Está tudo parado na vida esportiva, até aquelas contratações que eu comentei no último post deram uma paradinha básica. Até por que né gente, é Natal, por favor, vamos celebrar, e se não quiser celebrar, tudo bem, não precisa, mas pode dar uma folguinha para os atletas de plantão.
O esporte está tão parado quanto o tempo ontem. Que loucura na joinvilândia, nem as aves se pronunciaram, as folhas sereneram, acho que nem a fotossíntese se sucedeu, esforço nenhum foi permitido no calor escaldante.
Pois agora, já que está tudo parado mesmo, vou falar um pouquinho do que paralizou faz um tempinho.
E vou precisar invadir um pouco a área dos meus amigos Chuvas; a política.
A partir de 1º de janeiro de 2013 um novo governo se estabelecerá na maior cidade do Estado e com ele eu espero ver algumas coisas, como:
1- Um estádio descente. Eu não me convenci com a Arena Joinville. Seu interior é horrível, todo remendado, mal feito, inacabado. Que se faça uma obra equivalente ao futebol que vem apresentando o nosso Tricolor e, para que possa estar recebendo os maiores clubes do país assim que ascender à Série A (que tenho certeza que será breve). De nada adiantar aumentar a capacidade sem se atentar para a qualidade;
2- Valorização do atletismo, com, pelo menos, uma pista oficial de atletismo, nas condições das exigências internacionais para possibilitarmos aos nossos atletas e paratletas o melhor para que produzam o seu melhor mundo afora;
3- Apoio irrestrito aos esportes de quadra que tem elevado o nome da nossa cidade, mas que muito eu tenho me envergonhado em ver o "basquete sem-teto" e o campeonato mais antigo do futsal ser recepcionado no ginásio da Univille, sem estrutura adequada para um evento de tal envergadura;
4- Ginásios Ivan Rodrigues e Abel Schulz se for pra ficar como está, chuta o balde e coloca tudo no chão, só estão roubando espaço;
5- Jovens + educação + esporte, será que preciso falar alguma coisa? Acho que não né, essa união é autoexplicativa. Entendeu senhor Prefeito?
Bom, poderia ficar aqui enumerando mais vários setores do esporte que estão ao leo, até porque todos estão, que mísero isso. Chega dá raiva...uixxxx
A verdade é que a política joinvilense virou as costas para o esporte faz algum tempo. A colocação nos JASC evidenciou isso.
No entanto o esporte é ponto fundamental e essencial de um povo cidadão e está previsto na Constituição Federal.
Portanto que se faça valer a Carta Magna, que se cumpre a lei e que se respeite os cidadãos de joinville e lhes oportunize esporte de qualidade e em quantida. Eu não disse "ou", disse "e", assim é para somar e não optar entre quantidade e qualidade.
Que venha 2013, que se inicie o novo Governo e que o esporte volte a existir na maior cidade de Santa Catarina.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Ofereçamos flores aos rebeldes que fracassaram
POR JORDI CASTAN
O final do governo Carlito
Merss e do seu PT merece ser analisado desde vários ângulos. A entrevista queconcedeu ao jornal A Noticia de Joinville mostra que, apesar do tempo
transcorrido desde a sua entrada na política, a sua longa carreira política e
de ter governado Joinville durante quatro anos, o prefeito não conseguiu
aprender com os seus erros. Parte da dificuldade em aprender com os erros deriva do fato de não considerar como próprios os erros cometidos. É justamente
este um dos seus maiores erros.
O grupo de acólitos que
formou o núcleo duro do seu governo foi o que mais ajudou a cavar a sua fossa política,
ao fazê-lo acreditar que não houve em Joinville outro governo melhor, mais democrático,
mais participativo, que tenha realizado mais quantidade de obras e que tenha
mudado tanto e de forma tão determinante o perfil da cidade.
Proponho, neste momento, que ofereçamos flores a este grupo de rebeldes que chegou ao poder depois de
repetidas investidas e que, tendo conseguido alcançá-lo pelo voto, desperdiçou a
oportunidade histórica. Acreditaram que seria possível governar
desde a teoria, que a sociedade compreenderia a falta de experiência, que o
joinvilense seria condescendente com um grupo que tentou substituir a incompetência
pelo entusiasmo. Mas a paciência teve um limite. E este limite foi breve, muito
breve. As críticas surgiram rapidamente quando ficou evidente que a esperança
depositada no candidato não correspondia a capacidade gerencial dele e da sua
equipe.
Nem no quesito
participação popular e gestão democrática, que deveria ter sido o seu ponto
alto, o resultado foi positivo. O OP - Orçamento Participativo, que durante anos
foi uma bandeira do PT e do candidato Carlito Merss, quando militava na
oposição, não conseguiu ter continuidade durante todo o seu governo. A partir
da metade do seu mandato não foram convocadas novas reuniões e as obras
programadas não foram executadas. Para completar, houve repetidos intentos de
influenciar os projetos que deveriam ser escolhidos pelos delegados eleitos por
cada região e cada bairro. O resultado foi mais frustração e descrédito.
Acabado de forma
triste e melancólica o governo Carlito Merss, só nos resta oferecer flores para
homenagear este grupo de idealistas utópicos que, quando tiveram oportunidade a
desperdiçaram e fizeram quando foi governo, igual ou pior que os que os
antecederam, acabaram se igualando aos que tanto e durante tantos anos criticaram.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Civilizados? Dá para acreditar?
É um tema para deixar os defensores dos direitos dos animais com os cabelos em pé. O governo alemão pretende proibir a zoorastia e para isso propõe aplicar multas pesadas aos infratores. O valor para quem abusar de um animal pode ir até R$ 68 mil. Aliás, a lei deveria ter sido votada há poucos dias, mas não ouvi falar a respeito.
O que surpreende mesmo é estarmos a falar da Alemanha, um país que todos nós consideramos avançado. Mas parece que o conceito de civilização é um pouquinho lato lá por aquelas bandas. Porque fiquei a saber que a zoorastia é tolerada desde que o humano não maltrate o animal. Não maltratar? Eis o absurdo: se for com carinho, o pessoal pode transar com animais.
E o pior. Também fiquei a saber que a zoorastia é tida como legal na Alemanha desde 1969 e por isso ao longo de décadas arranjou muitos seguidores. E como se não bastasse tamanha barbárie, existe mesmo uma associação zoófila chamada ZETA cujo diretor, um cara que mantém um relacionamento com um cachorro pastor-alemão, está em campo para impedir a implantação das leis proibitivas e das multas.
O mais alucinante é que o cara, um tal Michael Kiok, argumenta que prefere animais porque consegue compreendê-los melhor do que compreende as mulheres. Ah... e diz também que os animais são capazes de expressar se gostam ou não quando tem sexo. Cada maluco, meu!
Tão civilizados...
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