Para muitas pessoas a chuva é sempre sinal de problemas. Mas para outras uma enchente pode ser a oportunidade de experimentar algo completamente novo. É o que mostra este filme: há pessoas que mostram criatividade até baixo de chuva.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Uma alternativa para Joinville?
Para muitas pessoas a chuva é sempre sinal de problemas. Mas para outras uma enchente pode ser a oportunidade de experimentar algo completamente novo. É o que mostra este filme: há pessoas que mostram criatividade até baixo de chuva.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Aumento pode? (lá no P.S.)

POR FELIPE SILVEIRA
Ontem acompanhei o show de horror, digo, a última sessão da Câmara de Vereadores. Pra não dizer que só falei mal, um elogio: foi hilário. Ok, isso não é novidade, todo mundo diz. Mas quero destacar um ponto, quando o Bisoni disse que o Bento gosta de aparecer.
Lá pelas tantas, na discussão sobre a criação do Fundo de Proteção Civil, o vereador disse que a Prefeitura deveria indenizar as famílias construíram terrenos em loteamentos permitidos pela Prefeitura. Aí o Bento, líder do governo, ficou puto e pediu a palavra. A revolta se devia ao fato de o Bisoni fazer parte da gestões PMDB-PSDB, que, segundo ele, teriam aprovados inúmeros lotes em condição de alagamento. Assim, o Bisoni não teria moral para sugerir algo desse tipo (e eu, particularmente, acho que não tem o menor cabimento mesmo).
Na volta da fala do Bisoni, ele solta essa: "O Bento gosta de aparecer, mas só quando tem gente. Vem até de vermelho pra aparecer". Depois disso só dava pra ouvir o Bento reclamando, mesmo com o microfone fechado, da fala do Bisoni. Sob protestos Bisoni justificava. “É brincadeira, é brincadeira. Mas é verdade”.
Enfim, vocês tinham que ter visto. É uma pérola atrás da outra.
No entanto, o que eu quero dizer com isso, é que o que deixa a desejar na Câmara é a falta de qualidade dos nossos vereadores. É um absurdo, gente, que certas figuras sejam eleitas. O Bisoni, coitado, já deu o que tinha que dar. Ele é uma figura carismática, engraçada, mas isso não pode garantir uma eleição, muito menos as quatro que ele tem.
A Câmara é um lugar para o debate de ideias que resultem em ações para melhorar a vida do cidadão e a cidade. Hoje ela é um festival de remendos, no qual cada um puxa uma sardinha para o seu lado. É difícil encontrar um argumento que preste sobre qualquer discussão que se tenha nessa casa.
No entanto, essa discussão é fundamental para a democracia e ela vai acontecer. Ela só acontece nesse nível por causa das nossas escolhas tortas, por causa do nosso descrédito no sistema democrático (se fosse for anarquista, posição que respeito e admiro, o descrédito tem razão de ser).
Esse descrédito que só aumenta com a ideia “de que político é tudo vagabundo mesmo”, com a ideia de que ter menos vereador é melhor do que mais, com a ideia que política não vale a pena, e, principalmente, que as discussões não devem “partir para o campo ideológico”.
Enfim, fica o meu apelo para que elevemos a qualidade da Câmara da próxima eleição, para votarmos em gente inteligente, que debate, que tem idéias, que tem ideologia, que quer o melhor não só para a cidade, mas para as pessoas.
P.S.: Ontem, aos 45 minutos do segundo tempo, na última sessão ordinária do ano, os vereadores aumentaram o próprio salário. Quer dizer que não pode aumentar o gasto com mais vereadores, mas aumento de salário pode?
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Quer protestar? Tire a roupa...
POR ET BARTHES
Sempre que há um protesto do movimento feminista ucraniano Femen, uma coisa é certa: vamos ter seios à mostra. Há alguns dias as moças foram até Moscou para protestar contra os resultados das eleições na Rússia, que elegeram Putin e levantaram muitas questões da oposição. E como lá por aquelas bandas está um frio danado, os barbados da polícia trataram logo de cobrir as moças... que espernearam.
Arborização urbana ou comédia de erros?
No caso de Joinville, em algumas ruas a fiação elétrica, que é aérea, está em um ou outro lado e é preciso prestar atenção. Os técnicos municipais determinaram que, no lado que não tem fiação elétrica, se plantem árvores maiores e no lado com fiação elétrica se opte por árvores menores. Parece simples.
A prefeitura escolheu uma lista de árvores adequadas para arborização urbana e se estabeleceu que devem ser nativas. Definido, árvores de porte maior de um lado e as de porte menor do outro, aonde tem fiação elétrica, que é facilmente visível, até porque há postes de concreto que ajudam a identificar qual é cada lado.
Então vamos lá. Na avenida Marques de Olinda a prefeitura optou por plantar Canelinha e Magnólia Amarela, árvores de porte, de um lado, e Murta, que é um arbusto de pequeno porte, no outro.
Aparentemente tudo resolvido? Não. Tanto a Magnolia Amarela (Michelia campacha) como a Murta (Murraya paniculata) são plantas exóticas. Originárias da Ásia, vizinhas das figueiras da Beira-Rio, pelo que não é difícil imaginar que no futuro próximo grupos de puristas proponham também o seu corte e a sua troca por outras árvores nativas. É este o problema mais grave? Claro que não. Os vizinhos estão esperando que a Celesc venha trocar os postes e a fiação de lado, porque as árvores de porte maior foram plantadas em baixo da fiação e as menores no outro lado da rua. Como os técnicos da prefeitura não cometem erros, ou tem dificuldade em reconhecê-los quando esta eventualidade acontece, devem ser os da Celesc os que erraram ao colocar a fiação do lado errado faz uns quinze anos.
Faz muito bem a prefeitura em se sentir injustamente criticada, porque nesta administração não se fazem as coisas como eram feitas no passado. Agora são bem feitas. A população que é excessivamente critica e exige uma perfeição inatingível
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Não pagou bilhete?
POR ET BARTHES
Numa viagem de trem na Escócia, um dos passageiros optou por viajar sem pagar. Ao ser identificado, alega que já pagou e mostra um bilhete correspondente a outro trecho percorrido. A resposta é rápida e dura “off” (fora!). Inicia-se uma discussão e o fiscal se mantém firme na posição: “fora do trem!”.
Um dos passageiros, revoltado com o fato de que alguém viaje sem pagar, quando ele e todos os demais pagaram pela viagem, se levanta e “convence” o passageiro a descer, para que o trem possa seguir a sua viagem.
O que chama a atenção é o que acontece quando o passageiro que tomou a iniciativa de ajudar a resolver a situação volta ao seu lugar.