segunda-feira, 2 de abril de 2018
Começar por onde??
A semana passada foi tão cheia de notícias, de fatos e absurdos, que fica difícil escolher por onde começar. Escrever sobre o que?
JOINVILLE - Talvez pela insistência quase doentia do prefeito em acabar com Joinville, comprometendo não só seu presente mas especialmente seu futuro. A Joinville que ele imagina e propõe para daqui 30 anos e a que eu e os joinvilenses vislumbramos como resultado dos seus desatinos. É mais ou menos como comparar um cenário um Mad Max, em qualquer das versões, com o da cidade utópica em que desenvolvimento urbano, equilíbrio e meio ambiente possam conviver. Lamentavelmente, o prefeito é devoto praticante da religião anti-humanista (no sentido da ecologia humana) e não duvidaria se na sua quimera se considerasse o Pontificex Maximus da ala mais radical dessa corrente.
LULA - Também poderíamos retomar o estranho "atentado" sofrido pelos ônibus de campanha do Lula. Sou dos que não entendo que um condenado, por unanimidade, em segunda instância, possa fazer campanha abertamente pelo Brasil, fora do período eleitoral. Em quanto ainda ecoavam no silêncio interiorano do oeste do Paraná os quatro tiros, já tinha gente discursando sobre fascismo, sobre o risco que corre a democracia no Brasil e sobre muitas outras coisas relacionadas, nem todas elas coerentes. Pessoalmente prefiro esperar o resultado das investigações. Não quero que, como no caso da vereadora assassinada no Rio, e tomados pela intensidade emocional do momento, tenhamos já culpados antes mesmo de que o crime seja investigado.
VALOR NOTÍCIA - Falando também de mortes violentas, não pude deixar de perceber a forma diferente com que a imprensa, os políticos e a sociedade trata o assassinato de um ou uma policial e outros assassinatos. Me molesta profundamente a dupla balança com que se medem uns e outros. Quero deixar claro aqui que acho escandaloso o numero de policiais mortos violentamente, muitos fora de serviço, pelo fato de ser policiais. Que não compactuo com o silêncio de determinados setores da sociedade. Acho grave que a sociedade não reaja, que não defenda e nem se manifeste contra essa violência, que escapou do controle e frente a que corremos o risco de passar a achar normal. Assim que vamos combinar, ou denunciamos toda a violência, toda a corrupção com a mesma intensidade ou perdemos a moral quando algumas vítimas são mais vítimas que outras.
Sobre corruptos, já escrevi aqui que não tenho corrupto favorito. Para concluir defendo a manutenção da jurisprudência atual sobre a prisão depois da condenação em segunda instancia, sem casuísmos.
Sobre corruptos, já escrevi aqui que não tenho corrupto favorito. Para concluir defendo a manutenção da jurisprudência atual sobre a prisão depois da condenação em segunda instancia, sem casuísmos.
sábado, 31 de março de 2018
31 de Março: décadas depois, um cheirinho a déjà vu (para ouvir)
Interessante como décadas depois é possível reconhecer que alguns sintomas do mal-estar político do Brasil ainda sobrevive nestes dias. Uma viagem sonora... ouça.
sexta-feira, 30 de março de 2018
Portugal começa a ser um lugar difícil para Gilmar Mendes
Nos últimos tempos, Gilmar Mendes tem sido uma figura muito frequente em Portugal. Tem tudo para correr bem, porque os portugueses são uma gente que recebe bem os visitantes e a maioria nunca ouviu falar dele. O problema é que agora o país está cheio de brasileiros, que insistem em interagir com o juiz e, em muitos casos, tomar satisfação.
1. Desta vez o filme não é muito claro. Dá a entender que o juiz do STF teria chamado o brasileiro de palhaço. E deu no que deu. Mas a acusação é chocha: diz que Gilmar Mendes está a passear em Lisboa. Nada de errado nisso.
2. O episódio faz lembrar um encontro que o juiz teve com duas turistas brasileiras no início do ano. Os filmes estão aqui.
1. Desta vez o filme não é muito claro. Dá a entender que o juiz do STF teria chamado o brasileiro de palhaço. E deu no que deu. Mas a acusação é chocha: diz que Gilmar Mendes está a passear em Lisboa. Nada de errado nisso.
2. O episódio faz lembrar um encontro que o juiz teve com duas turistas brasileiras no início do ano. Os filmes estão aqui.
Gregório Duvivier fala sobre os direitos humanos
POR ET BARTHES
Já faz algum tempo e muita gente já viu. Mas nesta sexta-feira, dia em que as pessoas têm um tempinho, dá para ver com calma. É um dia de paz, sem ódios...
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