É um tema para deixar os defensores dos direitos dos animais com os cabelos em pé. O governo alemão pretende proibir a zoorastia e para isso propõe aplicar multas pesadas aos infratores. O valor para quem abusar de um animal pode ir até R$ 68 mil. Aliás, a lei deveria ter sido votada há poucos dias, mas não ouvi falar a respeito.
O que surpreende mesmo é estarmos a falar da Alemanha, um país que todos nós consideramos avançado. Mas parece que o conceito de civilização é um pouquinho lato lá por aquelas bandas. Porque fiquei a saber que a zoorastia é tolerada desde que o humano não maltrate o animal. Não maltratar? Eis o absurdo: se for com carinho, o pessoal pode transar com animais.
E o pior. Também fiquei a saber que a zoorastia é tida como legal na Alemanha desde 1969 e por isso ao longo de décadas arranjou muitos seguidores. E como se não bastasse tamanha barbárie, existe mesmo uma associação zoófila chamada ZETA cujo diretor, um cara que mantém um relacionamento com um cachorro pastor-alemão, está em campo para impedir a implantação das leis proibitivas e das multas.
O mais alucinante é que o cara, um tal Michael Kiok, argumenta que prefere animais porque consegue compreendê-los melhor do que compreende as mulheres. Ah... e diz também que os animais são capazes de expressar se gostam ou não quando tem sexo. Cada maluco, meu!
Tão civilizados...