terça-feira, 6 de junho de 2023

O Efeito Flynn Reverso explica a burrice dos bolsonaristas


POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
 
Como foi que o Brasil elegeu e suportou, por quatro anos, um presidente que, em português suave, era uma perfeita mula? Pior. Como se explica que, ainda hoje, haja gente a seguir esse muar? É possível encontrar muitas explicações e uma delas pode ser aquilo que muita gente chama “Efeito Flynn Reverso”. O que é?
Tendo estudos de QI como referência, alguns resultados sugerem que, em certos lugares, as pontuações começaram a diminuir nas últimas décadas. Ou seja, as pessoas estariam ficando mais burras do que as gerações anteriores. A teoria não tem consenso, mas não resisto a dizer que é uma explicação bastante razoável para o bolsonarismo.
O Efeito Flynn, uma homenagem ao psicólogo James Flynn, fala do fenômeno observado em muitos países de aumento constante nos resultados de testes de QI, ao longo dos tempos. Ou seja, havia um aumento na capacidade cognitiva da população. O efeito foi observado desde a década de 1930 até quase ao final do século XX.
O chamado “Efeito Flynn Reverso”, uma ideia controversa, defende que alguns estudos apontam para a diminuição das pontuações de QI em alguns países. Isso quer dizer que as pessoas estariam a ficar mais burras. Mas é importante destacar que esses estudos são limitados a certas populações ou contextos específicos.
Existem várias teorias e hipóteses propostas para explicar o possível “Efeito Flynn Reverso”, como mudanças ambientais, fatores educacionais, impacto da tecnologia, desnutrição ou até mesmo a seleção genética. É claro que é preciso mais pesquisas para saber se esse efeito é real. E, caso seja, quais são as suas causas e implicações.
Sem tomar lado sobre a validade do “Efeito Flynn Reverso”, acho que o bolsonarismo e os idiotas que seguem Bolsonaro de forma quase canina podiam ser alvo desse estudo. Só a queda do quociente de inteligência explica que, por exemplo, 76,6% dos eleitores de Joinville tenham votado nele. É toupeirice demais para ser verdade.
É a dança da chuva.

Joinville é uma cidade que deu 268.079 votos a Bolsonaro e 71.140 ao atual deputado Zé Coiso.






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