quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Lula: codinome Barba
POR JOSE ANTÓNIO BAÇO
A frase rolou há
algum tempo nas redes sociais. Tomei nota porque achei muito divertida: “o
Brasil é o único país do mundo onde a oposição ainda está empenhada em derrubar
um ex-presidente”. É claro que estamos a falar de Luís Inácio Lula da Silva e
de uma oposição esquizofrênica.
Mas agora precisei me beliscar. Fico a saber de revelações
bombásticas no livro do Tuminha (filho do delegado da ditadura Romeu Tumão),
que nem é propriamente oposição: Lula era um entreguista nos tempos de chumbo.
Mas, atenção, um entreguista do bem, porque nunca entregou ninguém. E que era
conhecido pelo codinome Barba.
A coisa ficou
divertida. Pelo que entendi, ninguém apresentou qualquer prova que incrimine
Lula. Mas também ninguém apareceu para dizer que é mentira. E vem o paradoxo. É
um daqueles casos em que o acusador não precisa provar coisa alguma, mas as
pessoas esperam que o acusado mostre as provas da inocência.
Sabe aquela coisa de “inocente até que se prove a culpa?”.
Aqui não vale. Em especial no país onde as “elites” (meu jesuiscritinho) sofrem
de lulofobia. Então, arrisquem lá, leitor e leitora, em qual versão a grande
imprensa nacional vai pegar. Aliás, em que versão o povo da Reaçolândia que
habita as redes sociais vai acreditar…
Não vai. Esse é o lamento. Tem gente nos jornalões
reclamando que o tema do agente Barba não conquistou a atenção dos (e)leitores.
Não duvido. Só eles não perceberam que as pessoas já não têm saco para tantas
tentativas de derrubar o ex-presidente.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Menos ruim ainda é ruim
POR JORDI CASTAN

O debate que se colocou era qual seria o candidato menos ruim, pois estava nítido desde o primeiro turno que Joinville teria que escolher a alternativa menos pior, e o menos pior, é bom lembrar, continua sendo ruim. Assim que no segundo turno se perfilaram claramente duas alternativas: o messianismo populista, de que não estamos livres ainda, e o autoritarismo recalcitrante que administra a cidade. Para ajudar a decidir o Sandro Schmidt tirou da cartola da sua criatividade a onomatopeica denominação KCT, que serviu para definir perfeitamente essa coligação de conveniência que conseguiu colocar lado a lado inimigos declarados em nome de uma possível vitória eleitoral. Numa prévia do que espera Santa Catarina nesta eleição, foi a nossa versão caseira do "Topa tudo pelo poder" e que neste ano será reeditado a nível estadual.
Aos poucos a administração do prefeito Udo Döhler vai mostrando a que veio. Começando pela obsessão a qualquer preço de controlar a Câmara de Vereadores, abrindo espaço na sua administração para apaniguados e comissionados indicados ou ligados a vereadores, numa vergonhosa suruba republicana. Uma vez controlado o legislativo é hora de apresentar os projetos de lei que deixarão Joinville mais "moderna". O rebaixamento do meio fio e a permissão de estacionamento na frente dos comércios foi o primeiro. O EIV das áreas alagáveis é o segundo, e há outros na fila.
Joinville avança em direção ao passado, cometendo de novo os mesmos erros que já foram cometidos em nome dos interesses econômicos e especulativos que o prefeito conhece tão bem, pois, de acordo com suas declarações, foi procurado por representantes desses setores. Estamos sentando às bases de uma cidade com problemas maiores e mais graves no futuro próximo pela falta de planejamento e pela priorização dos interesses econômicos de curto prazo. Os resultados não se farão esperar.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
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