quarta-feira, 18 de abril de 2012

Se sair de zica, não esqueça o fotógrafo








Eis um post casual, sem qualquer intenção política. Sempre que pode, o pré-candidato clarificador Clarikennedy Nunes pega na sua bicicleta e passeia por Joinville. É tudo casual nesta foto. Levar o fotógrafo para registrar o momento foi casual. Fotografar o pré-candidato a falar com um eleitor também foi casual. A foto do meio, onde ele aponta para o infinito, também foi casual (afinal, todos nós, quando andamos sozinhos de bicicleta, saímos apontando para os lados). E, claro, a publicação das fotos no Facebook também deve ter sido casual.

PARAÍSO


Chocolate de cerveja? A Páscoa continua...

POR ET BARTHES
E quem não vai gostar de um ovo de Páscoa como este? Dizem que é o primeiro do mundo feito com cerveja. Aliás, Skol. Quando for feito com uma cerveja a sério (tipo uma trapista belga – porque de cerveja e de chocolate eles entendem) a coisa vira sucesso mundial.


Os bombeiros militares custam 40 vezes mais

POR JORDI CASTAN

Bombeiros militares de Santa Catarina custam 40 vezes mais que todas as corporações voluntarias.

Os números são claros. Manter uma dotação de 12 bombeiros militares no aeroporto de Joinville custou, em 2009, R$ 2 milhões. O custeio total dos Bombeiros Voluntários de Joinville, com 7 quartéis espalhados por toda a cidade, foi no mesmo ano de R$ 4 milhões. Outro exemplo, as corporações voluntárias de Santa Catarina respondem pela segurança de um terço da população do Estado. Porém, só receberam R$ 4 milhões do Governo do Estado de Santa Catarina. Os bombeiros militares que não atendem os dois terços restantes do Estado custaram mais de R$ 160 milhões no ano de 2009. 

Além dos custos econômicos, é preocupante o avanço das corporações militares sobre atividades de defesa civil. Funções que na maioria de países desenvolvidos são desempenhadas, como o próprio nome indica, por instituições e organizações civis.

Paramédicos, bombeiros e guarda-vidas a receberem formação militar, incluindo ordem-unida, uso de armas de fogo e técnicas de defesa pessoal, é uma perigosa distorção dos seus objetivos e funções. A sociedade civil deve ser capaz de se defender dos desastres naturais, enchentes, dos incêndios (provocados ou não), de atender as vítimas dos acidentes de trânsito e tantas outras atividades que estão incluídas no que se chama defesa civil.

Hoje, soldados e oficiais das polícias militares, depois de anos de formação específica, passam a se dedicar a funções que não deveriam ser da sua competência. O que é pior: ocupam espaços tradicionalmente atendidos pela sociedade organizada, em geral com custos maiores e menos eficiência. De forma corporativista, está sendo imposta uma militarização da sociedade, gerando ainda um desatendimento das funções de segurança, uma vez que não há efetivos e orçamento adequados para desempenhar todas as missões que têm assumido.

A ninguém escapa que para a Polícia Militar é mais interessante e menos arriscado, em todos os sentidos, apagar fogo, atender feridos de acidentes de trânsito ou salvar vidas nas nossas costas e praias, quando comparado com realizar funções de vigilância ostensiva em ruas, praças e locais públicos. Ou perseguir marginais e contribuir para a redução da violência urbana.

O que identifica e diferencia a maioria dos países mais desenvolvidos que o Brasil, e até muitos outros com menor grau de desenvolvimento, são a Cruz Vermelha, Crescente Vermelho ou Estrela Vermelha, dependendo dos países e das religiões, ou a Defesa Civil e os Bombeiros Voluntários, que são não instituições civis, voluntárias ou profissionalizadas, de acordo com os casos. São instituições reconhecidas e respeitadas pela sociedade e contam com importante apoio do Estado, que reconhece a sua maior representatividade, economicidade e legitimidade. São estes os principais responsáveis pela defesa civil, sem que se estabeleça uma situação de subserviência em relação às unidades de polícia militar.

Este perigoso desequilíbrio está começando a custar caro ao Estado e representará, cada vez mais, um fardo pesado para a nossa sociedade.