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terça-feira, 21 de novembro de 2023

Há presos políticos na Rússia. Esquerda brasileira olha para o lado

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

A guerra na Ucrânia ensinou uma coisa. Há brasileiros (que se dizem) de esquerda que gostam de Putin. Ou seja, gostam de autocratas. A ironia é que pregam democracia no Brasil, mas defendem regimes fechados no exterior. É claro que essa gente pensa em Putin como herdeiro da União Soviética. Não é. Pensam que tem ligação ao comunismo. Não tem. E tenho a certeza de que, se fosse no Brasil, não aceitariam o caso de Sasha Skochilenko.

A ativista russa, que tem 31 anos, foi presa em março de 2023, por supostamente ter publicado mensagens anti-guerra. Ela foi acusada de "divulgação de informações falsas sobre as Forças Armadas da Federação Russa" sob a nova lei de censura da Rússia, que prevê penas de até 15 anos de prisão. Foi condenada a sete anos de prisão, sentença reduzida para cinco anos por causa de uma pressão internacional, que incluiu apelos do Papa Francisco e do Presidente francês Emmanuel Macron. Ainda assim, a pena de cinco anos é uma sentença severa para uma pessoa que simplesmente expressou sua opinião sobre a guerra.

A condenação de Skochilenko é um lembrete de que, sob Putin, a liberdade de expressão na Rússia tem estado sob ataque. A pena de prisão da ativista é a mais longa já imposta a alguém por protestar contra a guerra na Rússia. E é bom lembrar que centenas de pessoas que foram presas por se insurgirem contra a guerra. A lei de censura foi aprovada em março de 2022, depois invasão da Ucrânia. O objetivo era criminalizar a divulgação de informações que o governo russo considere falsas sobre a guerra. 

Essa lei tem sido usada para reprimir a dissidência e a liberdade de expressão na Rússia. A condenação de Skochilenko é um sinal do declínio da liberdade de expressão na Rússia. A lei de censura da Rússia tem criado um clima de medo e autocensura no país. Mas Putin é um “queridinho” da esquerda brasileira que, em teoria, deveria estar a defender a democracia. Mas que nada. Essa gente não se importa de defender uma ditadura, pela simples nostalgia da URSS. Só que Putin e a URSS estão nos antípodas.

É a dança da chuva.

A artista e ativista Sasha Skochilenko




domingo, 11 de junho de 2023

A “esquerda” brasileira e a nostalgia da URSS

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

A invasão da Ucrânia trouxe à discussão um sentimento que andava meio adormecido: a nostalgia da URSS. É um sentimento compreensível quando estamos a falar de pessoas que viveram nos antigos países soviéticos. Mas vira um elefante atrás da orelha quando esse sentimento afeta uma certa “esquerda” brasileira. Afinal, é possível sentir nostalgia de uma coisa que não se viveu?

É uma matriosca de estupidezes. Há brasileiros a acreditar que o autocrata Putin é comunista. Tolice. Desde que assumiu, ele implementou políticas econômicas liberais que promovem o capitalismo de Estado e a consolidação do poder estatal. O surgimento de uma casta de oligarcas russos, que açambarca fortunas ultrajantes, é a demonstração de que o regime pode ser tudo menos comunista.

Há também quem o considere herdeiro da antiga URSS. Mas até uma criança de seis anos sabe que as ações de política externa de Putin têm muito de imperialismo. É só lembrar a segunda guerra da Chechênia, o conflito da Ossétia do Sul, a anexação da Crimeia ou mesmo guerra na Ucrânia. Tudo isso sem falar na intervenção militar na Síria, que ainda persiste.

Enfim, essa nostalgia é apenas um samba do crioulo doido (reproduzindo expressão da música de Sérgio Porto). É preciso olhar para a etimologia da palavra. Nostalgia vem do grego “nóstos” (reencontro) e “álgos” (dor, sofrimento). Não há reencontro ou qualquer experiência pessoal de sofrimento. E ter saudades de um regime que não se viveu é apenas esquizofrenia ideológica.

É a dança da chuva.

sábado, 6 de setembro de 2014

Putin, Putin, Putin

POR ET BARTHES

Sempre que um post tem o nome de Putin, de repente aparecem leitores na Russia e na Ucrânia (Ukraine). Então hoje vamos testar, para ver se eles aparecem. Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin, Putin. Enough?