Mostrando postagens com marcador Hiroshima. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Hiroshima. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Bomba atômica: e se fosse em Joinville?



Cumprem-se, nestes dias, os 70 anos do lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki.  Um momento oportuno para refletir sobre o que representou no seu momento e, principalmente, o que representaria hoje, no mundo atual, a repetição de um acontecimento como aquele.

Estima-se que há hoje no mundo capacidade nuclear para lançar 15.000 bombas atômicas, cada uma delas com capacidade muito maior que as que arrasaram as duas cidades japonesas. Não é descabido perguntar-se qual seria hoje o impacto de uma dessas bombas em qualquer cidade atual.

Para responder a esta pergunta, o historiador nuclear Alex Wellerstein, do Instituto de Tecnologia Stevens, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, desenvolveu um programa de computador denominado Nukemap, que permite visualizar o impacto que teria hoje uma explosão nuclear, em qualquer cidade atual. É possível escolher a cidade, o ponto do impacto, o tipo e a potência da bomba e avaliar o efeito da radiação, o número de mortos e feridos, a área que destruiria entre outros parâmetros.

COMO SERIA EM JOINVILLE? - Para quem tiver interesse em avaliar o impacto em Joinville com o lançamento de uma bomba nuclear, como a “Little Boy”, com 15 quilotons (1 quiloton equivale à energia libertada na explosão de 1.000 toneladas de trinitrotolueno) de potência igual à que destruiu a cidade de Hiroshima, pode visualizar o link Hiroshima é aqui, e ainda alterar os diversos parâmetros, para poder acompanhar os números que o simulador proporciona.


Se a opção fosse por uma bomba de maior potência como a B83, a maior bomba disponível no arsenal militar norte-americano e com uma potência de 1,2 megatons, ou a Topol (SS-25), a bomba padrão do arsenal russo com uma potência de 800 quilotons, será possível acompanhar a área destruída e o número de vítimas, como mostram os quadros abaixo.


Impacto de uma bomba Nuclear "Little Boy"15 qt - Hiroshima 1945


Impacto de uma bomba nuclear "Topol" 800 qt 

Enfim, é uma simulação que a ciência nos permite fazer, como vemos nas imagens. Mas fica apenas nisso: um exercício teórico. Porque, afinal, sabemos que Joinville não corre qualquer risco de ataque nuclear. Nem precisava. No caso da cidade, o mais importante seria calcular 
o impacto negativo que mais de 20 anos de más administrações locais sobre a cidade. Porque a destruição é muito grande.