domingo, 15 de julho de 2012

Um flashmob com música da boa


ET BARTHES


É um banco espanhol. E, como todos sabemos, as coisas não andam bem para o lado da banca espanhola. Mas ainda tem coisas boas. Eis um flashmob que muita gente gostaria de ter visto ao vivo: os músicos entram aos poucos. No aniversário de 130 da fundação do Banco Sabadell, uma homenagem à cidade catalã através da campanha "Som Sabadell" (nós somos Sabadell)...


Hoje é o aniversario do Charles Henrique Voos


E todos os componentes do coletivo Chuva Ácida queremos compartilhar com vocês leitores este momento. O Charles Henrique é um permanente contraponto, traz sempre o outro ponto de vista, abre novas perspectivas e faz do blog Chuva Ácida um espaço mais inteligente e mais equilibrado

Porque eu amo Joinville


POR GUILHERME GASSENFERTH

Poucos conhecem o segredo que estou prestes a revelar, mas eu sou gaúcho. Pronto, falei. Nasci em Novo Hamburgo, um pouco ao norte da capital sul-rio-grandense. O que todos sabem é que pouquíssimos meses depois eu vim morar no que mais tarde seria uma paixão: Joinville.

Eu AMO Joinville. Pode ser que este platônico sentimento seja irracional, mas eu não acredito nisto. Para mim, gostar de Joinville é muito simples e óbvio. É como chover pra baixo.

Aliás, você que tá lendo isso tem uma relação paradoxal com a chuva – assim como todos nós que vivemos neste pequeno mundo às margens do rio Cachoeira. Afinal, você reclama a cada vez que chove (diz a previsão do tempo que este texto irá ao ar sob chuva), mas quando vem um turista, você estufa o peito com orgulho pra falar aqueles ditados de prateleira como “Joinville é a primeira chuva à esquerda após Curitiba” ou enunciar algum dos apelidos relacionados à precipitação pluviométrica, como “Chuville”. É ou não é? O Baço diz que nós deveríamos ter por aqui um Museu da Chuva. Concordo!

Penso que quando criou o mundo, Deus (ou a Natureza, como queiram) resolveu abençoar um pedacinho de terra. E fez-se a beleza por aqui. Primeiro, criou a baía da Babitonga, lindamente ímpar. Tem uma biodiversidade maravilhosa, águas calmas e até aqui soube conciliar a economia crescente em sua suas margens com a preservação ambiental. E Deus pensou que a baía não era suficiente e resolveu proteger esta joia. Cercou-a de morros e os fez cobrirem-se de linda vegetação e de belas quedas d’água. E entre estes dois tesouros deixou um espaço para que um dia pessoas privilegiadas pudessem habitá-lo e contemplá-los. Você os contempla?

Uma cidade que promove o encontro de culturas, tão valioso. Primeiro os sambaquianos, depois os bugres; os açorianos do Morro do Amaral; os fazendeiros Budal, Arins, Cercal, Cidral, Oliveira, Gomes; o cidadão francês egresso da fracassada Colônia do Saí, Frontin; em seguida o alemão Guenther, acompanhado de dois franceses, três suecos e três prussianos; para aí sim, em 9 de março de 1851, finalmente a chegada dos imigrantes suíços, alemães e noruegueses. E até hoje, a cidade agradece a vinda de africanos, italianos, japoneses, portugueses... e depois, paranaenses, gaúchos, paulistas, mineiros e nordestinos. E todos sentam-se à mesa no Jerke para umas empadinhas regadas por um bom chopp.

Aposto que não sou só eu: o joinvilense quando vai viajar volta pra cá e fica feliz de estar de volta em casa. E os filhos da cidade que moram em outros lugares sempre se encantam com o reencontro. Aqui é nosso lar. A cidade dos ipês amarelos que florescem e caem em uma semana; do jacatirão no verão; das orquídeas nas copas das árvores nas casas nos bairros. Terra do festival de dança e das bicicletas – que gostam de viver perigosamente. Lugar onde as pessoas são fechadas, mas solidárias. Povo que torcia fervorosamente para o JEC mesmo quando o time nem na série D estava e amargava campanhas terríveis.

Tem coisa que só tem aqui. Que outra cidade deste porte no Brasil é protegida só por bombeiros voluntários? 1700 pessoas, das quais 90% voluntárias, preocupadas em prestar atendimento em resgates, salvamentos e incêndios sem ganhar nada em troca. Aqui, a força do voluntariado é mais que retórica. Existe uma festa com 100 mil visitantes solidários que ajudam a manter o trabalho social de dezenas de entidades – a nossa já adulta Festa da Solidariedade. Uma cidade em que a primeira iniciativa de defesa pública era voluntária, o primeiro hospital e a primeira escola eram comunitários, onde os cidadãos se organizavam para fazer a cidade que desejam. E assim se moldou nossa velha Dona Chica.

Taí o segredo de eu gostar tanto daqui: o joinvilense. Joinville é maravilhosa porque seu povo fez com que ela fosse maravilhosa. O joinvilense fez Joinville ser o que é. E, muitas vezes, às custas de muito sacrifício.Muito esforço foi feito para que a cidade viesse a ser linda como é (era). E você, o que fez por Joinville hoje?

Link do texto do Jordi Castan elencando + de 100 motivos pra gostar de Joinville: http://comentariosdejoinville.blogspot.com.br/2011/07/100-motivos.html

sábado, 14 de julho de 2012

Trocar o hino? Olha as Olimpíadas no Brasil

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
O Jordi Castan pode não gostar, mas eu me diverti. E aconteceu no Brasil. Na hora de tocarem o hino da Espanha, o que saiu foi "A Portuguesa", hino de Portugal. É certo que Portugal e Espanha estão muito ligados, mas ainda não chegamos a esse ponto. Melhor o pessoal fazer um curso intensivo de hinos para a Copa e as Olimpíadas.




Tem jogão do JEC

POR GABRIELA SCHIEWE
JEC TEM JOGO COMPLICADO - Após a goleada diante do Barueri, o Tricolor pegou a estrada para uma tarefa bem mais árdua, contra o também paulista São Caetano. Mas, neste caso, eles estarão disputando posições, já que o JEC é o quinto e o São Caetano é o sexto na tabela de classificação, ambos com 15 pontos. Promete ser uma partida bem disputada,  pela qualidade dos dois times e porque ambos não querem perder de vista os primeiros colocados. O JEC, com o seu cartel renovado e elenco estimulado pelo bom desempenho da última partida, pode trazer na bagagem pelo menos um ponto, resultado muito positivo jogando fora de casa e contra uma equipe guerreira como é o São Caetano. O jogo será transmitido pela RBS TV.

CATARINENSES - Criciúma mais uma vez líder da Série B. Mas esperemos o desenrolar do campeonato, principalmente a partir do segundo turno, para ver se, desta vez, conseguirá se manter na ponta. Avaí está na oitava posição e vai até Maceió para enfrentar o CRB, também no sábado, às 16h20min. É um  jogo mais tranquilo que o do nosso Tricolor. Na Série A, o Figueirense, do conhecido Argel, não vem bem e precisa imediatamente reagir e mostrar o bom futebol do ano passado. E agora conta com a expectativa da estréia de Loco Abreu, que chegou com a vontade e a garra que lhe são bem peculiares. E no Brasileirão da Série A as expectativas se concentram nas grandes contratações, pois bom futebol ainda os clubes estão devendo.

COPA DO BRASIL - E quem beijou a taça foi o Palmeiras, o alviverde paulista. O até então ajustado Coritiba demonstrou afobação desde o começo, muitas vezes esquecendo o esquema tático, em jogadas desesperadas. Afinal, precisavam correr atrás do prejuízo. Por sua vez, o Palmeiras também não fez uma partida espetacular. Mas com a tranquilidade da vantagem dos 2 x 0 conquistada no jogo de ida, se garantiu com a equipe bem ajeitadinha pelo xerife Felipão e, merecidamente, ergueu, enfim, uma taça. E garantiu vaga na Libertadores 2013!

KRONA -
A equipe principal desencantou no Catarinense e não deixou barato. Goleou o Ad Hering Blumenau, na casa do adversário, por 5 x 1. E assim ganhou um gás para retornar à Liga Nacional, no jogo que fará contra o Botafogo, em Niterói, na terça. Na mesma batida, a garotada da base vem honrando o projeto, ganhando o jogo contra Florianóplis por 7 x 1, rumando a Sananduva para disputar a Taça Brasil sub 20, a partir de segunda-feira, dia 16 de julho.


TAMIRIS É BRONZE - Por fim, parabenizo a joinvilense Tamiris de Liz, que na quinta-feira conquistou a medalha de bronze, no Campeonato Mundial de Atletismo Juvenil. Parabéns! 

MELHOR E PIOR - Semana 14


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Eleições 2012


Qué se jodan!


ET BARTHES
E a deputada espanhola Andrea Fabra (identificada no detalhe) está em maus lençóis. Enquanto o primeiro-ministro Mariano Rajoy anunciava um recorde de desemprego e cortes nos subsídios recebidos pelos desempregados, a moça soltou um “que se fodam”. Mas parece que quem vai se foder é ela, porque a oposição e muitos espanhóis exigem a sua demissão. De qualquer forma, ela disse apenas o que muitos políticos pensam...





A incógnita Carlito Merss

POR SÉRGIO DUPRAT
Vivo na cidade há seis anos. E nesse curto tempo Joinville já mudou. E piorou.

A cidadania desandou. O ritmo da cidade saiu do compasso. As características se tornaram turvas.
Não sou urbanista. Não tenho a pretensão de apresentar uma solução. Porém, isso não impede de me habilitar a constatar que algo não vai bem.

Eu não preciso ser amigo do dono do restaurante nem do chefe de cozinha para constatar que a comida não esta me agradando.

Vejo diariamente meus critérios de qualidade de vida serem ignorados, menosprezados e agredidos; e o que constato é a metástase de
desserviços e desqualificação da cidade. E não há como culpar outro senão o gestor – o Sr. Prefeito.
 A culpa é do gestor. Sun Tsu em “A Arte da Guerra” diz:
- Se o soldado erra, a culpa é do comandante;
- Se o soldado erra novamente, a culpa é do general (gestor) que não soube escolher bem o comandante.

Mas como pode? Economista, vereador, deputado estadual e três vezes deputado federal. Prefeito eleito com 65% dos votos, inclusive o meu (mea culpa, vergonhosamente pelo critério do menos pior), pelo mesmo partido, dito do povo, que ora ocupa a presidência da república.

Levado ou não, guiado ou não, difícil crer que não haja algum mérito nesse histórico. Então, por que o bolo solou? O que terá acontecido nos bastidores da política? O que foi que saiu dos trilhos? O homem, o candidato ou a própria política? Que metamorfose sofrem os que passam para a outra dimensão, na administração pública? Será que perdem a vontade própria? Será que transfiguram completamente seus princípios e conceitos? Haverá algum “bom senso lado B”, que nós aqui da dimensão população não conseguimos alcançar?

E mais. Impressiona a capacidade que o Sr. Prefeito tem de ser criticado de todos os lados, abandonado pelo governo do Estado e pelos “amigos” do Governo Federal, e não vir a público desabafar e dividir o fardo com os que o pressionam. Apanha, apanha, apanha (e nisso ele é muito bom)... mas não se explica, não rebate com bons argumentos.

Administrar a cidade é mole. Mais fácil do que condomínio. Joinville tem funcionários muito bem qualificados para tocar a cidade com os pés nas costas. É só prover-lhes as ferramentas necessárias às suas atividades e agilizar as decisões – COMANDO – DELEGAÇÃO – DECISÃO.  O que não da é passar o dia negociando cargo e influência. Botar companheiros em cargos que deveriam ser ocupados por técnicos, desmotivando toda uma equipe (concursada) e sacaneando toda uma cidade.

O bom administrador é igual a pneu – se está bem, ninguém lembra dele. E cabe ao gestor azeitar a engrenagem da estrutura (que já está aí) disponibilizando o que for necessário para que a equipe cumpra com presteza e eficácia aquilo para o qual foi selecionada.

Se um “jumento” largou o pavimento da rua torto, a culpa é do fiscal que olhou e aprovou.  Ou do supervisor deste, que não deu uma conferida no serviço e liberou o pagamento, ou do chefe, do secretário, e do... do... do...  do gestor, do Sr. Prefeito. A culpa vai ser sempre do Sr. Prefeito. E não pode dizer que não sabe (igual ao ex lá de cima). Se não sabe é porque não foi bem assessorado. Então detona esse cabra, meu!

Venha pro povo, cara! Joga a bosta no ventilador. Diga o nome dos que o pressionam. É o capital privado? São empresários ou grupos conhecidos? Será que nenhum assessor lhe diz que a cidade vai mal. Que o povo tá @#$$%$#@&*%$ da vida com a sua administração?

Com o seu (dele) histórico, será que acha mesmo que a cidade melhorou? Acha meeeeeesmo?!!!!  'tão tá. Estamos a iniciar uma campanha e o que se ouve nas ruas é a dificuldade de escolher o menos pior.  Putzgrila!!! Que vergonha disputar eleição de menos pior.

Eu realmente não entendo qual é a filosofia.
“Decifra-me ou te devoro” ?!


Sergio Duprat é administrador

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Homem luta com urso por causa de peixe

ET BARTHES
As pessoas têm a noção de que um filme viral e algo que se faz de propósito. Mas não. O viral é consequência de um bom filme que as pessoas querem ver. E este comercial, que provavelmente tem mais de 10 anos, é talvez o primeiro de todos os grandes virais. Vale a pena ver.