segunda-feira, 4 de junho de 2012

Trololó silenciou

POR ET BARTHES
Morreu Eduard Khil, o cantor russo da música “Trololó”, que recentemente virou um hit na internet, com mais de 12 milhões de visualizações. O homem, que era barítono e fez sucesso na década de 60, sofreu um enfarte e estava internado desde o mês passado, em São Petersburgo. Quem já ouviu a música pode relembrar. E quem nunca ouviu, vale a pena conhecer.



CÃO TARADO


De petralhas e tucanalhas


POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Sempre que uma pessoa usa as expressões “petralha” ou “tucanalha” eu começo a descontar uns pontinhos do quociente de inteligência dela. E, cá entre nós, tem neguinho que já está no negativo. Aliás, parece guerra de bugio: uns atiram merda nos outros, só que no final ninguém ganha e todos ficam sujos.

Não pretendo perder tempo a procurar a origem da coisa, mas acho que a expressão petralha foi criada pelo tal Reinaldo Azevedo (pelo menos foi ali que eu vi). Aliás, foi o próprio a dizer que “petralha é bicho burro, intelectualmente preguiçoso, moralmente vagabundo e não tem ambição de pensar segundo seus próprios critérios: segue a orientação do chefe e pronto!”

Engraçado, mas do meu ponto de vista essa descrição caía como uma luva no próprio Reinaldo Azevedo. O fato é que tenho uma peninha brutal de quem tem o cara como referência intelectual ou role model. Porque é sintoma de subserviência mental. Esse Reinaldo Azevedo é uma mula intelectual. É um cérebro estéril, improdutivo. A não ser que consideremos o ódio de classe (e isso o cara tem de sobra) como algo produtivo.

A definição de tucanalha também revela ressentimento: é uma “contração de tucano (membro do PSDB) com canalha. Referente a grupo de membros desse partido que cometeu atos contrários aos interesses nacionais”. Pensando bem – se tivermos em mente a teoria da dependência – até sou capaz de concordar com os “atos contrários aos interesses nacionais”. Mas nunca chamaria alguém de canalha só porque discorda de mim.

O fato é que as expressões - petralha ou tucanalha – são uma forma de escaquear o que é complexo. Se o cara é petralha, nem vou me dar ao trabalho de debater com ele, porque ele está obviamente errado. Se um cara é tucanalha, nem vou me dar ao trabalho de debater com ele, porque ele está obviamente errado. Viram? Simples e não exige um neurônio sequer.

É claramente uma forma de lentidão mental que exime as pessoas de discutir as coisas a sério. E por “discutir” vamos entender a capacidade de ler, de discernir, de articular discurso. Debater a sério exige racionalidade. Mas as pessoas rejeitam a racionalidade, porque desejam o espetáculo fácil, ligeiro, inconsequente.

O que essa gente pretende é discutir política como se fosse futebol. Até porque o futebol tem esta característica fantástica: é um esporte democrático e com regras que qualquer adiantado mental é capaz de entender. É por isso que, sempre que o Brasil tem um mau resultado, qualquer pacóvio acha que entende mais de futebol do que o Mano Menezes. É claro que não entende, mas vive essa ilusão. É igual no futebol e na política.

Ah... antes de terminar, uma constatação. É que a expressão petralha está mais popularizada, em especial nos suportes digitais. E a explicação é fácil. 1. Porque é movida pelo ódio de classe e tem muita gente que quer odiar. 2. Porque essa pequena burguesia é infoincluída e está mais presente no mundo digital. 3. Porque é difícil para essa gente aceitar governos com base popular. 4. Porque tem uns caras cuja cabeça é um árido Saara. 5. Porque acham que Reinaldo Azevedo e outros chiens de garde da grande mídia são para levar a sério. 6. Porque estão na oposição.

sábado, 2 de junho de 2012

Um pedido de casamento muito louco

POR ET BARTHES
Tem gente que ainda acredita no casamento. E até faze o pedido de forma criativa, como este Issac Lamb, que usou uma superprodução com lip-dub para "convencer" a noiva. Lip-dub é aquela técnica em que as pessoas tentam sincronizar o movimento dos lábios com a música. Ficou bonito. Depois disso a moça só tinha que aceitar, claro.