segunda-feira, 19 de março de 2018

O Onkel perdido em seu labirinto



POR JORDI CASTAN
Um dia anuncia pomposamente sua intenção de se candidatar ao governo do Estado. E ua aquele discurso conhecido de se colocar à disposição do partido para concorrer. Na semana seguinte, viaja até a capital e participa de reuniões de articulação política. Na outra sente a temperatura e o impacto que o pré-lançamento da sua candidatura teve e, depois de verificar que terá mais dificuldade da que tinha inicialmente imaginado, encarna a raposa de Esopo para declarar que ¨as uvas estão verdes¨. E que continua como prefeito de Joinville até o final do mandato.

A imagem do prefeito é a mesma que tem projetado desde o primeiro dia de mandato. Um discurso vazio, empolado, sem substância e sem ações que tenham o menor conteúdo. Palavras  que nada mais são mais que bolhas frágeis de sabão que a brisa e que logo estouram. Nada é mais concreto que a realidade.

A pré-candidatura ao governo do Estado não passou nunca de uma quimera. Uma ideia de lunático que perdeu o contato com a realidade e toma decisões guiadas, unicamente, pela sua alienação e pelos conselhos dos áulicos de plantão que o cercam e assessoram. Em cada ato público, em cada oportunidade, o prefeito apresenta o discurso da cidade próspera e pujante. Que se destaca pelas realizações. Que cresce a olhos vistos e que os poucos problemas que enfrenta, comuns a todos os municípios do pais, são fruto da falta de recursos, da legislação ou do trabalho da oposição. Aliás, falar de oposição em Joinville é falar de algo tão irreal como a Joinville do Vale do Silício, de obras públicas sendo executadas no prazo e pelo custo orçado, da Cidade das Flores ou das bicicletas.

O prefeito está mergulhado num labirinto do qual não consegue sair. Quanto mais avança o calendário, mais se perde num labirinto profundo, escuro e impenetrável. E perambula assim, desprovido da capacidade de orientar-se e buscar conselhos fora do seu círculo de acólitos. Sem um novelo para ajudá-lo, o prefeito segue perdido, indo e voltando nas suas decisões e propostas. E  Joinville continua detida no tempo, a caminhar para trás ou a avançar em câmara lenta, ante o olhar impávido do gestor que, sendo eleito para gerenciar Joinville, acredita que sua missão seja a de gerenciar Santa Catarina.

domingo, 18 de março de 2018

Aula inaugural


Mais de 1000 pessoas lotaram o Teatro da Reitoria da UFPR na sexta (16), para assistir a aula inaugural do curso livre de extensão “O golpe de 2016: a destruição dos direitos sociais”. Proferida pelo professor e cientista político Ricardo Costa de Oliveira, e pela professora Andréa Caldas, diretora do Setor de Educação, conta com a participação de 21 professores e professoras da Universidade e outros três convidados externos. Os encontros serão retomados a partir de 09 de abril; o curso encerram no dia 27 de junho. Maiores informações no site da UFPR.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Dá para ser feliz no Brasil? O World Happiness diz que dá (veja o vídeo)

POR ET BARTHES
Quais são os países mais felizes do mundo? A resposta a essa questão está no relatório da “Felicidade Mundial” (World Happiness Report”, divulgado esta semana. A maioria dos países do Top 10 está na Europa - à exceção de Canadá, Nova Zelândia e Austrália - e os quatro primeiros lugares do ranking são ocupados por países nórdicos. Parece que nem mesmo o frio do inverno acaba com a felicidade deles.

Mas estranha é a posição do Brasil, que ocupa o 28º lugar da lista, acima de países como Japão, Espanha, Itália ou Portugal (para onde, vale lembrar, tem muito brasileiro mudando). Eis a questão. Os brasileiros têm mesmo razões para estar entre os mais felizes do mundo? Ou será que esse é um mito que vem sendo construído ao longo da história? O filme apresenta pelo menos uma razão de peso.

Quer saber mais? Então veja o filme.