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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Uma casa de loucos













 POR JORDI CASTAN
O Chuva Ácida por dentro é o mais parecido que eu conheço com uma casa de loucos. Loucos divertidos, mas loucos. Loucos de amarrar. E não estou a falar só dos meus companheiros de blog, aos que a Gabriela me ensinou a chamar carinhosamente de “molhados”, porque quem está na chuva é para se molhar. Os loucos mais loucos são os anônimos. É verdade que sem eles o blog não teria tanta graça. É verdade que são parte indissociável desta empreitada divertida que muitas vezes duvidei que chegasse a este ponto. Juntar gentes tão diversas, com pontos de vista e opiniões muitas vezes antagônicas, só é possível desde o respeito e a tolerância, algo que não é muito comum e faz cada dia mais falta.

Escrever semanalmente é o meu compromisso com o Chuva Ácida e com os leitores. Aliás, o Google me informou que dobrei o número de leitores passando de dois para quatro. E só isso justifica o tempo que dedicamos todos nos a fazer deste blog um espaço de liberdade e diversidade, o jardim do Éden do contraditório, uma oficina de democracia.

Escrever quer dizer se expor, tirar a roupa. Ser lido representa desvestir-se diante de desconhecidos e encontrar nos lugares menos esperados alguém que diz: leio seus textos no Chuva Ácida e no jornal. Quando o leitor ainda acrescenta: você diz o que eu gostaria de dizer, mas não sei escrever como você. Aí estou obrigado a lembrar que eu tampouco sei escrever, mas quando temos algo a dizer as palavras surgem.

Os cinco anos de Chuva Ácida representam muito mais que os mais de 250 postagens que tenho compartilhado com vocês cada semana. Cinco anos de Chuva Ácida são um processo constante de aprendizado e por isso lhes estou muito agradecido.