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domingo, 1 de julho de 2012

Não voto em...

POR SÉRGIO DUPRAT

Não voto em CARLITO MERSS  - Traiu o povo. Perdeu a oportunidade de entrar para a história da cidade como bom prefeito. Até transparece alguma boa intenção, mas cercou-se mal e parece ter dado mais importância aos compromissos de apoio do que às promessas ao povo. Sufocou os quadros de funcionários concursados com chefias nomeadas despreparadas e descompromissadas com o funcionamento da estrutura administrativa.



Não voto em  VALMIRO FREITAG  - Ainda não me disse nada.

Não voto em UDO DÖHLER  - Articula demais da conta, vai ter muita dívida política.    Além disso, não gosto desse conceito de superempresário que geralmente visa a maximização de retorno sem dimensionar o impacto no “entorno”.

Não voto em SANDRO SILVA  - Não gostei de sua atuação na câmara.

Não voto em LEONEL CAMASÃO  - Não gosto da proposta passe livre, ele precisa de estrada.

Não voto em KENNEDY NUNES  - Palavras ao vento e maquiagem publicitária  barata.

Não voto em MARCO TEBALDI  - Não fez quando pode, não transmite confiança nem sinceridade.

DR. XUXO -  "Venderam" o pobre Dr. Xuxo.

ROGÉRIO NOVAES - Vou dar-lhe tempo.

RODRIGO COELHO  - Tinha chances mas passou para o lado Negro da Força.


Observação – essa aqui é discurso de todos: “maior cidade, maior PIB, maior colégio eleitoral, maior cacete, maior maior maior.  De que adianta toda essa bosta de maior se nossa qualidade de vida só piorou. Todos os amiguinhos estaduais e federais, apoiadores, indicadores, prestigiadores, papagaios de pirata, caciques, pajés, partidos aliados e “alibabás” . FALÁCIA!!!! – MENTIRA!!!! Nenhum deles fez porra nenhuma pela nossa cidade.

Infelizmente, não encontro opções que me façam abraçar uma causa. Nossas colheitas políticas estão cada vez mais minguadas. Me remete aos boletins médicos da equipe que cuidava do recém eleito presidente Tancredo Neves – “ele desceu mais um degrau e estabilizou”. Nunca entendi isso direito, mas deu no que deu.

Não sei por quanto tempo a sociedade suportará esses conluios de rateio de tempo em TV, financiamentos de campanha, caixas 2, 3 e 4. Sem a menor culpa humanista, desejo-lhes a guilhotina. Aaaah!  Que falta faz uma guilhotina.  Tenho esperança que a ganância desenfreada e a fome pelo poder faça-os se devorarem entre si, porém também acho que ainda vão usurpar muito da qualidade de vida da sociedade.

Desesperançado? Não totalmente. Ainda apostaria minhas fichas na Manuela d’Avila – candidata à prefeitura de Porto Alegre, mas ............. vai saber.


Sérgio Duprat é administrador de empresas

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Não voto em Kennedy Nunes porque ele não me transmite confiança


POR LUIZ ARTUR ADRIANO
Em 2008, comecei a acompanhar a trajetória política de Kennedy Nunes, hoje deputado estadual pelo PP, ops!, digo, PSD. Desde o início simpatizei com as ideias daquele deputado que, tempos depois, muito carismático, dava atenção aos seus seguidores nas redes sociais.

Recordo-me do apoio que ele deu a Carlito Merss, no segundo turno das eleições para prefeito. Apoio este que foi fundamental para que o Carlito se elegesse prefeito da nossa cidade. Recordo-me do discurso do Kennedy, que dava seu apoio ao Carlito, pois não desejava que a turma do Tebaldi, representada pela candidatura do deputado Darci de Matos, retornasse ao poder.

Por muito tempo defendi junto a meus amigos e familiares as ideias deste deputado, inclusive informalmente fui seu cabo eleitoral em 2010, garimpando alguns votos para a sua reeleição à Assembléia Legislativa. Recordo-me da expectativa durante a apuração dos votos, da Twitcam transmitido ao vivo pelo deputado durante a apuração, da bananada (doce feito com polpa da banana) que era servida aos que o visitavam para festejar a vitória... Ah, que festa linda!

Aí o tempo passou e o deputado novamente assumiu a sua cadeira na Assembléia Legislativa. Desde então o meu apreço pelo seu trabalho diminuiu, chegando a não existir mais. 

Estes são apenas alguns "pequenos" exemplos de que o deputado Kennedy não merece a minha confiança como eleitor. Para alguns, estes fatos podem até parecer normais, corriqueiros na política. Mas é de políticos corriqueiros que a sociedade precisa livrar-se.

Situações como a troca de partido (PP pelo PSD), quando ele passou a unir forças com aquele que no seu discurso representava a turma do Tebaldi.

Caso das diárias recebidas para trabalhar em Joinville,  onde  ele mantém residência fixa (diárias essas, que foram pagas com o nosso dinheiro) 

Recentemente, o deputado foi convidado pelo senador Luiz Henrique, para ser o candidato a vice de Udo Döhler (PMDB). O convite foi recusado, mas Kennedy Nunes se disse honrado pelo convite vindo do senador. Honrado? Como assim?

Tem também um certo jornal da nossa cidade, que sempre abre um espaço (muito amplo, diga-se de passagem) para que o nobre deputado apresente as suas idéias e faça críticas ferrenhas ao nosso atual prefeito. Nem de longe penso em defender o Carlito Merss, apenas não entendo o porquê de um político ter tanto espaço para divulgar suas idéias neste jornal. Aliás, quem são os proprietários deste jornal impresso?

As eleições 2012 estão aí, batendo à nossa porta. Em outubro, vamos decidir mais uma vez quem terá a responsabilidade de conduzir pelos próximos quatro anos a prefeitura de Joinville. Eu ainda não decidi em quem votarei, mas já sei exatamente em quem não votarei: o nome dele é Kennedy Nunes, do PP, digo, PSD.

Político, no Brasil, é sinônimo de desconfiança, enquanto os bombeiros lideram a lista dos profissionais mais confiáveis. Sendo assim, quem sabe em outubro eu deixe de votar nos políticos e passo a votar nos bombeiros.


Luiz Artur Adriano Jr., de 31 anos, é administrador e natural de Joinville. Trabalha como coordenador de cobrança.   

sábado, 26 de maio de 2012

Não voto em Carlito porque ele abandonou as suas bandeiras


POR GUSTAVO PEREIRA DA SILVA
Eu não voto em Carlito Merss. A pergunta parece fácil de ser respondida, mas não é. Na década de 90, então aluno da Escola Técnica Tupy, namorei a filha de um ex-funcionário graduado da Fundição Tupy, amigo de Carlito. Quando ele era o assunto nas reuniões de família, a impressão era que se falava de um semideus. Eram só elogios. Carlito era o exemplo. Carlito era disciplinado. Carlito era arrojado. Carlito era o cara.

Não o conheci o santo, mas iniciada a fase universitária no Curso de Engenharia da UDESC, passei a observar pelos jornais os passos do iluminado. Movimento sindical, Câmara de Vereadores, deputado estadual, deputado federal, relator do Orçamento da União. Nunca fui eleitor declarado do Carlito, mas confesso que já admirei e muito sua pessoa. Precisávamos de sangue bom na política e Carlito era o exemplo para muitos como eu - um imigrante que chegou em Joinville com a roupa do corpo e a vontade de trabalhar.

A visão olímpica começou a cair em 2005 quando estourou o escândalo do mensalão. Acostumada a jogar laranjas nos adversários, a agremiação passou a levar laranjadas - e das grossas. Acompanhei pela internet as sessões no Congresso, depoimentos e a desfaçatez dos cardeais envolvidos. A imagem do semideus ruiu quando assisti o então deputado federal Carlito Merss (e a ministra Ideli Salvatti) ser(em) escalado(s) para defender o indefensável escândalo, em sessões no Congresso Nacional.

Foi um desrespeito para nós, eleitores catarinenses. Mas, embalado pelo governo populista do ex-presidente Lula, Carlito Merss chegou ao poder em 2009, com a promessa viva da mudança, que nunca se revelou. Passados quase quatro anos da sua administração, o prefeito ainda não disse a que veio. Detentor do toque de Midas inverso e índices de rejeição nababescos, tornou-se o melhor cabo eleitoral de seus adversários. Nas redes sociais pulula a máxima jocosa que a atual administração não consegue dar uma dentro. Soa injusta a alusão, mas vamos ver...

No primeiro ano de Governo, tivemos o maquiavélico aumento do IPTU, taxando os humildes proprietários de imóveis sem calçada. No segundo e terceiros anos, greve e insatisfação generalizada dos professores e no serviço público como um todo. Problemas na saúde pública. Disputa com os camelôs. Escolas interditadas, obras de esgotamento sanitário que se assemelham à campos de guerra, espalhados pelos quatro cantos de Joinville. A agonizante Rua Timbó. Problemas no IPREVILLE. Avenidas e ruas esburacadas. As flores e canteiros mal cuidados. Museus e bibliotecas fechados. Desabamento de telhados em espaços públicos. Secretarias regionais que não funcionam a contento porque faltam recursos.

Até na formulação das bases da lei de ordenamento do solo urbano o prefeito enfrentou desgastes. Pagou para ver e, por enquanto, perdeu a batalha na Justiça para as nanicas associações de moradores, tendo que admitir, perante a Promotoria de Justiça, que algo não andou bem no Conselho da Cidade.

Em suma, não voto no Carlito, porque o candidato abandonou suas bandeiras, esqueceu suas origens, relevou promessas e compromissos na eleição anterior, cercando-se de néscios inexperientes e desinformados. Enfeitiçado pelo poder, reproduziu modelos políticos de comportamento de seus antecessores, que tanto condenava. O cavalo encilhado passou e a oportunidade ímpar de demonstrar à população suas qualidades, predicados e seu inegável carisma foi-se. Dizem que a unanimidade é burra, mas para este articulista há uma única certeza: nós, joinvilenses, definitivamente, estamos anestesiados, pois os pirulitos de morango travestidos de luminárias espalhados nas ruas e avenidas representam a cereja do bolo, o coroamento desta gestão.

Que venham as eleições.



Gustavo Pereira da Silva é advogado e Presidente da Associação Viva o Bairro Santo Antônio

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Não voto em Kennedy porque mistura política e religião

POR GUSTAVO CASTRO
Eu não voto em Kennedy Nunes. Ele surgiu como um fenômeno de interatividade no Twitter. Enquanto outros políticos usavam a ferramenta para que os assessores a atualizassem, o político-pastor-jornalista respondia aos seus seguidores, mostrava o seu “trabalho”, os locais que visitava. Enfim, mostrava sua agenda.

Com isso conseguiu muitos votos nas eleições para deputado estadual em 2010, inclusive o meu, que fui iludido pelo discurso falacioso de Kennedy. Por sorte, a lição foi aprendida e o meu erro não será mais repetido.

O pré-candidato a prefeito disse há pouco tempo que se sentia como o JEC: líder. Mas parece não perceber que a eventual liderança em algumas pesquisas diz mais sobre a quantidade de eleições que disputa - e o conhecimento gerado por elas - do que eleitores de fato. Se for candidato, a decepção nas urnas será grande.

Kennedy usa o salário pago por nós, eleitores, para fazer proselitismo religioso num país onde o Estado é laico. Além de ir a diversos cultos quando recebia dinheiro das diárias da ALESC. E, para finalizar, o uso religioso de um cargo público: instituiu o Dia do Nascituro, claramente fazendo proselitismo com  seus fiéis e claramente se posicionando contra o aborto.

Não votem em políticos que claramente tem projetos de poder, como é o caso do Clarikennedy. E, por favor, não votem no pastor da sua igreja, nem em qualquer candidato com vínculo religioso. Vocês ajudarão a melhorar a democracia. E no caso de Kennedy, com todo respeito aos evangélicos, mas esse em questão parece ser daqueles que f**** de dia e vão ao culto à noite.



Gustavo Castro é estudante de Direito, Eleitor joinvilense. Atualmente mora em Curitiba

sábado, 12 de maio de 2012

Não voto no Tebaldi nem se o adversário for Satanás

POR FELIPE SILVEIRA

Eu não votaria em Marco Tebaldi (PSDB) nem que ele estivesse no segundo turno com o próprio Satanás e a humanidade dependesse deste meu voto. Não vejo muita diferença entre esses dois, exceto pelo fato de que todo mundo sabe que Satã é o cara malvado. 


Já o Teba ainda consegue enganar um monte de trouxa por aí. E é justamente isso que não dá para entender. Como as pessoas ainda pensam em votar num homem que tem quatro ou cinco processos aguardando julgamento no STF (ou seja, ele já foi condenado na primeira instância, pelo menos)? Como as pessoas pensam em um homem fez o asfalto mais cretino já visto nessa cidade? Como podem pensar em votar em quem fez aquela Arena toda cheia de infiltração? Como as pessoas criticam quem votou no Lula "por ele ser burro" e pensam em votar em uma pessoa com a "capacidade de articulação" de Marco Tebaldi?


Sério, alguém aqui já viu um discurso dele? É horrível! Eu consigo admirar a capacidade de discursar de alguns políticos cretinos, como o LHS, mas nem isso o Teba tem. Como podem pensar em votar em alguém que fica tão à vontade nesse jogo de poder?
Enfim, Satã, você já sabe. Se tiver concorrendo com Marco Tebaldi para qualquer coisa, já tem um voto.




                   Felipe Silveira é estudante de jornalismo e um dos criadores do Chuva Ácida