sexta-feira, 16 de março de 2012
Castelo medieval incendiado por crianças
POR ET BARTHES
Criança
brincando com fogo dá porcaria. Foi o caso do castelo medieval Krasna Horka, na
Eslováquia, que foi quase todo destruído por um incêndio na semana passada. A
causa? Dois moleques, um de 11 e outro de 12 anos, que tentaram acender um
cigarro mas acabaram pondo fogo em palha seca e a coisa ficou fora de
controle. O castelo tinha um valiosas obras históricas, mas grande parte foi
salva.
Descubra se você é um tumor do trânsito
POR GUILHERME GASSENFERTH
Assim como nos organismos, há no trânsito vários tipos de câncer. Sujeitos que, tal qual uma célula cancerosa, atrapalham todos que estão à sua volta. Faça o teste abaixo e descubra se você é também um tumor!
Há o tipo que não para na faixa de pedestres para o cidadão atravessar. Ele está de carro, no ar-condicionado, protegido do calor, sol ou chuva, mas mesmo assim não quer parar durante segundos para o pedestre atravessar a rua. Se bobear, ainda tenta passar sem encostar os pneus na faixa branca – OK, só eu que faço isso?
Parabéns à CONURB por estar atuando tentando extrair este tumor do trânsito, com a campanha de atuar com agentes junto às faixas.
Mas ainda há os outros carcinomas do trânsito joinvilense.
Tem o sujeito oportunista que adora andar onde não é chamado: os corredores de ônibus. Os agentes devem dar mais atenção para o caso das faixas de ônibus. Bem, o nome já diz quem deve transitar por ali, né? Há um salvo conduto para taxistas, vans, ambulâncias e polícia militar, mas não há para você que está com pressa! Ver a manada de babuínos querendo ganhar segundos trafegando pela faixa, especialmente no trecho da Beira Rio entre a Max Colin e a Princesa Izabel causa-me profunda irritação.
Parece-me, ocorre pela sensação de impunidade. “Não tem ninguém olhando, faço isso todos os dias, então eu vou!” E alguns motoristas que estavam na fila vêem isto e passam a trafegar também nas faixas a eles proibidas, num crescente processo de imbecilização coletiva.
Talvez, com a presença de agentes da CONURB em locais mais críticos, esta situação diminua.
E os que trancam os cruzamentos? Metástase das brabas! Minha amiga Camile dizia: com a buzina, eu educo os outros motoristas. Eu ria na época, mas hoje faço igual: se o energúmeno para seu carro sobre o cruzamento, trancando a via lateral (que é a que eu me encontro), eu não hesito e meto a mão na buzina. Pelo menos espero envergonhá-lo um pouco.
Pintaram aquela faixa quadriculada amarela em alguns cruzamentos com histórico de idiotas parando sobre elas. Adiantou alguma coisa, mas ainda se vê os homo neandertalis querendo ganhar 39 segundos na volta pra casa. Aí, eles trancam o cruzamento e isto causa um efeito dominó por todo o trânsito da região. Devem sentir-se importantes sendo tumores do trânsito.
Por fim, quero desopilar o fígado e reclamar dos cancros que estacionam em vagas reservadas a idosos ou deficientes. Seja na rua, no supermercado ou onde for. Eu tenho duas fantasias secretas (agora reveladas) sobre o assunto: uma delas é criar o adesivo “Eu estaciono como um idiota”, bem colante, e sair por aí com um vandalismo benéfico, pra ver se o sujeito se toca. E a outra fantasia é chamar a TV para filmar o fulano saindo de seu carro, estacionado na vaga reservada a deficientes, e perguntar: “Sr, percebo que o Sr. não possui deficiências físicas aparentes. A sua deficiência é mental?”
Torço para que a CONURB, com multas ou educação, consiga extrair este tumor de nosso trânsito.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Reality show com condenados à morte?
POR ET BARTHES
E quando a gente pensa que viu tudo, esta reportagem vem mostrar que a insanidade
não tem limites. Segundo o vídeo abaixo, uma televisão chinesa está levando ao ar um
programa que entrevista prisioneiros condenados à morte, mas com um requinte: minutos
antes das execuções. As audiências, segundo o relato que podemos ouvir, têm
sido excelentes, com as noites de sábado alcançando o expressivo número de 40
milhões de telespectadores. Parece que tem gente que vê isso como educativo. Vai entender.
Mais segurança ou mais multas?
A Conurb está mais interessada na segurança das pessoas ou em cobrar multas?
A Conurb informou que, nos próximos dias, abrirá a licitação para alugar aproximadamente 100 radares e
lombadas eletrônicas. O objetivo declarado é o de melhorar a segurança no
trânsito de Joinville. Mas a verdade pode ser bem diferente. A Conurb desenvolveu, ao
longo do tempo, um modelo de negócio de uma simplicidade assustadora: precisa
multar para pagar seus custos operacionais. A receita originária das multas de
transito é a fonte de recursos principal - e praticamente única - para pagar salários,
comprar equipamentos, alugar veículos, radares e fazer frente às suas despesas de operacão. O que transforma a arrecadação através das multas em uma
necessidade. A situação coloca a empresa num dilema: como fazer para arrecadar
mais?
No trânsito há
soluções simples, econômicas e rápidas. E o que é mais importante: sem custo
para o motorista. O problema é que estas soluções não enchem de dinheiro as
esfomeadas arcas da empresa e os salários podem ficar comprometidos. Pouco tem
a ver, neste caso, se a Conurb é uma empresa de economia mista ou uma autarquia
como está sendo proposto. O problema reside claramente no modelo do negócio.
Ter que multar não é o melhor nem para a cidade, nem para os motoristas, nem
para o trânsito. É bom só para as empresas que ganham a licitação dos
equipamentos que fazem disto um negócio sem risco.
Um exemplo bem simples
que permite ilustrar a situação. A rua Helmuth Fallgater, meu caminho de todos
os dias, tem, no trecho entre o terminal urbano Tupy e a Delegacia do Boa Vista,
duas lombadas eletrônicas de 40 km e dois sinaleiras acionadas com botão. As
lombadas localizadas na frente da Escola Presidente Medici e da Igreja do
Evangelho Quadrangular funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana. Haja ou
não culto, haja ou não aula. Às duas da madrugada, sem alunos na rua, ou às 11h30min, horário de saída, o seu funcionamento é o mesmo. Os veículos, ao se aproximarem, reduzem a velocidade, em alguns casos até freiam bruscamente, para não serem multados. A sua função é burra, porque não obrigam a detenção do carro, só
obrigam a uma redução da velocidade. Continuam funcionando mesmo durante o período
de férias escolares ou quando o motivo que justificou a sua instalação deixou
de existir.
Tambem existem duas
sinaleiras, acionadas manualmente, a primeira na frente do terminal urbano e a
segunda na faixa de pedestres entre a Igreja Católica e a Creche Bakita. Os
sinaleiros são acionados exclusivamente quando os pedestres precisam atravessar
a rua. Caso contrário, o trânsito flui normalmente, sem redução de velocidade,
sem freadas, sem perigo. Quando acionado o sinaleiro a luz vermelha obriga o
veiculo a deter-se completamente e os pedestres podem atravessar a rua em total
segurança.
A diferença entre um e
outro sistema é que um multa enquanto o outro não. Que um detém completamente
o veículo para que o pedestre possa atravessar em completa segurança. Que um só
é acionado quando é verdadeiramente necessário e o outro esta aí esperando que alguém
passe a 46 km frente a uma escola vazia ou a 50 km numa rua que tem sua
velocidade fixada em 60 km às 2:00 da madrugada. E a arrecadação só aumenta,
porque há cada vez mais bocas para alimentar.
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