terça-feira, 3 de abril de 2012

A beleza sem esforço...

POR ET BARTHES
Você anda aí preocupado ou preocupada com a sua beleza física? Ora, não tem que deixar de comer, de beber e malhar feito doido. Só precisa de um bom uso do Photoshop para ficar com o corpinho perfeito. Não acredita? Então veja esse exemplo das celebridades.



As incoerências no aumento dos salários dos vereadores


POR CHARLES HENRIQUE

Como acontece em todo o último ano de legislatura, a novela do aumento do salário dos vereadores vêm à tona. Desta vez, era pra surgir com rejeições em nível máximo, principalmente se considerarmos os discursos de “protetores do dinheiro público” de muitos deles, ao negarem o aumento de 19 para 25 vereadores.

A maioria dos vereadores aprovou o aumento de 23%, passando de  R$ 9,3 mil para R$ 11,5 mil. Quer dizer então que aumentar o salário pode, e o número de cadeiras não? Qual o critério? Já sei: o critério é ir pelo caminho que as entidades empresariais dizem. Meses atrás elas colocaram muitos outdoors pela cidade dizendo “Joinville não quer mais vereadores” e forneceram adesivos para automóveis que desfilavam com tal dizer pelas nossas ruas. Poucos alegaram ser a favor do aumento de cadeiras.

Agora podemos discutir que, para estas entidades, o maior número de debatedores, a maior possibilidade de formação de uma massa crítica, não as interessa. Utilizaram setores da mídia que comparam este ideal de bom uso do dinheiro público.

Para o aumento do salário, de forma muito além da inflação, contemplando um reajuste do efeito cascata que veio lá de Brasília, eu não vi outdoor, adesivo e setores da mídia organizando enquetes e levantamentos com a entidade do seu Zezinho da Esquina dos Alfaces. Para estes, não importa o quesito aumento de salário. O número de vereadores sim, pois caso aumente, haverá um gasto desnecessário como nunca antes visto na história desta cidade. Balela.

O que vale mais para a sociedade: 19 vereadores que possuem salários e gastos com gabinete altíssimos ou 25 vereadores com gastos enxutos e salários reduzidos? É bem lógico, não é? Segmentos da sociedade de Joinville berram para o lado errado, infelizmente. Muitos vão na onda antidemocrática e repreensiva que alguns impõem como ideal.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O cão estava doido de saudades


Os cães devem ser mesmo os melhores amigos do homem. É o que mostra este filme, no qual um boxer, chamado Chuck, quase enlouquece (será que animais enlouquecem?) com a volta do dono, um soldado que esteve na guerra. Impressionante.



A tolice é o meu país

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Um dia destes recebi, por e-mail, uma mensagem a divulgar o tal movimento “O Sul É o Meu País”. Cuma? Gente, eu era capaz de jurar que a coisa já não existia. É o tipo de tolice que tem prazo de validade e neste caso esse prazo já venceu faz muito tempo.

Fui dar uma olhada na internet e vi que o cadáver ainda se debate. Acho que é um típico caso de alma penada: é quando o defunto não sabe que morreu. Aliás, parece que este nasceu morto. Mas o movimento até é seguido por uma meia dúzia de muares pingados. Não surpreende. O discurso é capaz de seduzir pessoas com atrapalhação mental.

Os caras falam em “autodeterminação do povo sul-brasileiro”. Mas quem é o povo sul-brasileiro? Eu, por exemplo, acho que não posso ser incluído nessa elite. Não sou loiro. Não tenho olhos azuis. A minha pele tende para o escuro (devo ter ascendência moura). E o meu sobrenome tem poucas consoantes, o que me impede de tentar passar por alemão. Desculpem, não é alemão.... é “sul-brasileiro”.

Ok... não quero ser injusto. É óbvio que não podemos esquecer as raízes europeias desse novo país. Vocês já viram a bandeira? A cor é um azul igualzinho ao azul da bandeira da União Europeia. Mas tem apenas três estrelinhas que representam o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Faz sentido. Tem uns caras que nascem e crescem no Brasil, mas juram que são europeus.
A bandeira "europeia" e uma peça de propaganda
Se eu bem entendi, os tipos querem fechar a porteira e dificultar a entrada dos outros brasileiros – imagino que os nordestinos em especial. É que essa gente lá de cima não quer trabalhar e só vive na teta. As gentes obreiras do sul trabalham e pagam impostos (são os grandes impulsionadores do PIB nacional), enquanto aqueles vagabundos só querem mamar. Não é assim, mas é uma ideia fácil de engolir.

Mas será boa ideia transformar as divisas em fronteiras? Imaginem, leitor e  leitora, as chatices de uma viagem para São Paulo, por exemplo. Não vamos esquecer que São Paulo continuaria a ser Brasil e para entrar lá seria preciso ter um passaporte. Outra coisa. Para fazer compras a gente teria que comprar reais. Aliás, o novo país precisaria de uma nova moeda. E eu até tenho um nome para sugerir: sulreal.

DE REPÚBLICA EM REPÚBLICA - Não sei se essa coisa de autodeterminação é boa ideia. Numa rápida incursão pela internet, descobri que teríamos a união da República das Araucárias, da República Juliana e da República Rio Grandense. Mas você, leitor e leitora, acha que essa tal união podia durar? Duvido. Sou capaz de apostar que logo esse pessoal estará a pregar a segregação. Afinal, as idéias separatistas estão no código genético deles. Já imaginaram como seria esse novo país em pouco tempo?

Os gaúchos iam começar a falar em autonomia, porque contribuem com a maior parte do PIB, enquanto os catarinas - esses vadios - só querem saber de praia. Os paranaenses iriam exigir que a capital fosse em Curitiba e não haveria um acordo (nem dentro do Paraná, porque Londrina era candidata a capital e acabaria por pedir a separação). Os catarinas, por seu lado, iriam começar a falar em fechar as fronteiras do sul, por estarem fartos de tantos CTGs no seu território.

E o que aconteceria conosco, aqui na República Juliana? Eu, para começar, faria uma proposta: Joinville deveria começar um movimento para se separar de Florianópolis. Porque a maior cidade do Estado – onde está quem realmente produz – não pode ficar sustentando aquele monte de gente da capital, que em vez de trabalhar pendura o paletó na cadeira e vai para a praia folgar.

E de separação em separação a gente chegaria ao momento ideal: cada
quintal seria uma república. Não é legal?

domingo, 1 de abril de 2012

EXCLUSIVO - Carlito e Tebaldi formam chapa conjunta



POR COLETIVO CHUVA


Carlito para prefeito. Tebaldi para vice. É o acordo entre os dois partidos.


Uma notícia - exclusiva do Chuva Ácida - que vai agitar a política  joinvilense: Carlito Merss e Marco Tebaldi vão formar uma chapa única para concorrer à prefeitura. O atual prefeito vai tentar a reeleição e Tebaldi será o seu vice. O compromisso definitivo entre os dois, segundo um assessor do próprio ex-prefeito, já está firmado desde a semana passada: Tebaldi ficaria os próximos quatro anos como vice, mas teria o apoio de Carlito para a sua candidatura em 2016.
O anúncio oficial só não foi feito ainda porque Tebaldi e Carlito estão a enfrentar resistências dentro dos seus partidos. O prazo anunciado por Tebaldi, de que só falaria sobre o tema depois da Páscoa, tem o objetivo de apaziguar os seus partidários. Carlito também está sendo alvo de duras críticas internas, mesmo de assessores mais próximos.
A maior resistência petista vem da ala do vereador Adilson Mariano, que procura uma forma de sair candidato para enfrentar a chapa Carlito/Tebaldi. É possível que venha a ingressar em outra sigla. Dentro do PSDB, a maior resistência vem das bases, uma vez que os correligionários de Tebaldi temem uma pouca presença na futura administração, em termos de cargos.
Mas os opositores internos dos dois partidos têm pouca margem de manobra. A aliança começou a ser costurada em alto nível e longe de Joinville. Tudo indica que o acordo foi sacramentado durante a visita de Fernando Henrique Cardoso a Luiz Inácio Lula da Silva, no Hospital Sírio Libanês. Os dois partidos vão liberar os seus candidatos para alianças locais, o que abriu caminho para essa composição entre Carlito e Tebaldi.
A notícia, que está a movimentar os bastidores da política em Joinville, caiu como uma bomba entre os outros concorrentes à prefeitura. A maioria dos pré-candidatos acha que a candidatura conjunta de Carlito Merss e Marco Tebaldi será imbatível nas urnas. E o fato já está provocando mudanças  no quadro eleitoral da cidade em 2012.
A primeira desistência será de Darci de Matos, que sai magoado com Marco Tebaldi, de quem esperava apoio (caso Tebaldi continuasse como deputado em Brasília). É também um duro golpe para quem esperava refazer a Tríplice Aliança com o objetivo de derrotar Carlito Merss.
Desta forma, o PSD terá apenas Kennedy Nunes como candidato. Segundo um assessor do deputado, ele terá mesmo comemorado o fato de Marco Tebaldi ter feito o acordo do Carlito Merss. Kennedy Nunes não terá que enfrentar a disputa interna e é certo que será o candidato do recém-criado PSD à prefeitura.
Não foi possível ouvir Udo Döhler e a sua assessoria recusa comentar o fato antes que a candidatura Carlito/Tebaldi seja oficialmente anunciada. A situação do empresário é a mais complicada, uma vez que vê o seu espaço de manobra reduzido. Se a volta de Tebaldi como candidato a prefeito era vista com algum receio, a composição com Carlito pode ser fatal para as pretensões do empresário, que tem em Luiz Henrique da Silveira o principal aliado. Luiz Henrique, diga-se, também joga muito do seu prestígio nestas eleições.
As negociações entre Carlito e Tebaldi já começaram há meses. Quem esteve atento às movimentações políticas sabe que houve contatos entre os dois. O jornalista Jefferson Saavedra, do jornal A Notícia, por exemplo, publicou uma nota da noticiar as conversas entre os dois políticos, salientando o “tom amistoso”.
Em Joinville, faz cada vez mais sentido o antigo ditado: “em política só não vi boi voar”.