POR SANDRO SCHMIDT
terça-feira, 6 de março de 2012
Mercedes lança carro "invisível"
Há ideias tão boas que merecem publicidade grátis. É o caso da Mercedes, que está lançando a tecnologia F-CELL hydrogen fuel cell, que não produz emissões. O conceito da campanha de lançamento é que, pela sua tecnologia extremamente limpa, o carro fica invisível para o ambiente. E para mostrar o conceito, os criadores da campanha cobriram um carro com leds, de forma a ele parecer mesmo invisível. Mas, como diz o velho chavão, as imagens valem por mil palavras. Veja o resultado aqui.
O trote imbecil dos UniversiOtários
POR CHARLES HENRIQUE
Na semana passada os jornais e as redes sociais publicaram várias fotos de ruas e canteiros próximos ao Campus Universitário do Bom Retiro. Tudo seria normal se não fosse um detalhe: a grande sujeira acumulada após a noitada de trotes universitários. Garrafas, alimentos, roupas sujas e uma quantidade infindável de lixo apareceram como prova da imbecilidade do ser humano.
Antes de discutirmos mais sobre este ato, retirei algumas informações que constam na internet sobre o trote, a fim de introduzir o leitor ao tema:
A palavra "trote" possui correspondentes em vários idiomas, como trote (espanhol), trotto (italiano), trot(francês), trot (inglês) e trotten (alemão). Em todos estes idiomas, e também em português, o termo se refere a uma certa forma de se movimentar dos cavalos, uma andadura que se situa entre o passo (mais lento) e o galope (mais rápido). Todavia, deve ser lembrado que o trote não é uma andadura normal e habitual do cavalo, mas algo que deve ser ensinado a ele (muitas vezes à base de chicotadas e esporadas). Da mesma forma, o calouro é encarado pelo veterano como algo (mais que um animal, mas menos que um ser humano) que deve ser domesticado pelo emprego de práticas humilhantes e vexatórias; em suma, o calouro deve "aprender a trotar". (Wikipédia)
“s.m. Andadura natural das cavalgaduras, entre o passo ordinário e o galope.
Prova, brincadeira a que, nas escolas e universidades, os veteranos submetem os calouros.
Zombaria, intriga, gracejos feitos por mascarados durante o carnaval, ou, em qualquer dia, por pessoa que, pelo telefone, se faz passar por outra, ou não diz seu nome.” (www.dicio.com.br)
O ato de trotar é o sentimento mais cruel do ser humano de se sentir superior ao outro, utilizando-se da humilhação para conseguir tal desejo. A alteridade não existe neste caso, dando lugar à opressão tão grave quanto foi a da ditadura militar. Com ameaças, provocações e violência (verbal ou física) o calouro sente-se na obrigação de participar, evitando assim o assédio moral que sofreria caso não participasse.
(foto do facebook de Jenifer Bonikoski Batista, em frente ao Campus Universitário)
Há iniciativas de trote solidário, onde os calouros participam de gincanas beneficentes. Esse é o modelo que poderia ser seguido, pois dá ao recém-chegado na Universidade a noção de que a busca pelo conhecimento trará benefícios sociais com a profissão que irá exercer . Entretanto, há quem defenda o trote violento, para “enturmar” as diferentes classes e também para dar um “choque de realidade” em quem pensa que está “abafando” só por ter entrado num ensino superior. Acontece que o praticante deste imbecil trote só quer descontar as suas aflições ou falta de visão naquele que está entrando, transferindo-as para o outro, livrando-se do sentimento de culpa. Cabem aos nossos legisladores a criação de uma lei que puna este tipo de agressão.
O respeito, o acolhimento e a saudável relação com os outros seres humanos estão cada vez mais raros hoje em dia, principalmente se analisarmos as novas gerações que assumem os bancos das universidades brasileiras (sejam elas públicas ou privadas) e praticam esta violência. Otários!
segunda-feira, 5 de março de 2012
É das cheinhas que eles gostam mais?
POR ET BARTHES
É das mulheres reais que os homens gostam mais? Talvez.
Mas essa parece não ser uma questão para Carla Manso, a jornalista e
modelo que ganhou o concurso Miss Plus Size Mulheres Reais (na primeira edição
brasileira, em novembro passado). A moça - que representa a mulher comum brasileira - aceitou fazer um ensaio fotográfico
para mostrar que as mais cheinhas também são sensuais. Depois de ver este filme com uma seleção das imagens, alguém ainda duvida?
Não vote em religiosos
POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Hoje o texto é propositadamente panfletário. Vou aproveitar o Chuva
Ácida para lançar a minha campanha pessoal para as eleições deste ano: não vote
em candidatos religiosos. Ok... em democracia cada pessoa escolhe em que vai
votar, mas vou usar este espaço para um pouco de proselitismo. Porque se
depender do meu esforço, não vamos ter nenhum religioso eleito, nem para
síndico de prédio.
E antes de continuar a expor o meu raciocínio, deixo clara a minha
posição: nada tenho contra as pessoas que seguem uma religião. Para mim cada um
come o que gosta. Mas lugar de religioso é na igreja. Tudo bem se o cara quiser
entrar para a política. Mas que o faça como cidadão e não como crente.
Misturar política com religião é o inferno da democracia.
Havemos de convir que o estado laico está em risco no Brasil. O país
está a se transformar numa espécie de cripto-teocracia, onde esses
fundamentalistas sem turbante adquiriram um poder desmesurado. A própria presidente
Dilma Roussef parece estar refém dessa maralha no que toca a tomar decisões que
apontam para o avanço civilizacional.
A questão é séria. Esses tipos estão a empurrar o país para o
atraso. O resultado é nefasto, tanto no
plano cultural como nas questões do cotidiano. Do ponto de vista da cultura,
eles tentam levar o país para uma espécie de terceiro mundo mental. No plano
prático, há religiosos que usam a política para se darem bem. Tem neguinho a
levar vida de marajá (ah... os marajás usam turbante) e a viver um autêntico
deboche democrático.
Tem religioso hipócrita que faz da política a escada para o arrivismo
pessoal. São tantos que a expressão "religioso hipócrita" já começa
a parecer pleonasmo. É gente que se aproveita da boa fé dos outros em
benefício próprio. Aliás, nunca a ideia de rebanho pareceu tão clara. Os fieis
dessas seitas (porque não passam disso) formam um rebanho aprisionado numa espécie
de curral eleitoral, onde o voto de cabresto é a regra.
Para mim, que sou ateu, a existência desse tipo de religioso é a prova
de que deus não existe. Porque se existisse já tinha disparado uns raios para
cima deles.
É hora de acabar com essa canalhada religiosa que tomou conta da
política. Não dê o seu voto para esses caras.
domingo, 4 de março de 2012
Fast food sensual?
POR
ET BARTHES
Que
McDonald’s que nada. É a fast food da Carl’s Jr. and Hardee’s que está na boca
do povo. E não é para menos. Para o lançamento do seu sanduíche mais picante, a
rede decidiu usar um filme que faz o ato de comer um “x” parecer algo cheio de
sensualidade. Quem come o novo Southwest Patty Melt começa logo a suar. Exagero
ou não, o certo é que a modelo Kate Upton encarnou bem o papel e produziu
momentos de muita sensualidade.
Schützler e a mística vencedora do JEC
POR TORCEDOR DO JEC
Justíssima. É a palavra que melhor define a entrega da medalha Princesa Dona Francisca a Waldomiro Schützler, primeiro presidente do JEC e um homem que tem uma trajetória esportiva marcada pelas vitórias. Os longos anos em que ele esteve à frente dos destinos do clube foram tempos de muitas alegrias para os torcedores tricolores. O balanço desse período permite dizer que houve muito mais acertos do que erros.
Sem cair na tentação de elaborar teses sociológicas, o fato é que nesses tempos a própria cidade, inspirada pelas conquistas do time, vivia um astral mais elevado. As sucessivas vitórias serviam para aumentar a auto-estima dos joinvilenses. E foi nesse período que se construiu a imagem de uma equipe destinada a ser campeã.
Não há dúvidas de que o torcedor do JEC é um dos mais aguerridos e apaixonados pelo seu clube. E é indiscutível que a paixão dos torcedores de hoje tem as suas raízes nesses tempos em que o Joinville, sob o comando de Waldomiro Schützler, era um autêntico rolo compressor em Santa Catarina, época em que construiu uma mística vencedora.
Que outro time pode se orgulhar de ganhar oito campeonatos seguidos, como fez o JEC entre 1978 e 1985? Se era raro naqueles tempos, quase impossível nas condições atuais. Aliás, Waldomiro Schützler foi um vitorioso também no plano semântico. Porque enquanto esteve à frente do clube, os joinvilenses tiveram que aprender a pronunciar palavras novas, como pentacampeão, hexacampeão, heptacampeão ou octacampeão.
Os torcedores que tiveram o privilégio de ver os times desses tempos sabiam que uma ida ao Ernestão era garantia de um futebol eficiente, bonito e guerreiro. E não importava o nome do adversário, porque muitos times grandes do futebol brasileiro sucumbiram aos pés dos craques do JEC. E em muitos jogos memoráveis o time produziu verdadeiros recitais de futebol.
Naqueles tempos, o JEC era um time que mandava nos jogos em casa, mas quando saía por esse Brasil afora, nos campeonatos brasileiros, sempre foi respeitado. E não importava se o adversário era o Flamengo do Rio ou o Treze da Paraíba. O JEC entrava em campo com a obrigação de vencer os times pequenos e a determinação de aprontar para cima dos times grandes.
Nenhum adversário podia achar que um jogo com o JEC era fácil. Porque o time, que teve muitos craques ao longo desse tempo, impunha respeito. E por falar em craques, está aí um dos maiores méritos de Waldomiro Schützler e da sua equipe diretiva. Sempre que saía um jogador do time, na maioria das vezes vendido para times de maior expressão, o substituto que vinha era quase sempre à altura.
Havia a tal mística ganhadora. Mesmo que houvesse dúvidas sobre o talento do novo jogador, quando chegava ao JEC ele crescia e começava a se impor. Quem vestia a camisa tricolor sabia da importância de jogar num clube vencedor. Aliás, o central Leandro, que não era um craque, certa uma vez definiu a coisa. “Para jogar no JEC tem que ser assim: treino é jogo e jogo é guerra”. Duro, mas eficaz.
Houve muitos times de qualidade ao longo dos anos em que o JEC era comandado por Schützler. A equipe octampeã, por exemplo, é lembrada como uma dos mais completas - em talento, técnica e garra - de toda a história tricolor: Válter, Alfinete, Léo, Leandro, Jacenir, Ricardo, Nardela, João Carlos Maringá, Geraldo Pereira, Wagner Oliveira e Paulo Egídio. Jogadores que esbanjavam talento.
O tempo em que Waldomiro Schützler esteve à frente do clube também teve outros nomes em destaque. Wagner Bacharel, Fontan, Moreno, Zé Carlos Paulista, Jorge Luiz Carneiro, Galvão, Bosse, Valdo, Edinho, Pingo. Enfim, a galeria de grandes jogadores é extensa e alguns nomes podem ter sido esquecidos.
Por tudo isso - e outras razões que não importa discutir aqui - a homenagem a Waldomiro Schützler é mais do que merecida. Afinal, importa lembrar que quando esteve à frente do time, em especial até ao octacampeonato, o seu nome era uma referência para além do plano esportivo. Para os joinvilenses, Schützler tinha mais autoridade moral para representar a cidade do que muitos políticos.
sábado, 3 de março de 2012
Que mancada, seu Zé Serra...
POR ET BARTHES
Peraí, que essa eu não entendi. Então o nosso caro José Serra - eterno candidato a tudo o que aparecer - não sabe o nome do país em que vive? Numa entrevista ao jornalista Boris Casoy, o homem disse que somos os "Estados Unidos do Brasil". Traveling in the mayonnaise, Mr. Serra. Chato mesmo foi ser corrigido no ar por Boris (Gari) Casoy, que emendou a gafe e explicou que somos uma República Federativa do Brasil. Serra, com ar incrédulo, ainda pergunta: mudou? Micão...
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