sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Mico afunda candidatura de Rick Perry

POR ET BARTHES


Parece que dia sim, dia também os republicanos estão em debate. E, pelo que se pode ver, há muito pouco a aproveitar em termos de boas ideias. Desta vez quem se afundou foi Rick Perry, que pagou um dos maiores micos de que se tem notícia na história dos debates de televisão. O homem começou por propor cortes de agências, caso venha a ser eleito presidente dos EUA (antes tem que ser escolhido pelos republicanos).
- Há três departamentos que vou suprimir quando eleito. Comércio, Educação e… Qual é o terceiro? Vamos ver… Ok… Comércio, Educação e…
Um longo silêncio. Até que Mitt Romney, outro candidato republicano, sugeriu:
- EPA?
- Isso mesmo.
O moderador do debate interveio:
- Sério? Está a falar da Agência para Proteção do Ambiente?
- Não. O terceiro organismo que suprimiria é... Eu suprimiria Educação, Comércio e... vamos ver... Não posso. O terceiro não posso dizer. Sinto muito. Ups!
E, ao que tudo indica, temos menos um na corrida pela indicação dos republicanos nos EUA. A continuar assim, parece que Obama emplaca fácil um segundo mandato.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Interessa ao JEC?

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Pode ser uma boa oportunidade para o JEC. O Sporting Clube de Portugal, que já formou jogadores como Cristiano Ronaldo, Figo ou Nani, tem em marcha um projeto de expansão para os países de língua portuguesa, onde pretende abrir sucursais da sua famosa academia.
Segundo a imprensa, o projeto começa com a presença em Angola, marcada por um jogo Sporting x Seleção de Angola, hoje à tarde. E como as notícias não falam no Brasil, pressupõe-se que ainda não tenham sido fechadas negociações. Que tal os diretores do JEC tentarem um contacto com a direção comandada por Godinho Lopes? Dizem que a melhor forma de fazer bons negócios é estar lá quando eles acontecem.
As vantagens podem ser muitas, tanto em termos de formação como da colocação de jogadores no mercado. Afinal, Portugal é uma excelente porta de entrada para o futebol europeu. E o Sporting tem um know-how de formação reconhecido em todo o mundo, como mostra a reportagem da CNN, veiculada no ano passado (quando a direção do clube ainda era outra).
Não tenho mais informações, mas fica a dica. Quem sabe pode ser que surja um bom negócio para o JEC. E não custa mandar um e-mail.


Europa é o modelo a seguir?


Por JORDI CASTAN

A fascinação que o chamado velho mundo exerce sobre quem não o conhece profundamente é surpreendente. Imaginar que podemos, em uma semana, decifrar a complexidade de uma sociedade plural e heterogênea parece uma ousadia. Facilmente  ficamos deslumbrados pelo funcionamento de uma sociedade que tem conseguido, ao longo do tempo, distribuir melhor a riqueza, manter e aumentar a qualidade de vida dos seus cidadãos e que se impõe metas de sustentabilidade e de justiça social impensáveis por estas terras.

O viajante apressado, no seu desejo de querer conhecer tudo ao mesmo tempo, imagina que seja possível visitar cinco países numa semana, alguns mais ousados, voltam proferindo aulas magistrais sobre o que viram, muitas vezes sem ter nem descido do ônibus descoberto, que por uns poucos euros mostra a imagem idealizada dos principais pontos turísticos. Até nem duvido que daqui a pouco alguém proponha implantar um destes serviços de ônibus turístico em Joinville.

Enxergar só a superficialidade das coisas, sem o necessário aprofundamento e conhecimento, é um risco para o administrador publico que querendo conhecer outra referencia de cidade e outros modelos de desenvolvimento, se deixa impressionar pelas aparências. É preciso ir alem da superficialidade, saber enxergar não só o aparente, mas também o oculto do aparente. Os melhores conseguem visualizar o aparente do oculto e só uma minoria, consegue ir além da superfície, e descobrir o oculto do oculto.

Conhecer só algumas partes de um todo, sem entender a complementação entre elas, a sinergia que é preciso gerar e o conjunto de leis que protegem o cidadão dos abusos da força econômica, a defesa do comercio de rua para que o zoneamento seja mantido para preservar os seus negócios em nome do desenvolvimento social e do emprego. As mesmas leis que impedem o crescimento desordenado das cidades, para além do bom senso, e colocam limitações a verticalização na maioria das cidades européias. São as mesmas leis que inclusive protegem o patrimônio histórico e cultural que hoje tem se convertido na sua principal fonte de recursos e de desenvolvimento turístico.

Europa pode servir como um bom modelo, de desenvolvimento urbano equilibrado e sustentável, para muitas cidades jovens, que ainda tem como Joinville, muitos erros para cometer e que estão se esforçando em cometer a maior parte deles no menor tempo possível. Mas o maior erro será acreditar que de uma alegre viagem de turismo poderá resultar alguma mudança, por mínima que seja, no modelo de desenvolvimento e de cidade que estamos seguindo, falta humildade para aceitar o nível e a profundidade do nosso desconhecimento. Será aconselhável que novas viagens sejam previstas também a outros destinos que estejam mais próximos da nossa realidade, tanto física como culturalmente.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Don't

POR ET BARTHES

Don’t talk. Don’t touch. Don’t walk. Don’t walk at night. Don’t walk on the right. Don’t drink. Don’t think. Don’t smoke. Don’t do drugs. Don’t do beef. Don’t do junk. Don’t be fat. Don’t be thin. Don’t chew. Don’t spit.
Don’t swim. Don’t breathe. Don’t cry. Don’t bleed. Don’t kill. Don’t experiment. Don’t exist. Don’t do anything. Don’t fry your food. Don’t fry your brain. Don’t sit too close to the tele. Don’t walk on the grass. Don’t put your elbows on the table. Don’t put your feet on the seat. Don’t run with scissors. Don’t play with fire.
Don’t rebel. Don’t smack. Don’t sex. Don’t masturbate. Don’t be childish. Don’t be old. Don’t be ordinary. Don’t be different. Don’t stand out. Don’t drop out. Don’t buy. Don’t read.
Ou… se toda a publicidade de jornais fosse assim.