sábado, 1 de dezembro de 2012

O lado bom das pessoas

ET BARTHES
É uma coisa já com algum tempo, mas que agora voltou a estar em foco nas redes sociais. Uma iniciativa da Coca Cola que pretende mostrar o outro lado das pessoas (o lado bom), em imagens capturadas pelas câmaras de vigilância.


É uma cesária realmente necessária?


POR FERNANDA POMPERMAIER

Se você está grávida, pensa em engravidar ou conhece alguma gestante, leia este post, desconfie do senso comum e do seu médico. Vá atrás de informações científicas, questione e discuta comigo porque eu não sou nenhuma especialista mas quero fazer um alerta.

Sabemos que o parto normal é o melhor para a criança e para a mãe por inúmeros motivos. Entrar em trabalho de parto provoca a produção de hormônios que colaboram, entre outros, para a produção de leite, a dilatação e a expulsão do bebê. A recuperação da mulher é muito mais rápida e o bebê nasce quando ele quer e não quando outra pessoa decide. Nosso corpo está preparado para este momento, ele sabe o que fazer e a criança também.  Se você ainda não está convencida, avance nas suas pesquisas, tenho certeza que vai se convencer. Eu não tenho nenhuma intenção de reforçar o senso comum do "essa é uma opinião pessoal, a mulher que decida". Ok, a mulher que decida, com informações verídicas e fundamentadas em pesquisas científicas, não induzidas por motivos inventados.

A cesária deveria ser encarada como uma cirurgia, necessária apenas quando existem complicadores para o parto normal, e segundo a OMS, esses são no máximo 15% dos partos.

No Brasil acontece o oposto, veja o que diz o site do IBGE, sobre os nascimentos com cesárias: "Cresce o número de partos cesáreos, objeto de preocupação das autoridades de saúde no País, visto que os percentuais, no Brasil, estão quase três vezes acima do que é recomendado pela Organização Mundial de saúde."http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/indic_sociosaude/2009/com_nasc.pdf

Como identificar a necessidade ou não de cesária? Se o seu médico usou algum desses motivos abaixo, desconfie, ele pode estar querendo te induzir à cirurgia por ser mais cômodo para ele por inúmeras razões que nem precisamos citar:

- O bebê é muito grande - Não tem como ter certeza, o ultrassom não é preciso.
- Só espero até 40 semanas, depois é por sua conta - 1º que a data da concepção não é possível de ser exata, então a mulher pode estar de 40, de 39 ou de 38 semanas, não tem como saber o momento exato da concepção. E depois, a gravidez pode ir normalmente até 42 semanas e só se precisa acompanhar os batimentos cardíacos e o tamanho da barriga.
- Se o primeiro bebê foi de cesária o segundo também deve ser - não é verdade.
- o bebê não está encaixado - ele pode encaixar até o momento de nascer.
- o bebê está virado - sentado. É possível desvirar. 
- A placenta madura - caucificada - mito.
- Se a sua mãe ou outras mulheres na família não tiveram dilatacão, existem grandes chances de você também não ter. - Mentira. Cada gravidez é diferente e cada mulher também.

Muitas mulheres tem medo de sentir dor, mas deveriam ler o relatos de mulheres que fizeram o parto normal sem dor – quando a anestesia é aplicada evitando que se sintam as contrações mais fortes.
Se você realmente deseja ter parto normal insista com seu médico, peça outras opiniões, pesquise. A pressão para marcar a cesária vai ser grande, te garanto!

História pessoal: eu me sinto enganada pelo meu médico para fazer a cesária. Sempre quis parto normal mas minha filha não virou para a posição (de cabeça para baixo) e o médico disse que não existem pesquisas que comprovem que algum método de virar a criança funcione. Minha amiga, brasileira, grávida de 8 meses, foi ao médico aqui na Suécia, o bebê também não estava na posição correta. O médico mandou ela deitar e virou o bebê. Assim, mexendo na barriga. Algumas semanas depois o bebê nasceu de parto normal. Será que os médicos no Brasil não conhecem a técnica, ou não querem usar e por isso nem dizem às suas pacientes? Meu médico acrescentou que não fazia parto normal de crianças nessa posição pois aumentavam o risco de morte da mãe. Na época eu li e realmente o risco de morte nesses casos é de 4 a 5%. Quer saber os riscos de morte numa cirurgia de cesária? 16 vezes maior que no parto normal. Cesárias aumetam o risco de morte da mãe e do bebê. E mais, a sensibilidade na minha barriga, na faixa logo acima da cicatriz nunca mais voltou, é uma sensação estranha.

 Compare os riscos do parto normal e da cesária que aparecem no Wikipedia:

Riscos do parto Normal
§  Risco de ruptura do útero durante o trabalho de parto caso este tenha sido submetida a uma cirúrgia anteriormente - como cesariana ou miomectomia (cerca de 0,5% de risco);
§  Mortalidade materna (menor do que na cesariana);
§  Mortalidade neonatal (menor do que na cesariana);
§  Prolapso anal;
§  Topoalgia perineal

Riscos da cirurgia cesária
§  A probabilidade de haver uma hemorragia é 10 vezes maior do que em um parto normal;
§  O risco de morte da mãe chega a ser 16 vezes maior do que no parto normal;
§  A possibilidade de depressão pós-parto da mulher é 30 a 40 vezes maior do que no parto normal;
§  Problemas com a incisão cirúrgica e anemia;
§  Aumenta a probabilidade de outra cesárea;
§  Riscos da anestesia (e.g.: choque anafilático);
§  Morbidade materna (sete a vinte vezes maior do que no parto normal);
§  Riscos maiores de doenças respiratórias no RN;
§  Aumento da mortalidade neonatal;
§  Risco de ruptura uterina em gestação/ parto subsequentes;
§  Risco de desencadeamento de trombose em membros inferiores.
§  Riscos de paralisação dos intestinos

Eu não sou contra a cesária, acho que ela salva vidas quando o parto normal não funciona. Mas não usada aleatoriamente e por qualquer motivo como no Brasil - a chamada cesária eletiva.
Acho que seria muito interessante se conseguíssemos abrir o diálogo e alguém da área da saúde pudesse confirmar, contrariar ou acrescentar outras à essas informações. Esse é um assunto de saúde pública muito importante, especialmente se existirem (e devem existir) mais mulheres que se sentiram também enganadas por seus obstetras por falta de informações ou mentiras. A cirurgia cesária deve ser encarada como é: um parto NÃO NORMAL.


Fernanda Pompermaier é joinvilense, professora de educação infantil e mora na Suécia. Escreve o http://vivernasuecia.blogspot.com.br

Uma "avalanche" de "não me toques"!

POR GABRIELA SCHIEWE

AVALANCHE - Desde a semana passada estamos acompanhando a mais nova polêmica do futebol e, estando eu em terras gaúchas entendi que deveria compartilhar a minha opinião sobre o que a legislação tem proíbido nos estádios.

A polêmica atual, gira na questão da tão conhecida Avalanche Tricolor no exato momento que o Grêmio faz um gol.

A torcida localizada na Geral, num movimento perfeito, desce toda se aglomerando o mais proximo que a barreira de concreto lhes permite chegar do campo.

É verdade que pode vir a machucar alguém que não esteja tão bem ensaiado, sim é verdade! Mas também é verdade que esse ato já é tradição da torcida e faz parte da história gremista.

Depois de muita conversa, por hora a Avalanche está liberada.

VUVUNZELA - Quem não se recorda da polêmica desse "instrumento" peculiar da cultura africana?

Antes da Copa da África houve uma grande discussão na FIFA pois o órgão queria proíbir a barulhenta alegoria.

Barulhenta e chata realmente é, mas como impedir uma tradição de um país pelo capricho auricular do restante do mundo?

No final, como nossos ouvidinhos bem se recordam, as vuvunzelas foram liberadas em prol do respeito aos custumes de uma nação.

AQUI PERTINHO - Trazendo o assunto para bem próximo, os batuques utilizados pela Conexão Tricolor também foram proíbidos, no entanto estes, até hoje, não foram permitidos.

Nesse caso, vejo uma falta de empenho por parte dos clubes sobre o a Confederação. Mas isso é entre clubes e torcedores que acabaram aceitando as condições impostas.

LEGISLAÇÃO - Todas essas polêmicas são baseadas nas legislações que permeiam o esporte, principalmente o Estatuto do Torcedor, em prol da segurança deste e da preservação do bom espetáculo que é o jogo, em primeiro lugar e, depois, as manifestações da torcida.

Evidente que eu, sendo uma operadora do direito, não vou aqui dizer que não se deva cumprir as leis. No entanto sou da opinião que a lei não pode ser aplicada puramente, sem se observar todas as questões que a cercam. Ou seja, a análise do caso em concreto e não se basear no fato abstrato.

As tradições, o show da torcida e toda e qualquer outra manifestação sempre deverão ser analisadas e, se não prejudicar o ato, qual seja a partida, assim como a saúde e preservação do todo, será permitida ou não.

Agora, proíbir pelo simples fato de um legislador que, provavelmente muito pouco se aproxima desses eventos esportivos, criou um artigo proibitivo e lhe aplicou uma sanção para que o tornasse eficaz, na minha opinião de advogada e torcedora não pode ser simplesmente aceita sem que haja o debate entre os interessados e a análise do fato concreto.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Acertar no alvo?

ET BARTHES
Às vezes a gente pensa que está a fazer tudo certinho. Mas as coisas podem mudar de figura quando vistas de um outro ponto ângulo. É o caso do nosso amigo bombeiro, que acredita estar tudo bem. Mas...



Cão Tarado