segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Garoto de 12 anos impede assalto

POR ET BARTHES

O episódio aconteceu na Turquia, faz alguns dias, e mostra a coragem de um menino de 12 anos. Um homem entrou numa joalheria e sacou a arma para assaltar a loja. Mas o garoto agarrou a mão do assaltante e impediu a ação. O ladrão, confuso com a reação, desistiu do assalto e optou por fugir, como mostra o filme. O azar do assaltante é que as imagens permitiram a identificação e ele acabou preso pouco tempo depois.

"Mas é uma pessoa tão boa..."

POR FELIPE SILVEIRA

Voto é igual... deixa pra lá... cada um tem o seu. E, por isso, todo mundo usa o critério que quiser pra escolher o seu candidato. Muita gente deve usar a insanidade como tópico principal, pois só assim se explica o tipo de figura que a gente vê em alguns cargos públicos. Esse post é pra fazermos uma reflexão sobre os nossos critérios.

Além da loucura “loucura”, os outros principais critérios são: a pessoa, o partido e as propostas. A “carrada de brita” e o “metro de barro” também são usados, mas, acredito, com cada vez menos freqüência. Mas o que eu não entendo, nesse lance dos critérios, é como as pessoas usam, geralmente, apenas algum deles para fazer a sua escolha.

Vamos começar pelo critério “pessoa”. Vocês não acham estranho que alguém seja votado por ser uma “pessoa boa”? Eu já vi um monte de gente dizer que votou por causa disso. Mas peraí, então por que diabos o Tebaldi foi prefeito? E outra coisa, como a gente sabe que uma pessoa é boa ou não?

Claro que o critério “pessoa” leva em consideração muitas coisas, como carisma, demonstração de competência etc. Mas o problema é que, ao usar esse critério, o eleitor esquece de outras coisas muito importantes, como as idéias e as companhias. Em outras palavras, os partidos e seus aliados.

A “pessoa”, em muitos casos, é escolhida a dedo – e trabalhada – justamente para disfarçar as fraquezas do partido, como a falta e a incoerência de idéias. Afinal, pra que convencer as pessoas de que suas idéias são as melhores para a sociedade se fosse tem o “melhor” candidato? Sem contar que, muitas vezes, o discurso do candidato é totalmente desalinhado com as idéias escritas no estatuto do partido.

As propostas também definem muitos votos, principalmente durante a campanha. Elas têm tudo a ver com as idéias do partido, mas também são reflexo das idéias dos candidatos. É preciso avaliar a coerência dessa mistura. O que é para ganhar voto e o que realmente pode ser feito? É isso que o eleitor esquece.

Enfim, o que eu quero dizer é que todos os critérios são importantes. Não adianta votar numa pessoa boa de um partido safado (o que essa pessoa boa está fazendo lá?). Não adianta votar no candidato do seu partido, se o mesmo é um incompetente ou se ele pensa de maneira contrária às ideias do partido (que, pela lógica, devem ser as suas). E não adianta votar pelas propostas, se essas são vazias e incoerentes. É preciso avaliar todos os aspectos. E, pra isso, é necessário buscar mais informação, ser mais politizado e menos ingênuo. Quem sabe assim a gente reverte esse quadro... Pois eu acredito que os políticos são um reflexo do sociedade. Se tá cheio de sem vergonha lá... bom.

Agora, como última reflexão, deve haver algum outro critério meio louco por aí. Afinal, por que alguém pretende votar no Seu Udo, né?

domingo, 9 de outubro de 2011

No AN de domingo

Por JORDI CASTAN

O jornalista Jefferson Saavedra publica a nota:

Na cabeça 


O PMDB de Joinville está interessado na tríplice porque acha que dá para matar no primeiro turno a eleição de prefeito. Quer “conversar”, mas não abre mão de jeito nenhum da cabeça de chapa com Udo Döhler. Assim, o PMDB não quer negociar a tríplice, quer impor.



Para o leitor atento, começa a ficar evidente que o perfil do pré-candidato do PMDB a prefeito de Joinville está permeando a forma de se relacionar com os outros partidos e possíveis aliados. Cada político tem o seu estilo de ser. Enquanto alguns são hábeis negociadores e tem paciência infinita para ouvir, outros tem característica e perfil mais autoritário. É previsível que o mesmo estilo e perfil se mantenha inalterado caso o candidato chegue ao governo.

Renata, a Maria-Layout

POR ET BARTHES

Você já ouviu falar em Maria-Chuteira, Maria-Gasolina, Maria-Pagode e outras “marias-pegadoras”. Mas agora vai conhecer Renata, a Maria Layout, uma mulher louca por publicitários, mais especificamente diretores de arte. Só que ao contrário das outras, que negam ser o que são, a Maria-Layout assume sem rodeios que gosta do estilo, do bom-gosto e do refinamento dos diretores de arte. “Tem mulher que gosta de jogador de futebol, tem mulher que gosta de pagodeiro... eu gosto de diretor de arte”, diz a bonitona.

HIGHLIGHTS - O que se escreveu...


CHARLES HENRIQUE
E o “tio” Udo hein? O PMDB caiu em seus braços, e seu nome, de tão forte que é, já está na boca do povo. Terceiro colocado na espontânea, e segundo colocado em todos os cenários estimulados! E a rejeição muito baixa para um nome do PMDB, atrás de todos os outros principais candidatos. Pois é, parece que o discurso “gestor”, “empresário”, etc etc, que vimos tanto nos anos 60, 70, 80 e 90 vai voltar. Mas, engraçado... o PMDB foi o partido que mais tentou quebrar este discurso antes da redemocratização. A política dá voltas..

JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Não é preciso ser um phD para afirmar que isso traz consequências nefastas para a vida da cidade, não apenas no plano da democracia, mas também ao nível sócio-econômico. Faz algum tempo, li um comentário sobre um estudo acadêmico realizado nos EUA (“Do Politically connected firms undermine their own competitiveness?”), que afirmava o seguinte sobre as consequências econômicas do compadrio: "fomenta a ineficiência, desincentiva a inovação, torna mais míope o planejamento, corrompe a competitividade e distorce a concorrência".

JORDI CASTAN
Implantar o serviço de aluguel de bicicletas não resolverá os problemas de mobilidade. E reúne todas as características para se tornar uma iniciativa que dificilmente será rentável. O que não deve preocupar... se todo o investimento e risco forem assumidos por um empreendedor privado que tenha propensão a rasgar dinheiro. Caso haja o envolvimento de recursos públicos - e na viagem citada há - seria bom abrir o olho.

MARIA ELISA MÁXIMO
Mais do que isso, a rede tem um propósito profundamente pedagógico e provocar a reflexão crítica sobre as temáticas comunicacionais e, principalmente, sobre as formas de pesquisa em comunicação, considerando a importância de experiências que transcendam métodos e objetos "tradicionais" desse campo e conhecimento.

FELIPE SILVEIRA
Sempre que eu acho um ser humano por aí - esse bicho cada vez mais raro - a esperança, que tá no bagaço, na raspa do tacho, ganha um pouquinho de vida. Porque o bicho humano tá cada menos humano e mais animal. Menos humano e mais robótico.