sexta-feira, 11 de maio de 2012

Ah... sim. Agora ficou melhor









O editor não gostou nadinha do post de ontem (logo abaixo). Mas, mesmo assim, deu os parabéns ao Chuva Ácida. “Pois é! Que burro sou eu. Invejo sua sapiência. Sem sua observação jamais teria percebido o erro. Parabéns!”.
O Chuva Ácida agradece e, por uma questão de justiça, hoje publica o post com a correção do equívoco. Agora sim... tudo no seu lugar: Carlito é Carlito, Tebaldi é Tebaldi.
E o Facebook é lindo.




quinta-feira, 10 de maio de 2012

Facebook tramando os editores...







O Facebook por vezes tem vida própria. E provoca ilusões de ótica. Fala que um é condenado, mas aparece o outro. Talvez porque haja algumas semelhanças.


iPad Beer: os seus sonhos viraram realidade


POR ET BARTHES
E aí? Você já tem um iPad? Se estiver a pensar em comprar, eis aqui um modelo que vai gostar: ele traz cerveja. Ah... e se vir o filme até ao final, ainda pode ver outros dois modelos à escolha.




O inimigo externo

POR JORDI CASTAN

A Albânia é um país relativamente pequeno. Situado nos Balcãs, faz divisa com Montenegro, Kosovo, Macedônia, Grécia e é banhado pelo mar Jônico.
No pós-guerra ficou no lado comunista da Cortina de Ferro e se converteu numa das piores e mais fechadas ditaduras comunistas da época. E escolheu a aliança com o comunismo radical de China de Mao, que o stalinismo soviético considerado moderado demais.

Durante os anos mais duros da ditadura o governo criou o mito do inimigo externo como uma forma de manter a população preparada e unida para defender o país da ameaça que vinha de fora. Numa época em que o país tinha menos de 2,5 milhões de habitantes, foram construídos mais de 700.000 bunquers para formar uma linha de defesa para proteger o pais. Mais de um bunker para cada família. Nunca existiu um perigo real e imediato de invasão por parte de nenhum vizinho ou de nenhuma potencia estrangeira. A Albânia era - e continua sendo - um objetivo estratégico pouco importante para que alguem possa imaginar uma invasão.

Criar inimigos externos reais ou imaginarios é uma pratica comum na política. A Argentina fez isto em plena ditadura militar, para unir um pais e uma sociedade fragmentada frente a um suposto inimigo externo. O resultado foi a desastrada guerra das ilhas Falklands/Malvinas. Agora de novo tentou reviver o tema das ilhas, com pouco êxito e optou por fazer da expropriação do capital espanhol na petrolera YPF, uma nova versão de união de todos contra um inimigo externo. A Bolívia vem fazendo isso em doses menores, com maior frequência. A brasileira Petrobras já foi vítima deste jogo político.

Ao nível local há uma propensão de também construir - ou até inventar - inimigos  externos ou internos.
Às vezes é o Governo do Estado, outras o PI (Partido da Ilha), outras os estados vizinhos e, em épocas passadas, o governo federal, nosso atual melhor amigo. Outras vezes os inimigos são internos, as viúvas de um , os aliados de ontem,  os críticos de sempre. Às vezes até os elementos da natureza têm sido apresentados como inimigos que ameaçam a paz e a harmonia desta magnífica cidade.



Mas é bom saber separar os inimigos reais dos fantasmas e dos monstros imaginários, que inventamos para amedrontar crianças e eleitores.