sexta-feira, 27 de abril de 2018

Por onde anda a nossa querrida prefeito?

POR BARON VON EHCSZTEIN
Guten Morgen, minha povo.
Eu esdou muita preocupado. Foceis virón a nossa querida prefeito? Xente, parrece que tomou uma chá de sumiço. Ninguém viu, ninguém ouve falar, ninguém sabe de nada. Se alquém sabe onde por onde anda, mande notícias. Serrá que o nossa citade vai ficar à derriva, sem a sua comandante? Entschuldigen! Desculpas. Quando falo em comandante, esdou falando da nossa querrida prefeita, a homem do leme. Nón vamos confundir com a vice-prefeita.

Aliás, por falar na inútil da vice, foceis virón a Scheiße um dia desses?  Que merda! A Hase publicou um notícia falsa nos redes sociais, na Tuíta e na Feicebuque, parra difamar a tal de Quilherme Bolos, que é candidata a pressidente de uma dessas partidos de xente pobre e com mais melanina. Dummheit tut weh! Burrice dói? Xente, acho que a nossa querrida prefeito tem a dedo podre, porque só escolhe vices emprestáfeis.

Fico aqui a pensar com as minhas botões. Talvez a nossa querrida prefeito esteja trabalhando em cassa. Combina. A teletrabalho é coisa de primeirra mundo. E tem o vantagem de não precissar pôr a carro nos ruas e estragar as pneus nas burracas. Xente, que burraqueira! Ou talvez seja uma descanso por tudo de bom que tem feito pelo citade. Nach getaner Arbeit ist gut ruhn. Trabalho feita, descansso merecida.

Gemein Gerücht ist selten erlogen. O que a povo diz à boca miúda sempre tem algo de verdade. Talvez a nossa querrida prefeito tenha desistido de ser a nossa querrida prefeito. Eu entendo. Deve ser uma saco acordar todo dia de madrugada para nón fasser nada. Es hat alles ein Ende, nur die Wurst hat zwei. Quer disser: tudo tem um fim, só o salsicha é que tem dois.

E antes de terminar, vou deixar uma recado para a Ivan Rocha, que publicou um texto aqui a disser que a nossa querrida prefeito é a “prefeito mais inútil do histórria”: Schlafende Hunde soll man nicht wecken. Nón é bom acordar a cão que está dormindo. Achtung.





quarta-feira, 25 de abril de 2018

Coxinhas em Portugal: não estraguem a nossa cultura democrática

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Hoje é feriado em Portugal. É o Dia da Liberdade, como se ensina às crianças nas escolas, ou da Revolução dos Cravos, como ficou mais conhecida em todo o mundo. Mas por que falar de um evento num lugar tão distante do Brasil? Há muitas razões de interesse. Portugal tem sido notícia porque muitos brasileiros de classe média – e são mesmo muitos – decidiram rumar para o outro lado do Atlântico à procura do que pensam ser um novo eldorado.

É um momento sociológico interessante. Ainda não notei pessoalmente, mas tenho lido que começam a surgir anticorpos na sociedade portuguesa em relação a muita dessa gente. Pelo que pude entender, acusam a coxinhada de ter um comportamento pouco condizente com uma sociedade mais igualitária. Eis o problema: no Brasil, essa classe média se considerava superior e agora procede da mesma maneira no novo país. É o jeito errado.

O que isso tem a ver com a Revolução dos Cravos? Não pretendo falar de história, mas de ironias. É importante informar aos coxinhas – que hoje, um belo dia de sol, certamente estão a desfrutar do feriado – que essa foi uma revolução das esquerdas (à qual a direita se juntou, à sua maneira) e na qual os socialistas e os comunistas tiveram papel determinante. Ah... não se estressem. Ser comunista ou socialista em Portugal não assusta.

E temos a grande ironia, em especial para aqueles que no Brasil vivem a pedir a volta dos militares. É que o movimento revolucionário português tinha, entre as suas lideranças,  militares com ideais de esquerda. O quê? Militares de esquerda? Não, não é ficção. Mas é claro que não estamos a falar de “generais de dez estrelas que ficam atrás da mesa com o cu na mão”, como no Brasil. Essa gente sempre disposta a defender privilégios, como as tais pensões para filhas de militares, por exemplo.

É bom viver num país onde ninguém pede a volta da ditadura. Se pedir é reconhecido como maluco. Nem ter que aturar os  “mourões” que por vezes saltam do pijama e vêm para a praça pública ameaçar com intervenções. Aliás, acabo de ouvir na televisão um líder do movimento de abril a pedir mais atenção para a pobreza que ainda persiste. “Onde não há pão não há democracia”, disse. Eis a diferença. Os militares do abril português são uma espécie de reserva moral da nação, enquanto no Brasil eles apenas zurzem ameaças.

É bom viver numa democracia. E deixo um conselho para a coxinhada. Em Roma sejam como os romanos. Tentem aprender a se comportar como quem vive numa numa sociedade com menos desigualdade. Mais do que isso, que se libertem do ideário de apartheid social que insistem em protagonizar no Brasil. E vão perceber que ter saúde, educação, transportes e segurança é bom, mas que é melhor quando é para todos.

Enfim, são todos bem-vindos, coxinhas ou não. Comunistas, socialistas, sociais democratas, verdes, democratas cristãos e outros estão prontos a recebê-los de braços abertos. Mas mudem o mindset. Não venham estragar uma cultura democrática que a Revolução dos Cravos permitiu construir ao longo dos últimos 44 anos.

É a dança da chuva.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Intenções


POR SANDRO SCHMIDT


O buraco da sorte e o prefeito mais inútil da história

POR IVAN ROCHA
Hoje fui premiado no "buraco da sorte" promovido pela Prefeitura de Joinville. Udo Dohler é o prefeito mais inútil que essa cidade já teve.

O cara que não foi capaz de fazer licitação do transporte coletivo, vencido há mais de quatro anos, não fez a licitação do estacionamento rotativo e teve o ex-vereador do mesmo partido preso por causa dessa licitação (aquele apresentador de TV), avacalhou com a iniciativa pública de apoio à cultura de várias formas, além de perseguir movimentos culturais alternativos.


Também é um grande mentiroso ao dizer que colocou as contas da Prefeitura em dia quando está aumentando a dívida com o IPREVILLE como nenhum outro prefeito havia feito. Isso só para citar as coisas mais graves.
 As grandes obras de reforma que diz ter feito foram em maioria de forma emergencial e por isso sem necessidade de licitação.

E o buraco? É só a ponta do iceberg. Para a maioria é a única coisa que aparece da Prefeitura, para quem está ligado na incompetência, é uma lembrança constante desse desastre de "gestón".

Dress for the Moment 3

ET BARTHES

Será que hoje passava pelo crivo do politicamente correto?