quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Carta do São Paulo aos Corintianos





POR JORDI CASTAN


É preocupante ver es escutar alguns dos nossos representantes no legislativo. Um vereador com dificuldades para ler um simples trecho da bíblia deve ser motivo de preocupação para qualquer cidadão de bem. Cidadãos de bem são aqueles que querem, como nós, uma Joinville melhor, com leis melhores, mais justas e menos complexas. Leis que facilitem a vida das pessoas, que não criem custos, entraves e dificuldades.

O vereador Pelé, da base do governo, deu uma demonstração de como é importante escolher melhor, de como no próximo mês de novembro é imprescindível eleger melhores representantes. Vereadores que sejam capazes de ler e compreender textos complexos, que não aprovem de afogadilho leis absurdas, que defendam os interesses dos munícipes, que sejam independentes para votar de acordo com seus princípios e valores, que não sejam vaquinhas de presépio que votem qualquer absurdo que venha do executivo.

O vereador confunde Coríntios com Corintianos, deve confundir também o apostolo São Paulo, o Santo, com o time São-paulino. No final para alguns tudo é a mesma coisa. O pior é que não é.
Preocupante o quadro político, mas temos uma nova oportunidade de eleger bons representantes, candidatos não faltam é só escolher melhor desta vez. Chega de errar.

Aproveitando é bom lembrar que o estado é laico, mas o legislativo joinvillense abre suas sessões com a leitura de um versículo da bíblia, em nome da liberdade de culto poderia ser do alcorão, da cabala ou do Lao-Tse. Mas não parece que seja assim tão laico.

domingo, 6 de setembro de 2020

Defund Bolsonaro - Bolsonaro está queimando a Amazônia de novo; de que l...







POR CHUVA ÁCIDA

A Articulação dos Povos Indígenas, o Observatório do Clima, a Mídia Índia e o movimento 342 Amazônia lançaram uma campanha mundial chamada "Defund Bolsonaro"; que em português seria algo como "Desmonetize Bolsonaro", ou "Corte do dinheiro de Bolsonaro.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Racismo nos dois lados do Atlântico - parte 2



POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Duas pessoas do campo da arte, Alfredo Costa e Robson Benta, um em Portugal e o outro no Brasil, conversam sobre a questão do racismo em diferentes latitudes. Uma análise intransitiva, feita na primeira pessoa. Uma excelente conversa que encerra com esta segunda parte. Muito interessante.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Deputados Candidatos





POR JORDI CASTAN


A campanha começou mais cedo para os deputados estaduais e federais que são pré-candidatos a prefeitura de Joinville. Não perdem a oportunidade, para utilizando suas assessorias, informar de novos recursos para a saude, para o turismo, para a segurança...

Acordaram de repente e se lançaram ao galope em busca de votos, antes do apito de largada.

É bom para Joinville perder um deputado estadual, e que seu lugar seja ocupado por uma deputada da Grande Florianopolis, por exemplo ? O que Joinville perca um deputado federal proximo ao presidente e com isso menos recursos possam vir para Joinville?

O que seria melhor?

Voce votaria num candidato que não conclui seus mandatos?

domingo, 16 de agosto de 2020

Idoso descumpre decreto do Prefeito Udo Dohler


POR JORDI CASTAN
O decreto do prefeito Udo Dohler, que obriga as pessoas com mais de 60 anos a ficar em casa, foi desrespeitado. Mas adivinhem por quem...

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Racismo nos dois lados do Atlântico



POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Duas pessoas do campo da arte, Alfredo Costa e Robson Benta, um em Portugal e o outro no Brasil, conversam sobre a questão do racismo em diferentes latitudes. Uma análise intransitiva, feita na primeira pessoa. Uma excelente conversa que vai ser exibida em duas partes. A primeira está aqui.

sábado, 8 de agosto de 2020

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Joinville vista por "joinvilenses"... a partir de Portugal (2ª parte)


POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

E para fim de conversa, eis a segunda parte. Uma troca de impressões entre Gustavo Castro, Luís Fernando Assunção e José António Baço sobre Joinville. Os três vivem atualmente em Portugal e falam sobre a cidade, os seus pontos fortes e pontos fracos. Sem script, é uma conversa descontraída.

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Uma chuva de dinheiro na prefeitura


POR JORDI CASTAN

Chuva de dinheiro na prefeitura de Joinville. É isto o que estamos acompanhando nestes dias, primeiro uma proposta esdruxula do prefeito oferecendo o privilégio de um subsídio de R$ 7.500.000 para as empresas Gidion e Transtusa, operadoras do transporte coletivo na cidade.

Será que foram elas quem pediram? E se foram e tivessem motivo para um pedido como este, onde está a planilha, a justificativa? O prefeito estava tão apresado para conceder o privilégio que nem lembrou de avisar ao candidato a prefeito do seu partido, o Deputado Fernando Krelling não sabia nada. O “delfim” do prefeito anda meio desligado das coisas da vila e nunca sabe de nada. Se quer mesmo ser prefeito seria bom que se informasse melhor.

A prefeitura desistiu de dar o subsídio, estranho, ainda mais estranho é que nem explicou por que seria dado, nem porque desistiu. Assim fica claro que o prefeito errou duas vezes, ao propor uma subvenção sem justificativa e ao desistir sem explicar. A falta de transparência desta gestão é uma das marcas que a caracterizam a outra é a de deixar as obras inacabadas.

Outra notícia envolvendo dinheiro na vila chegou da CAJ (Companhia Águas de Joinville) que contratou a empresa D´Araujo por R$ 3.000.000 para prestar serviços de publicidade e propaganda. Um excelente contrato no apagar das luzes da gestão. Não há nada de ilegal no contrato, a empresa tem uma boa carteira de clientes (https://daraujo.com/clientes/) e conhece bem o prefeito, o conhece tanto que fez as suas campanhas políticas.  

Como parece que dinheiro não falta, seria melhor que o prefeito priorizasse a sua gestão do caixa e pagasse dívidas, que aliás não são poucas. Além das dívidas consolidadas e a do Ipreville é uma das maiores, Joinville está enfrentando com dificuldades a pandemia do COVID19, faltam leitos testes, reagentes, equipamentos de segurança para o pessoal sanitário. Não há dúvidas que o dinheiro poderia ser melhor gasto.

No caso da CAJ a prioridade deveria ser aumentar a cobertura de esgoto. Joinville tem índices de cobertura vergonhosos, muito abaixo da média nacional, equivalentes a das regiões mais pobres do Brasil. Isso não parece preocupar ao prefeito e a diretoria do Companhia, que vem como a maioria de bairros convivem com valas a céu aberto e não tem tratamento de esgoto. Os dividendos que a CAJ tem distribuído nos últimos anos, provam que a empresa é lucrativa e o dinheiro que deveria ser destinado a universalizar a cobertura de esgoto sanitário tem servido para tampar furos de caixa e pagar contas da prefeitura. Agora uma parte vai para fazer propaganda. Será que é o melhor lugar para gastar esse dinheiro?

Bom não esquecer que em ano eleitoral fazer propaganda e sempre útil, azeitar a mídia tem dado bons resultados e quem tem a máquina na mão, já sai com vantagem.