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segunda-feira, 10 de março de 2014

Na Copa, Joinville sai na frente

POR JORDI CASTAN



Joinville consegue atrair a atenção mundial. A própria Fifa deve enviar um representante para a inauguração do Parque da Copa em abril. Joinville marca um gol de placa, ao modificar o projeto original do Porta do Mar para o Parque da Copa, uma jogada de marketing turístico: saber aproveitar o momento e projetar Joinville como a primeira cidade do Brasil a fazer um parque para a Copa.

A ideia de construir uma trave olhando a Baía de Saguaçu e encher o chão com réplicas em concreto da "Brazuca" é uma das boas iniciativas da administração municipal. Criatividade em modo “on”. Apesar de que nenhuma das seleções participantes escolheu Joinville como sede, temos a oportunidade de emplacar na mídia internacional.

Pena que os "parques" do Fonplata sejam a imagem de como funciona (ou melhor, como não funciona) o serviço público em Joinville. Obras caras, orçamentos estourados, atrasos no cronograma que se alastram sem solução pelas várias administrações. E que, depois de inaugurados de forma precária ou incompletos, em poucos meses apresentam um estado de abandono e de deterioro lastimável e injustificado. Fixar data de inauguraçao para um desses parques é um mico tal que não há uma que não tenha sido remarcada em mais de uma ocasião.

O plantio de árvores não atende nem as especificações técnicas de altura, DAP (diâmetro a altura do peito) ou a formação adequada da galhada. E se fosse pouco, ainda há quem ache que manutenção de parques e praças se reduz à roçada periódica do mato que toma conta dos canteiros. O resultado desta evidente falta de competência técnica para assumir uma responsabilidade como esta - ou a visão excessivamente simplista da gestão de verde urbano - é o quadro que aí está: parques abandonados, mato tomando conta, plantas mortas que não são substituídas. E em pouco tempo os parques se degradam e se convertem em espaços ocupados por marginais durante boa parte do dia. O resultado é dinheiro público jogado pela sarjeta e parques e praças que não atendem o objetivo para que foram projetados.




O pior é que entra governo, sai governo e o tema parques e praças se mantêm inalterado.