POR JORDI CASTAN
Tudo na vida parece regido pelo
poder do pêndulo, tudo o que vai, vem. Tudo o que sobe, desce. Joinville não
poderia ser diferente.
Passamos por uma administração municipal alegre e festeira que permanecia numa eterna assembleia. Um modelo de gestão em que a falta de ação ficava encoberta pela criação de conselhos, comitês e reuniões intermináveis. Um modelo baseado na memória fugaz e que muitos consideraram a elegia a pusilanimidade.
O que se mostra nas primeiras ações do governo eleito é a concretização de uma outra forma de governar. Outro jeito de tratar as coisas da cidade. O que não quer dizer que seja melhor, é só diferente. É importante entender que cada um dos dois extremos deste movimento pendular representa posições extremas e que a sociedade tradicionalmente busca o equilíbrio, através de um percurso às vezes errático, quase nunca direto e com certeza mais penoso.
A impressão é que, como sociedade, oscilamos entre extremos. Corremos um sério risco de balançar, sem nenhuma rede de proteção, entre a pusilanimidade e o autoritarismo mais recalcitrante. O mais lógico e prudente seria evitar este constante movimento pendular que nos joga de um extremo ao outro.
Passamos por uma administração municipal alegre e festeira que permanecia numa eterna assembleia. Um modelo de gestão em que a falta de ação ficava encoberta pela criação de conselhos, comitês e reuniões intermináveis. Um modelo baseado na memória fugaz e que muitos consideraram a elegia a pusilanimidade.
O que se mostra nas primeiras ações do governo eleito é a concretização de uma outra forma de governar. Outro jeito de tratar as coisas da cidade. O que não quer dizer que seja melhor, é só diferente. É importante entender que cada um dos dois extremos deste movimento pendular representa posições extremas e que a sociedade tradicionalmente busca o equilíbrio, através de um percurso às vezes errático, quase nunca direto e com certeza mais penoso.
A impressão é que, como sociedade, oscilamos entre extremos. Corremos um sério risco de balançar, sem nenhuma rede de proteção, entre a pusilanimidade e o autoritarismo mais recalcitrante. O mais lógico e prudente seria evitar este constante movimento pendular que nos joga de um extremo ao outro.
A transição brusca entre um e outro modelo é
uma resposta lógica e previsível do eleitor que, enfastiado da inércia e da
inoperância do governo atual, passa a apostar exatamente no modelo oposto e
acredita naquele que projeta uma imagem da eficiência e de operosidade.
Transitar entre extremos exige um caminhar
atento. E não são poucos os perigos que se escondem a cada passo que damos.
Começam a surgir vozes que confundem firmeza de caráter com autoritarismo. Há
inclusive os que, a boca cada vez menos pequena, defendem certo grau de
ditadura. Como se fosse possível compatibilizar este tipo de atitudes
ditatoriais com a prática da democracia e do estado de direito. Não consta na história
qualquer referência à existência de uma meia virgindade. Tampouco há boas
referências que sirvam para acreditar que é possível conviver com um elevado
grau de autoritarismo sem que a democracia e a liberdade saiam prejudicadas.