domingo, 29 de julho de 2012

E as vaginas saem à rua para mostrar o poder

POR ET BARTHES
Eis o que aconteceu. Havia um debate sobre o aborto na Casa dos Representantes, em Michigan. E a deputada Lisa Brown encerrou a sua participação com esta frase: “Finalmente, sr. presidente da mesa, estou lisonjeada por estar tão interessado na minha vagina, mas 'não' quer dizer 'não'".
Ora, era uma mulher a criticar os homens que queriam legislar sobre o seu corpo. E sabem o que aconteceu? Ela acabou por ser censurada, proibida de voltar a falar na Casa dos Representantes. A acusação: usou a palavra vagina, que não está de acordo com o decoro parlamentar.
É claro que um absurdo desses não ia passar batido. E a coisa virou uma tremenda manifestação das vaginas em frente ao Capitólio de Michigan, à qual estiveram presentes mulheres, políticos e Eve Ensler, criadora dos famosos “Monólogos da Vagina”.

Aviso aos moralistas: a manifestação está cheia de referências à palavra vagina.





sábado, 28 de julho de 2012

E o espírito olímpico?


POR GABRIELA SCHIEWE
Ontem, sexta-feira, se deu oficialmente  início aos 30º Jogos Olímpicos da era moderna, este ano na cidade de Londres.
Os Jogos Olímpicos sempre trazem à tona o tal "espírito olímpico" que, na utopia de Pierre de Coubertin, tinha em mente que todos os atletas que estivessem participando desta congregação mundial em nome do esporte. E que automaticamente se ungiriam dele, voltados apenas ao respeito a todos os participantes, glorificando tão somente a competição e, jamais, se permitindo ao uso de "doping", ato este praticado quando da abertura dos jogos, no momento do juramento por um atleta da delegação do país anfitrião.

O Barão de Coubertin foi um ideologista com uma contribuição maravilhosa. Mas, infelizmente, o que temos visto jogos após jogos não tem relação alguma com esse espírito esportivo. Tanto que a busca desenfreada pela conquista da medalha mais nobre, a de ouro (não a honraria de receber a Medalhe de Pierre de Coubertin, pois trata-se apenas de uma honraria), se faz com a utilização exaustiva, por diversos atletas de inúmeros países, de substâncias proíbidas para atingir sempre a melhor marca, transgredindo as leis do homem, querendo atingir a perfeição, algo que não cabe ao ser humano médio.

O espírito olímpico é tão distorcido que a honraria da Medalha Pierre de Coubertin é dada a aqueles que enfrentam alguma atitude tida como nobre nos jogos e que, quase nunca, está relacionada com a conquista do melhor resultado. Este é galgado pela ganância de ser melhor do que o seu opositor, isso mesmo, assim que se ve os demais atletas, um mero adversário. Um dos recebedores da honraria foi o brasileiro Vanderlei de Lima, em 2004, pois quando liderava a maratona dos Jogos na Grécia, foi atacado por um ex-sacerdote irlandês e, mesmo assim, não desistiu da sua luta, chegando em terceiro lugar.

Claro que somos brindados com atos de heroísmo e brilhantismo, mas estes são isolados, trata-se de exceções. O todo, na verdade, é baseado na disputa direta e por muitas vezes desleal, pois o único interesse é ganhar, ser o melhor e, ainda, se possível, imbatível.

Desde ontem até o dia 12 de agosto de 2012 estaremos ligados nas Olimpíadas, com a participação de 204 Comitês Olímpicos competindo em 39 disciplinas. E salve-se quem puder, quer dizer, vença o melhor e, não esqueçam, o que importa é competir e só!

Boa sorte, Brasil! Nós estamos esperando medalhas...ah, de ouro, por favor!


MELHOR E PIOR - Semana 16


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Uma ajudinha para a mãe ursa

POR ET BARTHES
Parece estranho o que os caras estão fazendo. Mas depois fica explicado. Muito interessante e era uma boa ação. A mãe ursa agradece.