Dizem que não há uma segunda oportunidade para uma primeira impressão. O processo seletivo para a escolha da futura equipe foi primeira ação da futura administração da Prefeitura de Joinville, liderada por Adriano Silva, que recebeu muitas críticas. Ainda sem ter iniciado funções, fica uma ideia de continuidade em relação ao governo de Udo Dohler. Estes são os temas debatidos por Jordi Castan, José António Baço e o convidado Francesc Boehm.
Jordi Castan e José António Baço debatem o momento de transição em Joinville com Francesc Boehm. A herança de Udo Dohler e os desafios de Adriano Silva são o tema principal. Que Joinville temos e que Joinville teremos? É o tema da conversa.
Abertas as urnas, em sentido figurado, o eleitor deu a vitoria com 55% dos votos validos a Adriano Silva do partido NOVO.
Acabou a campanha e é hora de montar equipe, de prever as mudanças necessarias para dar a guinada que Joinville pediu nas urnas.
A vitoria de Adriano Silva é o resultado de uma serie de fatores, muitos meritos do candidato e da militancia do partido NOVO, mas não podemos esquecer o lastro que representou para o Fernando Krelling a desastrada gestão Udo Dohler e a fortissima rejeição do candidato Darci de Matos. Em epoca de redes sociais é mais dificil que o eleitor não saiba o que a imprensa tradicional não divulgava.
Alias foram os ataques virulentos da campanha da equipe do Darci de Matos o que levou muitos eleitores a votar contra. Perdeu mais votos dos que ganhou com sua estrategia de potencializar a baixaria e os ataques. Foi uma escolha e pagou o preço.
Importante o numero de abstenções, votos nulos e votos em branco. O voto obrigatorio precisa ser repensado. É curioso que o maior derrotado, depois do proprio Darci de Matos, tenha sido a esquerda que divulgou e fez campanha pelo voto nulo e que capitalizar as abstenções como voto de protesto. A abstenção não tem a força, nem a intensidade do voto nulo. O votante que vai até a sua seção eleitoral para anular o voto esta exercendo seu voto de protesto, quem se absteve, preferiu não votar, desacreditou do sistema. São duas atitudes diferentes e requerem duas leituras diferentes.
Sobre o governo do NOVO é hora de esperar e acompanhar cada passo.
O processo seletivo para cargos de confiança, não é um vestibular, nem um concurso público, como muitos esperavam. É um processo melhor que o famoso QI. Negociar com o legislativo será outro capitulo.
O que deveria ser um jogo de xadrez politico entre eximios jogadores tem se convertido quase numa batalha campal, um espaço para ataques e defesas, em que um dos candidatos tem monopolizado quase todos os ataques e o outro tem dividido seu tempo entre se defender dos ataques e tentar apresentar propostas.
Darci de Matos de um lado e Adriano Silva pelo outro chegam ao final do segundo turno com quadros bem diferentes. Darci, que saiu na frente, vem perdendo folego e partiu para ataques desesperados que na opinião de boa parte dos eleitores, estão lhe fazendo perder mais votos dos que eventualmente ganharia com esta tatica. Adriano Silva se mostra mais tranquilo e seguro. Acreditando nos numeros projetados pelas pesquisas divulgadas.
As fake news surgem por todos os lados e a cada ataque é preciso uma ação de defesa. A luta seguira dura até o ultimo suspiro no dia 29 de novembro. O nivel da campanha poderia e deveria ter sido melhor. O eleitor merece respeito e o espaço democratico dos debates e das redes sociais esta sendo ocupado por brigas de mais baixo nivel.
Um primeiro balanço do primeiro turno das eleições municipais em Joinville Sc em 2020.
Quem ganhou e quem já perdeu. O MDB do prefeito Udo Dohler pagou o preço de uma gestão inepta, a primeira vez em decadas que o MDB não esta no segundo turno.
O partido NOVO, um partido com pouca estrutra e que não usa recursos do Fundo Eleitoral, nem do Fundo Partidario chegou ao segundo turno e ainda elegeu 3 vereadores. Um resultado surpeendente que coloca a Adriano Silva numa curva ascendente.
O Deputado Darci de Matos que concorre por terceira vez a prefeitura da maior cidade de Santa Catarina tem pela frente um oponente mais dificil de vencer que o candidato Fernando Krelling do MDB, com quem ele contava se enfrentar.
Entre as novidades que Darci de Matos que tanto fala dos empresarios de uma forma despectiva e pouco abonadora na sua campanha é também empresario e milionario. Assim dois empresarios milionarios se enfrentam no segundo turno.