadual em 2014 abrindo a
vaga para Zilnety Nunes. Rodrigo Thomazi assume quando Sidnei Sabel deseja ser
secretário do Governo Udo. Temos mais nomes de suplentes – aqueles que ficam na
fila para assumir caso um dos eleitos tenha de deixar o cargo por qualquer
motivo -, mas isso fica para um exercício de casa para você eleitor. Sim, você
quer uma cidade melhor, tem de fazer a lição de casa: pesquisar, saber quem é
quem, de onde veio, para onde foi, quais negociações fez, se tem nome sujo
(processos, acusações, etc), se trabalhou, se não. Coisas básicas para exercer
de fato o seu direito de cidadão. E aí votar.
Esclarecido isso, faça o passo
seguinte, claro, somente em 2016: não reeleja nenhum destes vereadores
ocupantes das cadeiras no legislativo joinvilense. Renove geral. Somos quase
700 mil habitantes dos quais quase 400 mil tem direito a votar, e ser votado.
Portanto, há muita gente que pode dedicar seu tempo, conhecimento, habilidades,
estudo, formação, visão de mundo, para a coisa pública. Aliás, isso deveria ser
uma missão de todo cidadão, alguma vez se candidatar, fazer política
partidária, não partidária, se envolver nas associações de bairros, de classes,
ser voluntário de instituições sociais e públicas, participar de diretorias de
entidades sociais. Fazer política é isso, não é somente votar, ou reclamar
diante da TV, dos noticiários.
Claro que na lista atual de
vereadores, e de suplentes, há pessoas de bem, com bons serviços prestados. Mas
como diz o ditado, o uso do cachimbo deixa a boca torta. Eleitos, começam a
compreender a máquina, o os corruptores, lobbies, lobistas, achacadores, e outros,
e a se influenciar, ou influenciar outrem. Com isso perde a sociedade. É só ver
a quantas andam os projetos cruciais para o bem de Joinville como a Lei de
Ordenamento Territorial (LOT), por exemplo. Começam a se acostumar com as
benesses (carro, combustível, diárias, tudo livre), com o dia a dia da reclamação
do povo, e sequer dão bola para os gritos das ruas e bairros. Portanto, se
elegeu, teve seu tempo, realizou, não realizou? Troquemos na próxima!
Como os políticos legislam sobre
o sistema político – a tal reforma política muda para nada mudar a anos –
mudemos nós a nossa postura. Deixemos de atender ao coração porque o tio, o
pai, o irmão, o primo, o amigo precisa... Abandonemos a tentação do aceno de
cargo público, ajuda de custo, barro, saibro, máquina para limpar um
terreninho... Vamos mudar, pois o poder está conosco, no voto, na nossa
escolha! Se mudarmos todos, novos entram, sangue novo, renova-se o ar político.
E quando falo de renovar não é a ideia de idade – até porque há nesta lista e
em outras, novos bem velhos! -, mas sim de pessoas que nunca passaram pelo
legislativo, não conhecem aquele mundo por dentro.
Comecemos, pois esse movimento
social pela renovação total do legislativo municipal pela nossa cidade. Não
reeleja ninguém, renove geral! A ideia pode parecer utópica, mas é preciso
retomar as utopias para que a sociedade volte a ter crença nela mesma, e na
política! Acabe com o carreirismo político. Renove tudo, e vejamos como aí sim
a juventude voltará a acreditar na política como instrumento de transformação social,
que de fato é. A provocação está feita. Comecemos aqui em nossa cidade. Em
2016, não reeleja, renove geral.
É assim, nas teias do poder...