A campanha começou mais cedo para os deputados estaduais e federais que são pré-candidatos a prefeitura de Joinville. Não perdem a oportunidade, para utilizando suas assessorias, informar de novos recursos para a saude, para o turismo, para a segurança...
Acordaram de repente e se lançaram ao galope em busca de votos, antes do apito de largada.
É bom para Joinville perder um deputado estadual, e que seu lugar seja ocupado por uma deputada da Grande Florianopolis, por exemplo ? O que Joinville perca um deputado federal proximo ao presidente e com isso menos recursos possam vir para Joinville?
O que seria melhor?
Voce votaria num candidato que não conclui seus mandatos?
Duas pessoas do campo da arte, Alfredo Costa e Robson Benta, um em Portugal e o outro no Brasil, conversam sobre a questão do racismo em diferentes latitudes. Uma análise intransitiva, feita na primeira pessoa. Uma excelente conversa que vai ser exibida em duas partes. A primeira está aqui.
E para fim de conversa, eis a segunda parte. Uma troca de impressões entre Gustavo Castro, Luís Fernando Assunção e José António Baço sobre Joinville. Os três vivem atualmente em Portugal e falam sobre a cidade, os seus pontos fortes e pontos fracos. Sem script, é uma conversa descontraída.
Chuva de dinheiro na
prefeitura de Joinville. É isto o que estamos acompanhando nestes dias,
primeiro uma proposta esdruxula do prefeito oferecendo o privilégio de um subsídio
de R$ 7.500.000 para as empresas Gidion e Transtusa, operadoras do transporte
coletivo na cidade.
Será que foram elas quem
pediram? E se foram e tivessem motivo para um pedido como este, onde está a
planilha, a justificativa? O prefeito estava tão apresado para conceder o privilégio
que nem lembrou de avisar ao candidato a prefeito do seu partido, o Deputado
Fernando Krelling não sabia nada. O “delfim” do prefeito anda meio desligado
das coisas da vila e nunca sabe de nada. Se quer mesmo ser prefeito seria bom
que se informasse melhor.
A prefeitura desistiu de
dar o subsídio, estranho, ainda mais estranho é que nem explicou por que seria
dado, nem porque desistiu. Assim fica claro que o prefeito errou duas vezes, ao
propor uma subvenção sem justificativa e ao desistir sem explicar. A falta de transparência
desta gestão é uma das marcas que a caracterizam a outra é a de deixar as obras
inacabadas.
Outra notícia
envolvendo dinheiro na vila chegou da CAJ (Companhia Águas de Joinville) que
contratou a empresa D´Araujo por R$ 3.000.000 para prestar serviços de
publicidade e propaganda. Um excelente contrato no apagar das luzes da gestão. Não
há nada de ilegal no contrato, a empresa tem uma boa carteira de clientes (https://daraujo.com/clientes/)
e conhece bem o prefeito, o conhece tanto que fez as suas campanhas políticas.
Como parece que
dinheiro não falta, seria melhor que o prefeito priorizasse a sua gestão do
caixa e pagasse dívidas, que aliás não são poucas. Além das dívidas
consolidadas e a do Ipreville é uma das maiores, Joinville está enfrentando com
dificuldades a pandemia do COVID19, faltam leitos testes, reagentes,
equipamentos de segurança para o pessoal sanitário. Não há dúvidas que o dinheiro
poderia ser melhor gasto.
No caso da CAJ a
prioridade deveria ser aumentar a cobertura de esgoto. Joinville tem índices de
cobertura vergonhosos, muito abaixo da média nacional, equivalentes a das
regiões mais pobres do Brasil. Isso não parece preocupar ao prefeito e a
diretoria do Companhia, que vem como a maioria de bairros convivem com valas a céu
aberto e não tem tratamento de esgoto. Os dividendos que a CAJ tem distribuído nos
últimos anos, provam que a empresa é lucrativa e o dinheiro que deveria ser
destinado a universalizar a cobertura de esgoto sanitário tem servido para
tampar furos de caixa e pagar contas da prefeitura. Agora uma parte vai para fazer
propaganda. Será que é o melhor lugar para gastar esse dinheiro?
Bom não esquecer que
em ano eleitoral fazer propaganda e sempre útil, azeitar a mídia tem dado bons
resultados e quem tem a máquina na mão, já sai com vantagem.
No Conversas à Chuva, uma troca de impressões entre Gustavo Castro, Luís Fernando Assunção e José António Baço sobre Joinville. Os três vivem atualmente em Portugal e falam sobre a cidade, os seus pontos fortes e pontos fracos. Sem script, é uma conversa descontraída.
O escândalo das obras do Rio Mathias esta longe de chegar ao seu fim. A prefeitura pela pressão dos tecnicos e da sociedade atingida pelas obras que impactaram duramente negocios e empregos.
As declarações do secretario Romualdo França isentando os tecnicos da prefeitura de responsabilidade na decisão de renovar o contrato das empreiteiras, quando a obra já apresentava problemas tecnicos insoluveis e atrasos injustificados foi a pá de cal, num processo que forçou a prefeitura municipal a rescindir unilateralmente o contrato.
A decisão poderá influenciar na eleição municipal de novembro proximo e aumenta ainda mais o desgaste do prefeito Udo Dohler.
POR JORDI CASTAN Agora o prefeito pode ser chamado oficialmente de caloteiro. Caloteiro é quem não paga as contas. A vantagem de ter uma bancada fiel e submissa na Câmara lhe permite ser um caloteiro dentro da legalidade. O prefeito provavelmente não estaria pagando os fornecedores se gerenciasse uma quitanda como gerencia a vila. As pedaladas do prefeito não são feitas desde uma caloi barra forte, estas pedaladas serão pagas pelos proximos gestores públicos e pelas proximas gerações de contribuintes joinvilenses que já nascem endevidados.
COLETIVO CHUVA ÁCIDA Decotelli não é o primeiro, nem o segundo e nem o terceiro. Mentir no currículo é uma prática comum nos ministeriáveis de Bolsonaro. Mas quando acontece na Educação, a coisa assume proporções inaceitáveis. É o tema deste Chuva Ácida Debates, com o professor Clóvis Gruner e o jornalista José António Baço.