sexta-feira, 8 de março de 2013

ONU lança música em homenagem às mulheres


POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
É a primeira vez que a ONU tem um tema musical e foi lançado ontem, para comemorar o Dia Internacional do Mulher. A música “One Woman”, que reúne artistas de todo o mundo (Bebel Gilberto e Ana Bacalhau representam Brasil e Portugal) fala de mudança e celebra a coragem das mulheres. Não aquelas que aparecem nas manchetes dos jornais, mas mulheres comuns que, com determinação e atos por vezes simples,  dão um contributo extraordinário para o desenvolvimento das suas comunidades. A produção do vídeo tem a assinatura da ONU Mulheres, organização encarregada de promover o avanço da questão do gênero em todo o mundo.

"One Woman” reúne intérpretes e músicos de todas as regiões do planeta. E se a presença feminina dá o tom da música, também há a participação de homens. Todos voluntários, claro. O clip tem a participação de Ana Bacalhau (Portugal); Angelique Kidjo (Benin), Anoushka Shankar (Índia); Bassekou Kouyate (Mali); Bebel Gilberto (Brasil); Beth Blatt (EUA), Brian Finnegan (Irlanda); Buika (Espanha); Charice (Filipinas); Cherine Amr (Egito); Debi Nova (Costa Rica); Emeline Michel (Haiti); Fahan Hassan (Reino Unido); Idan Raichel (Israel); Jane Zhang (China), Jim Diamond (Reino Unido); Keith Murrell (UK); Lance Ellington (Reino Unido); Marta Gomez (Colômbia), Maria Friedman (Reino Unido); Meklit Hadero (Etiópia); Rokia Traoré (Mali); Vanessa Quai (Vanuatu); Ximena Sariñana (México); Yuna (Malásia).

Vamos ouvir... a letra está depois do vídeo.




In Kigali, she wakes up,
She makes a choice,
In Hanoi, Natal, Ramallah.

In Tangier, she takes a breath,
Lifts up her voice,
In Lahore, La Paz, Kampala.

Through she’s half a world away,
Something in me wants to say -

We are One Woman
You cry and I hear you.
We are one Woman
You hurt, and I hurt, too.
We are One Woman
Your hopes are mine
We shall shine.

In Juarez she speaks the truth,
She reaches out,
Then teaches other how to.

In Jaipur, she gives her name,
She lives without shame,
In Manila, Salta, Embu.

Though we’re different as can be,
We’re connected, she with me -

We are One Woman
Your courage keeps me strong.
We are One Woman
You sing, I sing along.
We are One Woman
Your dreams are mine
We shall shine
We shall shine -

And one man, he hears her voice.
And one man, he fights her fight.
Day by day, he lets go the old ways,

One woman at a time.
We are One Woman
Your victories lift us all.
We are One Woman
You rise and I stand tall.
We are One Woman
Our dreams are mine
We shall shine
Shine, shine, shine -

quinta-feira, 7 de março de 2013

Tentativa de homicídio à sua frente

POR ET BARTHES
Você vai entrar no elevador e vê uma tentativa de homicídio a ocorrer. Vai fazer o quê?


Relato de estudante da rede estadual que não pode estudar

Dia 05 de março de 2013, e ainda não temos aula na Escola de Educação Básica Professor Rudolfo Meyer. Enquanto todos os outros estudantes de Joinville estão em aula, nossa escola é uma das poucas interditadas que não está em aula, em outras escolas, por exemplo, os alunos foram transferidos para outras unidades, mas este não é o nosso caso. A nossa escola foi interditada um pouco depois que as aulas tiveram fim, dia 21 de dezembro. Tivemos entrega do boletim e a escola já havia sido interditada.

Pelo que eu sei as obras só começaram na metade, ou no final de janeiro, sendo que as aulas deveriam começar dia 14 de fevereiro. As obras ainda não estavam prontas na data marcada inicialmente para as aulas começarem, remarcaram então para dia 18, mas a vigilância sanitária mandou fazer mais algumas mudanças e o inicio das aulas ficou para dia 25. Era dia 25 e as aulas não haviam começado. As obras não estavam prontas, pela terceira vez o inicio das aulas foi transferido, desta vez para o dia 4 de março.

Na sexta-feira então (dia 1) liguei pra escola para saber se iria ter aula dia 4. A secretária disse que a vigilância sanitária iria dia 4 para desinterditar e dia 5 teria aula de certeza. Fui até a escola dia 4 e a vigilância pediu para fazer pequenos reparos, a aula foi adiada novamente. Não sabemos quando as aulas vão começar, já transferiram as aulas diversas vezes.

Na minha opinião a escola não tem culpa de nada, pra mim se o governo tivesse mandado verba logo quando a escola foi interditada não teria atrasado tanto e se a vigilância sanitária falasse de uma vez só tudo o que tinha pra fazer também não atrasava tanto, em três vezes que ela foi lá mandou fazer algo diferente, essa ultima vez (dia 4) mandaram arrumar algo que estava vazando no banheiro e substituir os tijolinhos do banheiro por janelas, mas porque eles não mandaram fazer isso a primeira vez que foram lá?

Por causa da falta de compromisso do governo e das diferentes mudanças da vigilância sanitária, que sim são necessárias, mas poderiam ter feito tudo de uma vez só, acabou atrasando a aula em quase um mês. E quem sofre depois é os alunos, pra recuperar matéria, ficar estudando nas férias e tudo mais. Espero que a aula comece ainda essa semana, porque os reparos são menores agora, os alunos não aguentam mais ficar sem aula, é realmente revoltante.

Fernanda Eliza, estudante do ensino médio na Escola de Educação Básica Professor Rudolfo Meyer