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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Saúde não, descaso.











Peço escusas por retornar a este assunto, tornar-me enfadonho, maçante, humdrum, etc. Porém, devemos retomá-lo insistentemente, principalmente por ter sido tratado em campanha como um simples problema de gestão (geston) pelo atual prefeito.

O caso ocorrido na semana passada é emblemático para exemplificar o total descaso e a péssima gestão a saúde. Não estava lá, portanto divagarei, hipoteticamente e baseado nos fatos escritos, para discorrer sobre o assunto.

Tudo está errado, da reação exacerbada de paciente, assim como da enfermeira, até a presença de um único médico de plantão no dito PA, porque se havia mais algum a situação piora muito. Suponhamos que a demora de mais duas horas para o atendimento de uma pessoa, em uma sala de espera vazia, se devesse por uma grande emergência (cardíaca, por exemplo). Caberia aos atendentes informar a pessoa que ali esperava o ocorrido, que logo que resolvida a questão ela seria atendida. Não há a necessidade de maiores detalhes, só informações básicas da situação. Evitaria muitos dissabores, inquéritos e afins.


Torna-se irritante ficarmos sentados aguardando atendimento enquanto pessoas conversam alegremente, beira o desrespeito, o descaso.



Notem que nem considero que o doutor (?) em questão estava no repouso, que é seu direito, até porque é de 30 minutos a cada doze horas, se não me falha a memória, e não de duas horas.
Pior é querer justificar a situação investigando a vida da paciente para desqualificá-la, patético.

Está na lei que devemos respeitar os funcionários públicos, o que está correto. Porém, a recíproca também é verdadeira. Aliás, o respeito mútuo é primordial para a convivência pacífica. Tudo isto se deve a um problema básico, a péssima gestão, a falta de planejamento, até, em alguns casos, falta de profissionalismo, que, felizmente, não é genérico.

Assim caminha a mediocridade.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Joinville bem de saúde?

POR MÁRIO MANCINI



A Prefeitura de Joinville tem R$ 579 milhões previstos para a área, o que equivale a 25,7% do orçamento para 2015. Um bom dinheiro, pena que não reflita em ações reais.

Usarei como exemplo o bairro onde moro, o Costa e Silva. No papel é muito bem servido, pois possui dois postos de saúde e um pronto atendimento (PA 24h). Seria um exemplo, inclusive já usei o PA e fui bem atendido em um passado não muito distante.
A realidade atual é que apenas um posto de saúde está funcionando e o outro está em reforma. Já o PA foi sendo sucateado, tanto patrimonial como profissionalmente e antes de ser interditado já não possuía ortopedista e pediatra, pois na região ninguém se machuca e crianças não adoecem.
O posto de saúde está em reforma eterna, segundo a placa, financiado pelo Governo Federal com entrega prevista para junho de 2014. A Copa deve ter atrapalhado, como a equipe foi transferida para o posto novo, mesmo quando pronta a reforma (2030?) deve demorar para voltar a operar normalmente.
O PA também passa por reforma. Até agora foi repintado e só! Não se vê obra por lá, mas sejamos otimistas, as obras podem ser internas.
Portanto, devemos ter muito cuidado ao analisarmos propagandas de grandes feitos na saúde municipal, pois mostra o que foi entregue, uma ilusão de tudo bem, não o que está em “reforma”, que é em quantidade maior.
Já escreveram neste espaço que a PMJ inaugura até pintura de faixa de pedestre, comemora roçadas (que são poucas), como se o básico fosse o extraordinário; pelo que vemos é o que temos para hoje. Pior, ainda teremos um ano e sete e meses de marasmo administrativo.
E para aqueles, que sem o menor respeito e/ou pudor, comemoram a passagem do senador Luiz Henrique da Silveira, deixo o velho ditado: “ruim com ele, pior sem ele”. Espera e verás.