sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O boom do revolucionário

POR ET BARTHES

Dizer que Steve Jobs era um revolucionário é chover no molhado. Mas a compilação feita pelo autor deste vÍdeo prova que, além de revolucionário, o homem também parecia estar sempre pronto a explodir as ideias mais velhas. Não restam dúvidas. Ser revolucionário é mandar muitas coisas pelo ar. Boom!

Ninguém é perfeito. Nem Steve Jobs

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO


Vou aproveitar este relativo silêncio – entre os lamentos pela morte de Steve Jobs e a sua mais que provável canonização – para comentar um tema que sumiu da agenda midiática nos últimos dias. Aliás, é mesmo como se o assunto nunca tivesse existido.

O leitor e a leitora mais antenados devem estar lembrados das notícias de que os iPhones e iPads da Apple eram fabricados na China por trabalhadores tratados em condições sub-humanas. Ok... eram funcionários da Foxconn, um dos principais fornecedores da Apple. Mas, ainda assim, ligados à Apple.

Isso levanta uma questão. Steve Jobs era o CEO da Apple. Se sabia da exploração, então era conivente. Se não sabia, então era… Mas o que se pretende discutir aqui é uma ideia simples: ninguém é perfeito. Nem Steve Jobs, nem Madre Teresa de Calcutá, nem João Paulo 2º.
Aliás, é compreensível que na sociedade de hipeconsumo ocidental a morte do CEO de uma empresa cause quase tanta comoção como, por exemplo, a morte do Papa João Paulo 2º. O consumo (de gadgets) é a religião, por mais surrada que seja esta frase.

Ah… e não vamos esquecer que o pessoal mais ligado ao setor já começa a dizer que a Apple poderá se tornar uma nova Microsoft, a tão odiada Microsoft. Ou seja, monopolista. As constantes brigas na justiça com outras marcas não é obra do acaso. E quem duvida pode pesquisar na internet. Há uma enxurrada de textos a prever a Apple como monopolista.

Sei que é um risco questionar santidades – e Steve Jobs alcançou esse estatuto nos últimos dias – e imagino que muita gente vá ficar com o desejo de atirar uma maçã à cabeça. Mas não resisto a dizer que o processo de canonização talvez venha a revelar que, apesar de gênio, ele não era perfeito. Como qualquer um de nós.

Pelos motivos que apresento neste texto e pelos da Maria Elisa.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

As cenas são chocantes. Só veja se não for impressionável

ET BARTHES

Se você não tem estômago, é melhor não ver estas imagens. Na China, uma menina de dois anos anda meio perdida numa rua e é atropelada. Fica no chão, com as pernas a sangrar e as algumas pessoas passam sem prestar qualquer socorro. Ao ponto de ele ser atropelada uma segunda vez. Um documento vivo sobre uma certa moral social chinesa. Para quem tem alguma decência, a indiferença dessas pessoas só inspira asco.

ATUALIZAÇÃO: os jornais de hoje, dia 21, noticiam a morte da menina, que estava em morte cerebral.

A mulher do Cesar



Por JORDI CASTAN

Fico cada vez mais preocupado com o que vejo. Depois que a imagem de pureza virginal do início, o governo Carlito caiu de vez situações que, se antes poderiam parecer só estranhas, agora começam a parecer suspeitas.

Não é segredo. As mudanças de zoneamento e as autorizações para construir em determinados locais tem permitido o enriquecimento fácil e por vezes vertiginoso, de nomes conhecidos da nossa sociedade. A criação do Conselho da Cidade tem, entre outros objetivos, o de permitir uma gestão mais democrática da cidade, além de estimular um maior protagonismo da sociedade na definição do seu futuro. Críticas à transparência, representatividade, paridade e forma de condução do Conselho da Cidade tem sido frequentes. Mais antes do que recentemente, é verdade.  Do Conselho da Cidade e dos seus membros, devemos esperar, como da mulher do Cesar, não só que sejam e hajam com honestidade, mas também que pareçam honestos.  

Os últimos acontecimentos municipais põem em duvida a honorabilidade de dois membros titulares do poder público no Conselho da Cidade. As acusações são de vender, intermediar, pressionar funcionários ou desconsiderar recomendações avalizadas para obter beneficio. Não é ainda evidente se um beneficio auferido a título pessoal ou se também houve benefício para algum partido político ou outros ocupantes de cargos públicos. A pergunta ecoa cada vez com maior intensidade: o prefeito sabia? Será que existem outras relações promíscuas?.

 A nova Lei de Ordenamento territorial foi discutida e aprovada pelo Conselho da Cidade. Todo o processo de discussão da lei foi pautado pela pressa e prazos exíguos, resultado de um planejamento e de um cronograma inadequado. Isso obrigou as Câmaras Técnicas a analisar temas complexos com pouco tempo e, em prol do cumprimento dos prazos legais, se criou uma forte pressão para aprovar a proposta que deverá ser encaminhada proximamente à Câmara de Vereadores. A lei aprovada pelo Conselho muda sensivelmente gabaritos, adensamento e os usos permitidos em praticamente toda a cidade, concedendo uma "licença" para que as regras atuais mudem.

Dos sete representantes do poder público, dois se encontram sob suspeita de ter vendido ou trocado favores para conceder licenças de construção em desacordo com a legislação atual. Dois representantes de sete representam significativos 30% dos votos do poder público no Conselho. Se considerarmos que é imprescindível a existência do corruptor para que a corrupção se concretize, há uma possibilidade muito elevada que os próprios corruptores estejam adequadamente representados nos outros 70% que formam o Conselho da Cidade,  é evidente que a mulher de Cesar não parece mais tão honesta. É provável, inclusive, que a mulher do Cesar nem seja honesta.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Portal Terra lembra que Taíza ainda não voltou para casa



O Portal Terra publica hoje um dossier de pessoas desaparecidas, com o título “Eles nunca voltaram para casa”. E entre essas pessoas está Taíza Thomsen, a ex-miss Joinville, que não é vista desde 2006. A matéria recapitula algumas informações, ainda que pouco precisas, sobre a joinvilense. Diz que já teria vivido na Inglaterra, depois mudado para a Bélgica ou até mesmo para a Escócia. Permanece o mistério.
O Terra fala também de uma liminar que impede a imprensa de fazer associações de Taíza Thomsen ao nomes de pessoas da cidade. E como parece ser proibido dizer em público o que todo mundo já ouviu falar em privado, fica aqui o endereço da matéria, caso queira ler a versão completa do dossier. Há outros casos famosos.

http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/desaparecidos/