segunda-feira, 16 de julho de 2012
Trabalhadores protestam em Espanha
POR ET BARTHES
Que a crise começou a apertar na Espanha,
todos já sabem. Mas a coisa ficou mesmo feia na Rádio Televisió Valenciana
(RTVV). A direção tem um plano de restruturação que prevê 1.295 demissões, num
total de 1.695 trabalhadores. Os caras invadiram a suite de emissão do
telejornal e não deixaram o noticiário ir ao ar. E conseguiram fazer a manifestação
chegar à casa dos espectadores. Uma emissora que tem 1.695 trabalhadores
e pretende operar com apenas 400? Talvez isso explique as razões pela qual o poder público tem sido um sorvedouro de dinheiro.
Deste jeito vou ter que votar no Tebaldi
POR JORDI CASTAN
Quem me conhece um
pouco pode achar estranha uma afirmação como esta, mas depois de analisar
detalhadamente as declarações patrimoniais dos cinco candidatos a prefeito de
Joinville fiquei convencido que não há melhor candidato para Joinville.
Leonel Camasão é um
candidato novo, ainda puro. Pela sua declaração de bens, nem conta em banco tem.
Não duvido que seja bem intencionado, mas alguém com um patrimônio de R$ 5.000
dificilmente terá a experiência necessária para administrar um orçamento de
quase R$ 2 bilhões.
O candidato Udo Dohler
é apresentado como um gestor, alguém com experiência e conhecimento de gestão
privada. O seu patrimônio é o maior dos cinco candidatos e não poderia ser
diferente. Empresário bem sucedido, a sua declaração de bens informa de um
patrimônio de R$ 5,9 milhões, entre o que cita títulos da Sociedade Ginástica
de Joinville, da Sociedade Palmeiras e da Armonia (sic) Lyra que, todos juntos, não somam R$ 500. Uma prova do nível de detalhe e precisão que pauta a sua
vida. Por outro lado, não aparecem, no seu patrimônio declarado, nem veículos, nem
apartamentos, nem sequer o imóvel de moradia. Numa sociedade patrimonialista
como a joinvilense, estranha que o candidato não tenha nem a residência, nem um
carro no seu nome. Alguém poderia até inferir que ele só se desloca utilizando o transporte coletivo, o que não parece ser o caso.
Clarikennedy Nunes
mostra uma evolução patrimonial interessante. Os dados apresentados à Justiça Eleitoral sinalizam que nos últimos dois anos passou a administrar melhor o seu
patrimônio e o incrementou sensivelmente, ainda que tenha esquecido de declarar
as aplicações em bancos, como fez nos anos anteriores. Em 2006, o seu patrimônio
declarado era de R$ 198 mil. Em 2008, aumentou para R$ 221 mil. E, em 2010, aumentou um pouco mais, somando R$ 224 mil. Foi nos últimos dois anos que o
valor cresceu até os atuais R$ 459 mil. Um aumento significativo em pouco
tempo.
O prefeito Carlito
Merss conseguiu aumentar o seu patrimônio de R$ 378 mil em 2008 para R$ 620 mil
em 2012, o que prova que tem conseguido arrumar a casa, fazendo nestes últimos
quatro anos um bom pé de meia. A justificativa para este aumento de patrimônio pode
estar mais na venda do sempiterno apartamento do Guanabara, que aparecia na
declaração de bens de 2008 e que agora em 2012 sumiu na declaração deste ano
Mas nenhum dos
candidatos mostra um crescimento patrimonial tão expressivo como o do ex-prefeito
e ex-secretário de Educação Marco Tebaldi. Para alguém que nunca ocultou que
chegou a Joinville com pouco mais que a roupa do corpo na década de 80 - e que desenvolveu
todo a sua vida profissional no serviço público - um patrimônio de R$ 2,45
milhões é um logro significativo. Entre os bens declarados além da sua
residência na rua Lages e um apartamento em Itapema, também aparece agora um
prédio comercial na rua Laura Andrade 73. Se o caixa da prefeitura municipal for
administrado como tem cuidado do seu patrimônio declarado, não vai faltar
dinheiro para obras. Para ter uma ideia, o seu patrimônio representa mais de 13
anos recebendo o salário de prefeito de Joinville e sem ter gasto um único
centavo. Um mérito que não esta facilmente ao alcance do qualquer um.
Para quem tiver
interesse em se aprofundar no tema do patrimônio dos candidatos, uma sugestão é
visitar o site do TSE. Mas não esperem uma informação muito precisa. Os candidatos informam de forma imprecisa, não identificam os imóveis, esquecem
de informar os números de conta corrente e os valores. Os valores de um ano
para outro, para o mesmo bem, podem mudar e se na declaração de bens esta é a prática, imagine a credibilidade que podem ter os planos de governo apresentados por
estes candidatos.
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domingo, 15 de julho de 2012
Um flashmob com música da boa
ET BARTHES
É um banco espanhol. E, como todos sabemos, as coisas não andam bem para o lado da banca espanhola. Mas ainda tem coisas boas. Eis um flashmob que muita gente gostaria de ter visto ao vivo: os músicos entram aos poucos. No aniversário de 130 da fundação do Banco Sabadell, uma homenagem à cidade catalã através da campanha "Som Sabadell" (nós somos Sabadell)...
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