segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Turista australiana toma o maior cagaço


POR ET BARTHES

Já praticou bungee jump? E sobre um rio cheio de crocodilos? Mas ja pensou que a coisa pode correr mal? Foi a experiência vivida pela australiana Erin Laung Worth, de 22 anos, num rio na fronteira entre Zâmbia e Zimbabue. A moça saltou e a corda arrebentou, obrigando-a a nadar com os pés amarrados, em meio à correnteza e a tentar evitar os crocodilos. Nada mal para quem gosta de adrenalina…


domingo, 8 de janeiro de 2012

Eu sou vocês... amanhã

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Interessante o tema levantado pelo Guilherme Gassenferth na semana passada, aqui no ChuvaÁcida. E também a troca de opiniões que rolou nos comentários. Mas faltou o foco num aspecto que, do meu ponto de vista, é o mais importante: a falta de adaptação dos cursos de humanas às exigências dos tempos.

Ficou abstrato? O problema é que os cursos de humanas -  Ciências Sociais, Ciência Política, Sociologia, Geografia, Letras, História ou Antropologia, entre outros - não respondem às exigências de uma sociedade que, gostemos ou não, segue um modelo de desenvolvimento.  Quer dizer, os cursos de humanísticas ficam no seu gueto de conhecimento e não tentam encontrar uma aplicação prática nessa nova realidade. 

Vamos traduzir em casos práticos? Um dia fui entrevistado por uma jornalista portuguesa (sim, o maior jornal do país me confundiu com um linguista a sério) que era formada em filosofia. Na agência onde trabalho, tive um estagiário formado em antropologia e que enveredou pelo caminho das pesquisas de opinião. Também conheço um sociólogo que se tornou planejador estratégico numa empresa. E há muitos outros casos.

INTERDISCIPLINAR - O problema é que o Brasil ainda vive essa obsessão pelo diploma (é só olhar para o tanto que sacaneiam o Lula) sem se preocupar com a adaptação à nova realidade social.  Na Europa, por exemplo, acabou o conceito de “uma profissão para a vida”. A lógica é de que, ao longo da carreira, as pessoas vão mudar  de profissão para encontrar lugar no mercado de trabalho.

O fato é que eu posso ser formado em humanas - Geografia, História, Antropologia ou o escambau - e exercer outra função qualquer (como de fato exerço). Nas sociedades hodiernas, as empresas não contratam títulos, mas a capacidade de resolver problemas. Talvez seja a hora de os cursos de humanísticas deixarem de tratar a interdisciplinaridade como objeto de estudo e  pensarem nela como forma de adaptação ao mercado de trabalho.

Atenção. Ao contrário do que muitos possam pensar, sou a favor da formação humanista. Porque ela é essencial para compreender o mundo. A primeira vez que entrei para a universidade foi num curso de  engenharia. E posso dizer que a grade curricular era completamente desprovida de qualquer conhecimento que permitisse ver o mundo sem ser de forma ideológica (no sentido marxiano de distorção). Saltei fora.

Outra coisa. O pessoal mais antigo sabe que estou no jornalismo desde meados dos anos 80, apesar de ser licenciado em História (naquela época não havia cursos de Jornalismo em Joinville). Mas se alguém perguntar, eu digo. Se tivesse que refazer o meu percurso acadêmico - sabendo o que sei hoje - escolhia fazer História novamente.  Não tenho qualquer dúvida de que obtive melhores ferramentas para ler o mundo.

TO BE OR NOT TO BE - Ok... aí vou bater numa casca de ferida que nunca seca. Se eu voltar para o Brasil, é provável que os meninos dos sindicatos não me aceitem como jornalista. E não adianta dizer que eu fiz pós-graduação, especialização, mestrado ou doutorado na área de comunicação. Ou mesmo que já tenha dado aulas na universidade. Ou ainda que sou capaz de fazer o trabalho. De fato, eu posso ser jornalista em Portugal, na Espanha ou na Noruega. Mas não no Brasil.

Tudo isso para dizer que há muita coisa a mudar. É preciso sair das caixinhas fechadas. O mercado de trabalho, goste-se dele ou não, olha para os diplomas, mas está interessado em contratar profissionais que ofereçam soluções. Talento, criatividade, proatividade. É claro que a lógica não vale para algumas áreas essencialmente técnicas. Mas vale para quem quer sobreviver num mundo onde os empregos tendem a escassear.

Um dia o Brasil vai ter que mudar. Deixar de ser um país agro-exportador, voltado para empresas de mão-de-obra intensiva ou uma economia que vive da extração de recursos naturais. E aí o futuro dependerá de cérebros. E os diplomas - úteis, claro - ficarão no lugar a que pertencem: a parede.

É assim aqui deste lado do Atlântico. E posso dizer, sem medo de errar: “eu sou vocês amanhã”.

Por gentileza, não patrulhe esse artigo


POR ROBSON CUNHA (*)

Para muitos sou apenas um reacionário comedor de lasanhas. Para outros até sou um cara legal. Muitos também não gostam do prefeito Carlito Merss e de sua administração. Com Marco Tebaldi e Luiz Henrique da Silveira ocorria o mesmo. E assim, regressivamente.

A grande graça da liberdade de expressão e manifestação de pensamento está aí. É de se imaginar que em uma cidade com mais de 520 mil habitantes nem todos pensem de forma igual sobre determinados temas e que, muitas vezes, resultem em críticas.

O PT mesmo sempre foi muito bom em críticas. O próprio presidente Lula disse, certa vez, que quando se é oposição é possível fazer bravatas, já que não será preciso cumpri-las. Em Joinville, em seus áureos tempos de oposição, o PT era muito bom no que deveria fazer: se opor.

O problema começa quando oposições assumem o poder e não estão psicologicamente preparadas para receber críticas. Críticas, aliás, fazem parte de qualquer governo e são naturais. No governo passado, por exemplo, costumava fazer críticas da mesma forma que faço atualmente. A diferença é que não havia um patrulhamento orquestrado, com o objetivo de intimidar os tais críticos.

Hoje, basta citar o PT ou a Prefeitura de Joinville que uma legião de defensores do incontestável governo entra em ação. E o pior: na impossibilidade de discutir assuntos de interesse da cidade com argumentos técnicos, os críticos sofrem os mais sórdidos ataques pessoais, como “você é do DEM ou do PSDB”,  “você precisa se informar mais”, “você faz oposição barata” e, por último, mas não menos importante, o famoso 'Tebaldi fazia a mesma coisa'.

Esse último, aliás, é o mais interessante de todos. Afinal, o joinvilense votou massivamente em Carlito Merss esperando um grande mudança (para melhor, obviamente). Se o objetivo era fazer o mesmo (ou até pior) que a administração passada, então poderíamos ser avisados antecipadamente sobre isso.

Quem sabe, a futura Carlito News FM (a tal rádio educativa, a ser inaugurada em pleno ano eleitoral) ocupe o tempo daqueles que se preocupam tanto com os comentários e críticas dos que “precisam se informar mais”. Como eleitor do sr. Carlito Merss nas últimas eleições, o que posso sugerir é que cumpra suas promessas de mudança, feitas em 2008 (afinal, ainda há tempo de cumpri-las!). Certamente deixará de receber aquelas críticas, que muitos dos seus apoiadores tanto odeiam.

Ainda aguardo ansiosamente obras como o Eixão Norte-Sul, a ponte ligando os bairros Adhemar Garcia e Boa Vista, o hospital da Zona Sul, os modernos abrigos de ônibus (em locais sem abrigo, já me contentaria só com um abrigo simples) e, quem sabe, até aquele tão falado Domingo Livre no Transporte Coletivo, com passagens a R$ 1.

Para finalizar, gostaria de pedir um único favor a você que é um admirador do PT ou membro de algum importante escalão da Prefeitura de Joinville e que talvez não goste das linhas acima. É um direito seu discordar, da mesma forma que discordo do atual governo. Só peço que, por gentileza, não patrulhe esse artigo.


(*) Robson Cunha é apreciador de lasanhas e, nas horas vagas, corneteiro
sobre Joinville no Twitter

sábado, 7 de janeiro de 2012

Mulheres saradas de biquíni


POR ET BARTHES

As pessoas quase nunca estão contentes com o próprio corpo. Mas algumas partem para a ação em ver de ficarem reclamando. É o que demonstra este filme. É meio antigo, mas mostra o que umas horinhas de academia podem fazer pelo corpo feminino. 



Candidato a prefeito ou candidato a Paulo Coelho?