quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Seleção Brasileira. Quem dá mais?
EU ME RENDO - Hoje irei me render à Seleção Brasileira de futebol. Quem acompanha os meus textos pouquissímo leu sobre a nossa "Canarinho". Mas eu, assim como toda a nação brasileira, estou desgostosa com o que vem sendo apresentado desde as eliminatórias para a Copa da África.
Naquela época tínhamos o Dunga, que era execrado por todos. Agora, após aclamação geral quando da sua escolha, temos Mano Menezes.
Eis o que penso sobre o fracasso que vem se tornando a Seleção, ano após ano, descendo posição a posição no ranking da FIFA: o Dunga não era do meu agrado, realmente nunca foi, e não morro de amores pelo Mano Menezes. No entanto, pode vir Pepe Guardiola que não dará a solução para esse time, pois existe algo muito maior que a própria Seleção Brasileira. É a política que a cerca.
QUEM DÁ MAIS? - A Confederação Brasileira de Futebol, que detém os direitos da Seleção, hoje só está interessada na política que rende milhões e milhões de dólares.
Como bem ouvimos há poucos dias, quem escolhe os amistosos da nossa Seleção é a empresa que adquiriu os seus direitos e, também por esse motivo, pouco vemos o Brasil aqui no Brasil. Hoje a casa do futebol brasileiro praticamente é Londres. Ou alguém discorda disso?
Por isso que entendo que massacrar o Mano, como já foi com o Dunga, não irá resolver coisa alguma. Que ele vem fazendo uma verdadeira salada mista na Seleção Brasileira, isso também é uma grande verdade e nem ele sabe bem ao certo o que está fazendo. A questão é que ele possui "alguéns" hierarquicamente superiores a quem deve obediência.
Por que será ele precisa remeter a lista de convocação para o presidente da CBF para "aprovação"? Enviar a lista apenas para questão de esclarecimento é totalmente compreensível, mas sabemos que a questão não é essa.
SUPER CLÁSSICO - Dia de clássico. Argentina x Brasil é hoje galera. Pois é, nem eu estou interessada. Venderam a nossa Seleção e anexo a este "contrato" foi a vontade de cada brasileiro de torcer pela "Canarinho".
Por isso torno a dizer que não há solução técnica para a nossa Seleção Brasileira de futebol. Pode trocar o comando que os problemas persistirão enquanto a seleção possuir "dono" com um único objetivo: ganhar dinheiro e não ganhar títulos.
SOCIEDADE NA CBF - A CBF claramente não está preocupada com o futebol nacional. Tanto que vem prejudicando, de longa data, os times brasileiros nos campeonatos que disputam apenas para satisfazer os deleites do "sócio" da Seleção Brasileira. Parece até piada, mas é a mais pura realidade.
O órgão regente do futebol, que deveria primar pela qualidade de jogo da seleção principal e que os campeonatos nacionais fossem valorizados no grau máximo, só deve cumprimento ao seu "sócio", que deposita algumas verdinhas todo mês nos cofres sabe-se lá de quem (na verdade sabe-se, mas se faz de conta que tudo não passa de um belo conto carochinha).
KRONA - Não gostaria de tocar nesse assunto, mas são ossos do ofício.
Não se pode deixar de parabenizar, até aqui, o trabalho que vem sendo realizado e as conquistas alcançadas, como a Taça Brasil no final do ano passado, a SuperLiga já neste ano. E chegar ao vice campeonato da Liga Futsal é um grande feito para qualquer time de futsal do país.
O fato é que Krona Futsal não é qualquer um. E o título da Liga Nacional de Futsal está atravessado (como se tivesse comido um peixe espinhoso e uma espinha bem aguda estivesse rasgando a sua garganta).
E, convenhamos, se você teve ousadia, determinação, vontade e capacidade para abrir uma vantagem de 4 gols, é obrigação de quem quer vencer manter no mesmo ritmo para atravessar o primeiro obstáculo.
Mas aí a cuca fraquejou, o psicológico de cada um já tinha processado que o tempo normal já estava no papo, agora já tinham alcançado a prorrogação. E quando a cabeça não ajuda, companheiro, não adianta que o corpo não obedece. É fato. Ou nunca ouviu falar que aquele que não age com a cabeça paga com o corpo? É a vida. O ser humano é regido pelo cérebro.
Bom, ainda tem muita disputa importante pela frente, até campeonato internacional. Que os jogadores estão irados consigo mesmos, isso nenhum jornalista precisa perguntar. E tampouco a advogada aqui. Mas a real é que a derrota deve ser digerida como mais uma etapa e continuar a caminhada com mais afinco do que nunca, pois, continuo dizendo, qualidade técnica o Krona tem de sobra e mostrou no primeiro tempo. Então vamos lá esfriar a moleira... e chuta que é gol.
Vem mais título por aí, boto fé.
NO CHUVEIRINHO - E o nosso JEC velho de guerra. Pois é... velho mas, parafraseando o amigo Gabriel Fronzi, "placar virgem". Ou seja, Joinville não saiu do zero com o Metropolitano em plena Arena pela terceira rodada da Copinha.
Acho que o Tricolor está precisando levar mais a sério a "Copinha", pois ela lhe garantirá o acesso direto a Copa do Brasil caso erga a taça. Do contrário irá depender de terceiros, o que não é naaaada bom.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Falhas de memória?
POR ET BARTHES
Dizem que os mentirosos devem cuidar para ter sempre boa memória. Eis um exemplo onde isso é verdade.
Kennedy Nunes, o candidato oba-oba
É a minha opinião.
Kennedy Nunes é o pior dos cinco candidatos à Prefeitura de Joinville. É mesmo uma candidatura perigosa. E o perigo vem do fato de que ele mente para si mesmo... e acredita no que diz. Não tenho dúvidas em dizer que, caso fosse eleito, ele poderia levar a Prefeitura a um estado de descalabro e ruína nunca vistos.
Kennedy Nunes é um candidato oba-oba. E para que não pensem que faço tal afirmação de ânimo leve,
antes de escrever este texto tive o cuidado de ler um documento chamado “Nossas
Propostas - Agenda de Governo”. Eis a minha conclusão: não há um plano de governo e nem de longe existe algo
parecido com uma proposta credível de um rumo para a cidade. A publicação é apenas uma reunião de banalidades avulsas. Aliás, uma leitura tão sem interesse que sequer o revisor parece ter lido (há erros sobre erros).
BANAL - Querem exemplos dessa banalidade? As suas propostas para a saúde passam, entre outras coisas, por
“investir em reformas, ampliação e equipamentos das unidades de saúde”. E nos
transportes propõe “modernizar os pontos de ônibus, oferecendo melhor
abrigo, mais conforto e informações úteis”. Para o turismo tem a proposta de “apoiar
festas e eventos”. Poxa vida! Como ninguém se lembrou disso antes? Só mesmo uma mente excepcional.
Mas o real
problema parece estar nas promessas sem trambelho vão
surgindo aqui e acolá. Há propostas tão prováveis quanto Deus depositar uns milhõezinhos na minha conta bancária neste momento. Ideias que se forem levadas a efeito poderão arruinar ainda mais a situação da Prefeitura. Vou destacar apenas dois pontos que podem até
seduzir os eleitores mais ingênuos, mas não convencem os que têm pelo menos dois
dedinhos de testa: o preço dos ônibus e os elevados.
DOIS EM UM - É possível baixar
as tarifas do ônibus? Talvez. Só que a grana municipal é como cobertor de pobre:
se cobrir a cabeça, vai descobrir os pés. Ok... se tem um candidato que pode acreditar no milagre da multiplicação é Kennedy Nunes. Mas as pessoas que têm os pés no chão ficam logo a pensar em
engenharias financeiras. Tira daqui, põe lá, tansfere para acolá. E uma coisa é certa: não há almoços grátis e a grana vai ter que sair de algum lugar.
Os elevados são uma solução para a mobilidade? Ora, isso é tratar um câncer com
placebo. E além de não resolver os problemas de curto prazo, ainda desvia a
atenção para as necessárias soluções de fundo. Tenho andando por esta Europa afora e, se a
memória não me trai, não tenho visto a utilização desse tipo de recurso. Parece que as
cidades onde se valoriza a qualidade de vida - cidades feitas para as pessoas - rejeitam soluções como os elevados.
Mas talvez a genialidade de Kennedy Nunes esteja expressa nessa ideia. É dois em um. Porque os viadutos podem ajudar a resolver o problema de moradia. É uma forma de capitalizar essa mania que pobre tem de viver debaixo das pontes. Ou talvez não seja assim tão genial. Afinal, os elevados poderiam se tornar mais um custo para as futuras administrações. Porque a seguir o exemplo das cidades mais modernas, é óbvio que mais dia menos dia os viadutos teriam que ser implodidos.
Mas talvez a genialidade de Kennedy Nunes esteja expressa nessa ideia. É dois em um. Porque os viadutos podem ajudar a resolver o problema de moradia. É uma forma de capitalizar essa mania que pobre tem de viver debaixo das pontes. Ou talvez não seja assim tão genial. Afinal, os elevados poderiam se tornar mais um custo para as futuras administrações. Porque a seguir o exemplo das cidades mais modernas, é óbvio que mais dia menos dia os viadutos teriam que ser implodidos.
QUE EQUIPE? - "Falar é fácil, difícil é fazer". Lembram da letra dessa música? Pois poderia ser a trilha sonora da candidatura de Kennedy Nunes. Há tantas promessas e tudo parece tão fácil. Cá entre nós, leitor e leitora, até parece coisa de quem nunca trabalhou a sério. Não é de
estranhar que os adversários o acusem de “porralouquismo”. Aliás, os eleitores também têm essa percepção, o que explica o fato de que ele não consegue ir além de um certo índice nas pesquisas. A fama de populista e demagogo é o calcanhar de Aquiles do candidato.
Mas vamos pensar numa hipotética vitória de Kennedy Nunes. Qual seria a equipe de governo que ele conseguiria formar? Se vocês acham que isso foi um problema para Carlito Merss, tentem imaginar como será com Kennedy Nunes. Vocês conseguem ver ali algum talento fora do comum? Ah... no meu pior pesadelo a secretaria da Educação seria ocupada por um religioso defensor do criacionismo. E as crianças das escolas municipais seriam proibidas de estudar a teoria evolução. Brincadeirinha. É só um pesadelo.
Mas vamos pensar numa hipotética vitória de Kennedy Nunes. Qual seria a equipe de governo que ele conseguiria formar? Se vocês acham que isso foi um problema para Carlito Merss, tentem imaginar como será com Kennedy Nunes. Vocês conseguem ver ali algum talento fora do comum? Ah... no meu pior pesadelo a secretaria da Educação seria ocupada por um religioso defensor do criacionismo. E as crianças das escolas municipais seriam proibidas de estudar a teoria evolução. Brincadeirinha. É só um pesadelo.
Ah... e não posso deixar de comentar a ideia de que o cidadão será um cliente da Prefeitura. Kennedy Nunes, que é jornalista, parece padecer de limitações semânticas. Ora, se o cidadão for tratado
como cliente, então teremos uma clientela e, por extensão, uma situação de
“clientelismo”. Ei, não é aquele velho sistema em que alguém recebe favores em
troca de apoio político? Ah... esse maldito coronelismo evangélico.
Kennedy Nunes é um apóstolo do oba-oba. Não sabe para onde vai... mas está a
caminho.
P.S.: Aviso aos assessores do Clari, que ficam possessos quando alguém fala do chefe. Leiam a primeira frase do texto.
P.S.: Aviso aos assessores do Clari, que ficam possessos quando alguém fala do chefe. Leiam a primeira frase do texto.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
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