domingo, 27 de novembro de 2011

Patrimônio da humanidade

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

É, leitores do Chuva Ácida, a notícia pode não interessar para a maioria, mas aqui deste lado do Atlântico estamos todos a comemorar. É que o fado foi eleito, pela UNESCO, como patrimônio da humanidade (como o samba também foi há alguns anos). Aliás, para quem não sabe, as origens do fado também estão no Brasil. E para marcar a data, deixo aqui uma música da sereia fadista Ana Moura que, além de todos os atributos visíveis, também canta um pouquinho.

Com a palavra...o leitor


Caro Charles, assim como os demais, gostaria de parabenizá-lo pela informação. O grande problema, e a maior tristeza de quem leva o seu voto a sério, é que esses deputados, assim como a maioria dos nossos vereadores, senadores e etc., são eleitos e reeleitos por pessoas que trocam seu voto por almoços, dentaduras, cerveja e coisas piores... pessoas que até reclamam nas raras vezes que vêem ou dão importância para informações como aque você postou, mas ficam com "amnésia" na hora de votar...

INA

Louvável a sua tentativa de justificar, ou explicar, a diferença entre o "legal" e o "moral".Louvável, também, o alerta para que não nos açodemos em condenar, a priori, no calor da discussão. Lição aprendida! O estranho é a sua evidente preocupação com a defesa do deputado Kennedy, especificamente. Aliás, diante dessa “amostragem”, me pergunto: quantos, e por quanto tempo, além dos listados,“cometeram” o mesmo ato “legalmente imoral”? Essa pesquisa poderia ser muito reveladora, não concorda, Sr. Baço? As reproduções dos documentos falam por si, principalmente uma das do deputado Kennedy, cujas cidades não ficam em um raio médio maior do que 60km, à partir de Joinville.

Nico Douat

Maldade, como deputado considero um excelente músico, bom twitteiro desde que não seja cobrado. Deveríamos aumentar o número de deputados para 150 para melhorar nossa representatividade com outros da mesma "qualidade"

Dirk

Adorei o "Não fica claro, mas é possível que tenha tido alguma ação como deputado." Como falei, não entendo o porque de verba p/ final de semana, muito menos para os dias (terças, quartas equintas) que deveriam estar trabalhando na assembléia. Ou isso demonstra que não tem tanto trabalho assim por lá ou que eles não estão muito interessados nos assuntos desses dias em que ficam "viajando". Ilegal pode não ser, mas é mais uma lei que eles próprios criaram para si. Imagina o que acontece no Congresso? Precisamos ficar mais atentos e que mais e mais atos dessa natureza sejam divulgados.

Marili Tironi

Por isso que eles fazem, todos esses trambiques ,o povo demora a notar e aceitar que esta sendo passado para tras, e a minoria que sabe disso nao tem forças ou nao se une p/ enfrente esse bando de servegonhas que so aparecem em epoca de eleição e nao mostrao nada de trabalho!!!

Maykon

Concordo plenamente o valor é alto demais. MaisGuilherme A. Heinemann Gassenferth, no mês de setembro sai do colégio e fuialmoçar! Lá estava o Dep. Darci de Matos, apos o almoço notei que ele pagou oalmoço de no minimo 10 trabalhadores de uma obra próxima. Não quero defenderninguem, mais desse jeito sai caro mesmo! Meu almoço deu 16 reais x 10 =160 Reais

Guilherme Vazz

Meu povo, só pra salientar, tem gente nesse meio que vai concorrer a vaga na prefeitura ano que vem, vamos ficar de olho e não votar nessa cacalhada. Todos mensionados nesse post se dizem honestos e de boa indule, imaginem só o que não vão fazer quando prefeito. Provavelmente vão solicitar diarias para visita no mirante, mais uma no zoobotanico, outra na casa da cultura e com certeza a mais cara de todas as diarias para fazer visitaao fritz no Rio Cachoeira. Otimo post camarada vamo divulgar isso sim

Vinyl Hits

Meu deus! Um blog de pessoas pensantes em Joinville?! ADOREI!!

Fernanda


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pelo fim da violência contra as mulheres

Maria Elisa Máximo

Pois é, pessoal: eu não "arriei"! Estou aqui, cheia de vontade de escrever, mas com pouquíssimo tempo. O ano está acabando, mas as coisas a fazer não diminuem. Pelo contrário, parece que elas se multiplicam, obrigando-me a estabelecer prioridades. Mas, vamos lá. Prometi que iria escrever hoje, sexta-feira, sem saber ao certo sobre o quê. Afinal, o blog anda sintonizado numa temática sobre a qual eu não desejo comentar. Até mesmo porque tenho estado bem por fora dos últimos acontecimentos locais, tomando conhecimento apenas do básico. Talvez, Joinville não esteja tão interessante. Os mesmos nomes, os mesmos grupos, as mesmas velhas disputas. Não me surpreendeu o escândalo das diárias; onde o Kennedy Nunes esteve ou deixou de estar é a última coisa que me preocupa; não tenho opinião sobre o aumento do número de vereadores (mesmo tendendo a ser a favor); as alterações no zoneamento me tocam, mas não creio que sejam capazes de me mobilizar. Sobre o Parque da Cidade ainda quero comentar, fazendo um contraponto ao post do Charles. Mas fica pra outra hora.

Ando mais interessada nas coisas que transcendem a nossa "bolha". De Belo Monte a Occupy Wall Street, o mundo ferve de questões importantes e que deveriam nos mobilizar mais. Hoje, 25 de novembro, é o Dia Internacional de Luta pela Não Violência contra as Mulheres. E eu, como a única mulher a escrever neste blog, não poderia deixar passar em branco. Fiquei o dia todo aguardando pra ver se algum de meus colegas se adiantariam pra falar do assunto. Infelizmente isso não aconteceu, porque teria sido ainda mais significativo se um homem tivesse tido esta lembrança. Ao contrário, acabamos por naturalizar o sexismo: enquanto os homens falam de política, economia, etc, as mulheres falam de ... mulheres. Não, não me entendam mal. Não se trata de uma crítica aos meus colegas, longe de mim. Trata-se, sim, de uma tentativa de chamar atenção para algo que me incomoda bastante: os homens ainda não se sensibilizaram, de um modo geral, para as lutas que tocam especialmente as mulheres. Se eu estiver errada, por favor, me digam.

O "Dia" foi instituído há 3o anos, pela ONU, e, é claro, tem como objetivo conscientizar as pessoas para o problema que mulheres do mundo inteiro vivenciam cotidianamente. Este ano, a REDEH (Rede de Desenvolvimento Humano) lançou a campanha Quem ama, abraça! e convidou uma série de artistas para apoiar a causa, através de um clipe que será veiculado entre hoje e 10 de dezembro nas principais emissoras de TV abertas do país. O clipe é bacana, a mensagem é importante e os artistas, muitos deles, são "biscoito fino".


Estima-se que
"uma em cada cinco mulheres seja vítima de estupro ou de tentativa de estupro. Mulheres com idade entre 15 e 44 anos apresentam maior risco de sofrer violência sexual e doméstica do que de serem vítimas de câncer, acidentes de carro ou malária. De acordo com dados oficiais, no Brasil, 48% dos homens já agrediram uma mulher, e 14% destes, acreditam que agiram bem" (Primeira Edição, 25/11/2011).
Sem falar do humor que, na minha opinião, é um espaço de expressão da violência contra as mulheres difícil de ser minado. Nos programas humorísticos na TV, sobretudo em canais abertos, são comuns as expressões de machismo, misogenia, sexismo, de rebaixamento da mulher à condição de "objeto" e de violência simbólica. Vide o caso do Rafinha Bastos e da sua declaração sobre o estupro. E ainda tem gente que acha engraçado, que o humor se justifica por si só.

A Lei Maria da Penha, criada há 5 anos, representa um avanço importante. Mas ainda há muito o que avançar nesse sentido e qualquer campanha bem intencionada merece ser difundida. Portanto, assistam, busquem entender e compartilhem.

P.S: Anônimo, agradeço a gentil observação. O nome da lei já foi corrigido ;-)



Caiu na tempestade é peixe

POR ET BARTHES

A natureza tem coisas muito estranhas. Na região de Skokomish Valley Road, em Seattle, nos EUA, uma tempestade que alagou a estrada. E os salmões tentam fazer a travessia. Se os outros conseguem, o que está no foco do filme parece ter dificuldades.