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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Mudar tudo para que nada mude

POR JORDI CASTAN


Mudar tudo para que nada mude.

Aproxima-se o final do ano. Encerra o primeiro ano da gestão do prefeito Udo Dohler e a cada dia que passa é mais difícil identificar diferenças com gestões anteriores. Claro que um observador atento poderá facilmente provar que o discurso é distinto, que a imagem construida pelos marqueteiros e a assessoria é outra. Mas quanto mais avança, mais fica parecida com todas as gestões anteriores, menos aquela que deveria ter servido de modelo e referência, a do empresário Wittich Freitag. Mas essa é outra historia.

Inaugurado o pomposo trinário formado pelas Ruas Timbó, Max Colina e XV. O prefeito anuncia depois de uma caminhada de poucas quadras pela Rua Timbó que serão feitas obras de melhoria na maioria das ruas que cortam a Rua Timbó. Para o contribuinte fica a duvida. Foi inaugurado incompleto? Faltou concluir? Como o prefeito informou que as novas obras serão custeadas com os recursos que “sobraram” do orçamento da Rua Timbó, a dúvida do contribuinte aumentaP porque fica difícil entender como pode ter sobrado dinheiro numa obra que se alastrou mais que a construção das catedrais góticas da Europa medieval, e que parou várias vezes por falta de recursos.
 
A impressão é a de que para não atrasar mais a obra do trinário a obra foi entregue incompleta e agora as obras que faltam estão sendo apresentadas como “melhorias”. Em tempo, o número de acidentes nas ruas do trinário mereceria atenção especial da imprensa e ação imediata dos órgãos de planejamento e de trânsito do município. Se foi o IPPUJ foi que planejou e o ITTRAN que é responsável pelo trânsito, é provável que para os seus responsáveis tudo tenha sido executado a perfeição e não haja nada para melhorar. As oficinas mecânicas, as empresas de guincho e as companhias de seguro e principalmente os moradores da região podem ter opinião diferente.



Em tempo, é difícil entender por que em lugar de construir uma ciclovia decente, o projeto previu três ciclofaixas incompletas, que em alguns trechos concorrem com os ônibus, em outros simplesmente desaparecem para voltar a aparecer alguns metros mais adiante e continuam sem oferecer a segurança que os ciclistas precisam. Mas tentar entender a lógica das ciclofaixas em Joinville só é possível se analisado desde a perspectiva de que a quantidade de quilômetros prevalece sobre a qualidade do traçado e a segurança para os ciclistas.