quarta-feira, 16 de maio de 2012

O rosto mais bonito do mundo... melhorado


POR ET BARTHES
Você já ouviu falar de Florence Colgate? A estudante inglesa, de 18 anos, foi escolhida recentemente como a mulher com o rosto mais perfeito do mundo (entre oito mil candidatas). Foi o que bastou para um pro do Photoshop mostrar que mesmo que já parece perfeito ainda pode ser melhorado. Se não visse, não dava para acreditar.


Carlito

Foto Pena Filho
Por JORDI CASTAN


Conheço Carlito Merss há muitos anos. Desde a época em que coincidíamos no mesmo ônibus a caminho de Campinas, ele para estudar na Unicamp, eu empenhado em viabilizar o Ibraflor, que foi criado aqui em Joinville mas cuja sede estava - e continua a estar - no eixo Campinas/Holambra.  

Também tivemos a oportunidade de nos encontrarmos – não poucas vezes – nas  reuniões e audiências que concluíram a elaboração da versão final do Código Municipal do Meio Ambiente, vigente ainda hoje. Ele, no papel de vereador de oposição; eu, do outro lado, como vice-presidente da ACIJ, defendendo uma proposta que não inviabilizasse o desenvolvimento e que não tratasse o cidadão como um criminoso. 

Desta época, lembro da capacidade de diálogo e de negociação do atual prefeito. Compartilhei sempre a opinião que era melhor negociar com ele do que com os vereadores da situação, a maioria obtusos demais para entender a diferença entre tirar ou colocar uma vírgula numa frase. Verdade seja dita, aquela Câmara tinha um nível de vereadores bem diferente do atual. Havia então uma maior facilidade para buscar as melhores propostas para a cidade. Era impensável que os interesses particulares fossem tratados como são tratados hoje. O interesse coletivo ainda prevalecia.

Depois coincidimos em aeroportos, em um ou outro voo e, fora disto, muito eventualmente. Acompanhei sua carreira política de perto e segui seu crescimento de vereador a deputado estadual, primeiro, e depois alcançar a Câmara Federal. Mantinha as características que fizeram que se ganhasse o meu respeito: trabalhador incansável, esforçado, estudioso dos temas em pauta e com capacidade quase infinita para o diálogo. Ser escolhido como relator do orçamento nacional é a maior prova desta sua capacidade.

Não vejo o prefeito faz tempo, apenas as fotografias nos jornais e uma ou outra vez em algum programa de televisão local. E fiquei triste ao ver como o poder desgasta e envelhece. Vi a imagem de um homem abatido, encanecido  pelo enorme desgaste que o cargo de prefeito representa (e representaria para qualquer um de nós). Um homem que, depois de ter tentado, por anos a fio, vencer o desafio de chegar à Prefeitura, quando conseguiu não pode realizar tudo a que tinha se proposto.

Estou convencido que o Carlito assumiu a prefeitura com a melhor das intenções e que, no seu íntimo, acreditava ser possível compatibilizar o projeto de poder do seu partido com a ambição pessoal de ser um bom prefeito. Ou seja, fazer uma gestão que deixasse a sua marca na história de Joinville.

Na medida que o tempo avança inexoravelmente e o seu mandato se aproxima do fim, a frustração, a crispação e a desilusão se fazem mais patentes. Desejo firmemente que esta sua passagem pelo executivo não seja a sua tumba política e possa voltar a ser eleito para defender os interesses de Joinville no legislativo, num ambiente em que suas virtudes e habilidades produzirão melhores resultados para todos. Poderá inclusive ter o meu voto.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Hoje é o aniversário do Guilherme Gassenferth

E todos os componentes do coletivo Chuva Ácida queremos compartilhar com vocês leitores este momento. O Guilherme com seu espirito dinâmico, sua enorme capacidade de trabalho e entusiasmo é um dos esteios do blog Chuva Ácida.

Revoltante

POR ET BARTHES
Os pais dessa criança chinesa, de apenas quatro anos, obrigam-na a correr só de cuecas na neve e com uma temperatura baixíssima. E ainda riem. Pior: têm a cara de pau de pôr as imagens na internet. Palavras para quê?



Nilson Gonçalves e sua inércia


POR CHARLES HENRIQUE VOOS

Muitas vezes nos esquecemos que a cidade de Joinville tem três representantes na Assembleia Legislativa. Além de Clarikennedy e Darci de Matos, também temos (e há muito tempo) Nilson Gonçalves. Este último, por sua vez, de tão apagado e inerte às demandas da cidade, é praticamente esquecido.

O comunicador Nilson que surgiu na segunda metade dos anos 80 era combativo e sempre se posicionava perante aos anseios comunitários. Porém, desde que se elegeu vereador em 1996 vem perdendo a sua força e acomodando-se nos programas assistencialistas e arrecadadores de voto, bem como atrás do microfone e das câmeras de TV. Só aparece quando é extremamente pressionado, ou quando há uma “comoção geral”, como aconteceu no caso da PEC dos bombeiros voluntários.

Com um potencial gigantesco no começo dos anos 2000 para arrecadar votos, Nilson perdeu a oportunidade de tentar uma vaga na Câmara dos Deputados e ser favorito para a sucessão de Marco Tebaldi. Distanciou-se da cúpula partidária e se vê diante de uma significativa queda dos votos em urna, se compararmos as três eleições  que disputou entre 2002 e 2010. Nilson, infelizmente, está como outros caciques da política catarinense, que se apoderaram de seus espaços na Assembleia e mantêm a mesma linha de atuação há anos. Não nos esqueçamos que estão amparados em um salário perto de R$20mil mensais, com muitos assessores e gordas diárias.

A pergunta que faço neste blog: quais as principais ações de Nilson como deputado, além da concessão de subvenções sociais e reconhecimentos de utilidade pública expedidos? Ou ainda, por qual motivo seus espaços na mídia não são mais combativos, como no início da carreira política, e são meras descrições dos crimes que por aqui ocorrem? As pessoas gostavam do Nilson questionador, e não do Nilson acomodado. E ainda, o silêncio ao ponto de inércia sobre Joinville? Sem contar o escândalo que mudou o rumo das eleições em 2008 e que até hoje não está bem elucidado (pela mesma inércia e falta de posicionamento).

A cidade perde e muito com esta fraca representação, seja numérica ou qualitativa. Na Assembleia presenciamos, além deste inerte, um deputado incoerente (o qual diz não precisar do voto dos professores, mas vive andando pelas escolas pedindo voto) e outro obcecado pelo poder (faz de tudo, inclusive trocar várias vezes de partido, para poder chegar onde almeja).  Por fim, ou o deputado Nilson não tem uma equipe eficiente, que propague as suas realizações, ou o gostinho delicioso da inércia bateu forte ali nas bandas da Casa Amarela. Tudo isso é perigoso, e pode arruinar a carreira de um ex-fenômeno de votos. E ah, serve de recado para alguns comunicadores que estão trilhando pelo mesmo caminho...