sexta-feira, 25 de maio de 2012

Band promete demitir repórter

POR ET BARTHES
As redes sociais têm a sua importância. A atuação da repórter nesta matéria gerou uma onda de protestos por todo o Brasil, em especial no Facebook e no Twitter. As condenações foram tantas que a Band prometeu demiti-la. Que sirva de exemplo para esses "jornalistas" que se alimentam da desgraça e ignorância alheia. Em tempo: tem gente que concorda com a moça. É o pessoal do "bandido bom é bandido morto". Ou seja, neste caso é "bandido bom é bandido zoado".



CÃO TARADO x VAMPIROCÃO


Os prêmios do Carlito


POR GUILHERME GASSENFERTH

Sei que este texto vai gerar bastante polêmica... mas acho importante escrevê-lo. É para ajudar a reparar um pouco uma injustiça.

Estou longe de considerar a gestão Carlito Merss como boa. Talvez porque eu seja exigente com quem se diz habilitado para bem governar e na hora H não mostra a que veio. Ele não foi  competente na hora de conseguir maioria na Câmara – quem consegue fazer um bom governo tendo o Legislativo contra? Cercou-se de gente boa mas também de gente ruim. Faltou traquejo para saber tocar a máquina. E tem uma comunicação muito falha, tanto é que mesmo sendo o melhor prefeito dos últimos 15 anos amarga posições desconfortáveis em pesquisas. Provavelmente eu não teria feito melhor que ele – mas eu não me candidatei.

No entanto, considero o Carlito vítima de uma injustiça. Para mim, parece que ele foi alvo de um complô bem organizado por alguns ex-ocupantes da Hermann Lepper, 10, articulado com vários setores da mídia e da política. O ditado que se ouve pelas ruas de que “Carlito nem pra síndico” é tremendamente injusto com ele. Sabemos que há muitos radialistas e “jornalistas” vendidos para políticos joinvilenses, o que torna difícil para alguém que queira fazer com honestidade conseguir sobressair-se. Por isso, resolvi mostrar que a situação não é assim tão ruim. Tanto é que o governo do Carlito ganhou diversos prêmios, sobre os quais falo a seguir.

O primeiro prêmio é prata da casa: Municípios Que Fazem Render Mais, uma iniciativa da ACIJ, mas em parceria com federações de associações comerciais e industriais de SC, PR e RS, além de certificação pela FGV. Este prêmio identificou e reconheceu municípios que foram destaque em 
quesitos como crescimento e uso dos recursos públicos.

Em 2011, o Carlito recebeu o prêmio Prefeito Empreendedor, do SEBRAE/SC, graças às ações desenvolvidas em prol do surgimento e desenvolvimento de micro e pequenas empresas.

A educação foi palco de vários reconhecimentos: Prêmio nacional de Gestão da Educação Infantil (CEI Raio de Sol), Prêmio de Gestor Eficiente da Merenda Escolar (única premiada na categoria Grandes Cidades e Capitais), além das excelentes notas no IDEB. Escolas de Joinville ficaram em primeiro lugar na faixa de cidades entre 400 e 600 mil habitantes, deixando municípios como Londrina e Ribeirão Preto para trás. Em SC, que reconhecidamente possui escolas reconhecidamente de qualidade, seis escolas de Joinville figuravam entre as 10 melhor colocadas. E 14 dentre as 23 melhores escolas do Estado.

Além de prêmios, há realizações. Falando na educação, a notícia quentinha (de ontem) é que o turno intermediário FINALMENTE foi erradicado! A partir de segunda-feira, acaba o famigerado horário que nem LHS nem Tebaldi conseguiram acabar.

Ninguém pode tirar do Carlito o mérito de ter executado as obras (encaminhadas pela gestão anterior, é verdade) do esgoto, o que fez Joinville sair dos incômodos e vergonhosos 14% de esgoto tratado. A atual gestão executou 130km de esgoto, cerca de 25x mais em relação ao governo que antecedeu Carlito.

Foi no governo Carlito que começou o Orçamento Participativo – embora tenha sido descontinuado, eles tiveram a coragem de tentar!

A Expoville está sendo privatizada – o que deverá contribuir muito para a economia e o turismo de eventos de Joinville. Após décadas sem reformas, a Casa da Cultura está sendo bem encaminhada, além da reforma feita no Mercado Municipal (que ficou lindo). E já foram 30 praças e espaços de lazer, a maior parte nos bairros.  E o Carlito deixa à cidade o legado de seu primeiro grande espaço de lazer público, o Parque da Cidade. Não é o ideal, mas no espaço onde foi feito ficou muito bom – já passeei várias vezes por lá.

Esta gestão parece preocupar-se com a qualidade de suas obras. O zelo pode ser visto no asfalto que foi feito nas ruas Aubé, Nove de Março e JK. Aliás, como ficou linda a JK. Eu fui um que criticou mas deu a mão à palmatória após ver o resultado final. Aposto que as obras que o Carlito iniciou e executou não estarão cheias de infiltração e problemas como era o praxe operacional de gestões felizmente passadas.

Foi feita importante obra de drenagem, além da limpeza de valas e rios que fez com que as enchentes em 2010 e 2011 não fossem tão graves. Carlito conseguiu ainda construir e recuperar várias pontes na área rural.

Cito apenas algumas das realizações do governo atual, sem a pretensão de esgotá-las.

Por fim, peço que façam um exercício: se vocês fossem donos de uma empresa e precisassem contratar um gerente, tendo apenas duas opções: um honesto mas que nada sabe de gestão, o outro desonesto e capaz de gerir bem. Quem você escolheria? Sei que é triste a sina que o eleitor joinvilense se encontra, mas o meu voto vai pro primeiro candidato a gerente. Não sabe fazer ainda, mas é honesto.

Penso que o Carlito é como o primeiro gerente. Mesmo que ele não tenha feito uma boa gestão, é preferível optar por alguém honesto mas que está aprendendo do que um tipo malufista que sabidamente rouba mas faz um pouco mais – porém com menos qualidade.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Crocs versus mico

POR ET BARTHES
O que você faria se o seu filho fosse viciado em crocs? Tudo, menos dar uma entrevista para a televisão, claro.





As promessas de campanha e os charlatães


POR JORDI CASTAN


A vida dos políticos é feita de promessas, a maioria sem cumprir. Aqui em Joinville as promessas por cumprir são mais e maiores que as cumpridas e elas formam parte da nossa história desde a época colonial, quando os primeiros colonizadores encontraram nestas terras uma realidade bem diferente da oferecida pelos marqueteiros da Companhia Colonizadora de Hamburgo.

Esta prática não é nova, mas ultimamente tem aumentado de forma vertiginosa. Por citar alguns exemplos recentes. Na "despoluição" do Cachoeira, primeiro foram os R$ 80 milhões que permitiriam a recuperação do rio. Depois o dinheiro nunca apareceu, o rio continuou sujo e ninguém mais lembrou dos milhões.


Na gestão Lula foi apresentado o projeto da construção de um pólder, como resultado da construção de um dique entre a ilha dos Espinheiros e o Morro do Amaral, a proposta que nos converteria na Holanda do Sul. Também caiu no esquecimento.


Depois a promessa foi a instalação do Flot-flux, uma das joias da coroa da gestão do prefeito e engenheiro sanitarista Marco Tebaldi. Foi até instalada uma unidade didática na própria praça Dario Salles. O resultado parecia mais com a feira de ciências do Bom Jesus que com uma alternativa concreta e viável. Até chegou a ser construída uma unidade, que hoje só serve para acumular detritos e lixo que o rio traz.


A construção de uma hidrovia entre São Francisco do Sul e Joinville permitiria oferecer uma nova alternativa de transporte para atender a crescente demanda das duas metrópoles do Norte do Estado. Nunca foi uma realidade econômica viável, apesar do investimento feito a fundo perdido para a dragagem e sinalização da hidrovia com recursos públicos.


Sem precisar remontar à época em que os sambaquianos ocupavam estas costas o projeto da Beira mangue. É outra promessa esquecida. O projeto do teleférico que permitiria o transporte rápido de passageiros entre o Bairro Boa Vista e o Centreventos, se une ao projeto de um túnel por baixo do morro do Boa Vista. Poderíamos citar dezenas de promessas nunca concretizadas e que caem no esquecimento rapidamente, não sem antes haver contribuído para a eleição de um ou outro charlatão.


As promessas da última campanha ainda estão frescas na mente da maioria dos eleitores e foram oportunamente registradas pela imprensa no chamado promessômetro. Uma coleção de promessas que devem repetir-se novamente nos próximos meses e que servirão para iludir um que outro incauto. O ideal seria que o eleitor fique mais esperto e deixe de acreditar nestes discursos e nestas promessas para boi dormir.