POR GUILHERME DOS SANTOS*
Tomo como base o movimento feito em prol da Rua Bananal. Com ou sem efeito, muitas pessoas ficaram sabendo dos intrigantes números e irão continuar cobrando a solução, nem que só por rede social. Expor as feridas, além destas que eles mesmo abriram, é uma bela forma de protesto inteligente.
Proponho uma manifestação pensando no bem da cidade. Sim, até o momento o esforçado-incompreendido-prefeito precisou de um empurrão, seja de onde for, pra fazer qualquer coisa. Não vem ao caso o fato da competência ou merecimento. Creio que sobram notícias na mídia sobre estes questionamentos. Pasmem, até a igreja teve que intervir.
Então proponho o seguinte: ao invés de iluminação demais no Centro, que tal informar ao preocupado-prefeito-perdido aonde não tem iluminação, tal qual um “OP iluminado”? Sim, ele deve ter o “time” dele para analisar isso, mas vai que estão ocupados demais com outros assuntos, envolvendo projetos outubrísticos?
Por exemplo: eu faço o caminho entre Rodovia do Arroz e o Eixo Industrial (norte) todos o dias, de manhã e de noite. Sim, creio que a responsabilidade por este trecho não seja da Prefeitura. Mas se ele quer tanto ver ruas iluminadas, para o bem dos munícipes, que tal ajudar nessa, que tem um grande movimento e, na ligação com o bairro Vila Nova, não tem iluminação por boa parte do caminho? Além disso, com os prédios do "Minha Casa, Minha Vida" que vão inaugurar em breve, esta opção de trajeto ajuda muito a desafogar o trânsito, que por sinal é mais uma reivindicação desta amorosa gestão. Esta mudança traria benefícios para mim e para várias outras pessoas, independente do partido ou visão política. Essa seria uma grande prova que o cursinho teve aproveitamento.
Acredito que muitos anônimos conhecem mais tantas áreas nessa mesma situação. Fica a ideia, que pudéssemos trazer nos comentários mais indicações de lugares que realmente precisam de iluminação; talvez até esta mesma, "antiga", que foi tirada das atuais "ruas-pinheirinho".
Penso que isso poderia se tornar um movimento, tirando do prefeito a oportunidade de mais esse discurso de perseguição ou “não sei, não vi”. Estamos reclamando e oferecendo soluções, ainda falta algo além de competência?
PS.: Aos senhores anônimos curiosos, não tenho pretensão a nenhum cargo em eleição e a minha formação me dá a possibilidade de ao menos fazer sugestões.
PS2.: Fui funcionário público por quase 4 anos e vi muita coisa que a "vontade de cima" é capaz de fazer.
*Guilherme dos Santos, Analista de Sistemas, 23 anos; pensador por opção, crítico por obrigação.