terça-feira, 23 de outubro de 2012

Por que Udo Dohler não será o próximo prefeito? (reedição)


POR JORDI CASTAN
A possibilidade de que Udo Dohler seja o próximo prefeito de Joinville é cada dia menor. Não porque ele não seja a melhor opção, mas porque não gostamos de alguém que ponha ordem e faça as coisas andarem direito. Preferimos a bagunça, a desordem, a procrastinação e, principalmente, a politicagem.



Entre as muitas críticas que o candidato Udo Dohler recebe, não há questionamentos nem à sua capacidade de trabalho nem à sua competência como gestor ou empresário. Mas a maioria do eleitorado não parece considerar que sejam virtudes ou pré-requisitos para o próximo prefeito. Há entre o quadro de funcionários públicos um grupo de gente avessa ao trabalho duro e, evidentemente, Udo Dohler não deve esperar os votos deste segmento.Outro grupo que não deve apoiar a sua candidatura é formado pelos eleitores que vendem o seu voto por cestas básicas, carradas de barro, algum emprego de terceiro escalão ou qualquer tipo de benefício semelhante. Mas o segmento em que menos votos deverá angariar é aquele composto pelos crédulos, ingênuos, ignaros e estultos que parecem formar a maior parte do eleitorado local, se considerarmos os resultados do primeiro turno. Esse eleitor que ainda acredita em soluções fáceis, em alcançar o sucesso sem trabalho, em prosperar sem esforço. Aqueles que acreditam na fala mansa e no discurso emotivo. São os mesmos que na escola ou na faculdade não gostavam do professor que dava tarefa, que exigia que o aluno estudasse, que dava notas baixas para quem não se esforçava.




A nossa sociedade insiste em acreditar que é possível melhorar, crescer e desenvolver só torcendo, sem suar, sem que haja compromisso. Há sempre quem vende esta ideia e  quem a compra. A última vez que um candidato gerou uma esperança descabida no eleitorado e fez promessas que não foram cumpridas, o resultado foi um elevado índice de rejeição. E o candidato, lembremos, nem chegou ao segundo turno.

Agora de novo o eleitor parece estar se deixando encantar pelo canto das sereias. É mais fácil escutar a música eufônica e a conversa fiada do que acreditar no discurso carrancudo e sem graça que oferece só trabalho, esforço e economia na forma de administrar a cidade. 

Neste quadro, Udo Dohler não tem a menor chance.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A matança das focas no Canadá

POR ET BARTHES
O que você faria para ter um casaco de pele? Não precisa fazer. Os caçadores de focas bebês fazem por você.


domingo, 21 de outubro de 2012

Foi ontem e nos esquecemos


Foi ontem o aniversário da charmosa Amanda Werner e nos estávamos tão atarefados bebendo cerveja no Stammtisch que acabamos esquecendo de lembrar de uma data tão importante. 

Amanda, desculpe pelo esquecimento. E parabéns em dobro.

A decisão do dia 28


POR ÁLVARO JUNQUEIRA

Em 1989, analisando o embate eleitoral Collor x Lula, escrevi no jornal A Notícia um artigo intitulado “O caos com Collor e a ordem com Lula”. Foi a única vez que cometi o desatino de sugerir o voto no petista. E por que o fiz? Pela simples razão de que via em Collor um mal muitíssimo maior. Eleições muitas vezes nos colocam diante desse tipo de encruzilhada, obrigando-nos a votar no mal menor.

Como jornalista e sociólogo, jamais me aventurei pela seara das pitonisas que acreditavam poder prever o futuro, mas, qual um oráculo involuntário, cheguei a profetizar nesse texto que, em poucos meses, a massa desarticulada que idolatrava Collor iria abandoná-lo, mercê da impossibilidade de cumprir sequer as mais básicas promessas do candidato.

E ele se veria em meio ao deserto clamando: “Não me deixem só!”. Frase pronunciada por ele, ipsis literis, depois de ver frustrada a sua convocação para que o povo se vestisse de verde e amarelo, pusesse bandeiras nas janelas e fosse às ruas defendê-lo da ameaça do impeachment. Vejam o que disse o populista e demagogo Collor de Mello: "Nós temos que dar um sinal de que nós somos a maioria. Vamos inundar esse país de verde e amarelo. No próximo domingo saiam de casa com uma peça de roupa com uma das cores da nossa bandeira, exponham nas suas janelas toalhas, panos, o que tiverem com as cores da nossa bandeira, porque, assim, nós estaremos mostrando onde está a verdadeira maioria. A minha gente, o
meu povo, os pés descalços, os descamisados...".

Felizmente, recebeu como resposta milhares de pessoas vestidas de preto e, logo depois, milhões de caras-pintadas nas ruas.

Por que fiz essa viagem no tempo? Porque no segundo turno das eleições deste ano em Joinville a história parece estar se repetindo, e como já ensinou o péssimo profeta Marx, ela sempre se repete como farsa.

E qual é a farsa? Ela é fruto de uma onda nefasta que varre o mundo, reduzindo os padrões de cultura a níveis liliputianos, apequenando as exigências morais e cívicas dos aspirantes a detentores de poder e abastardando valores civilizacionais sedimentados em séculos de aquisições aluvionais. Hoje, lamentavelmente, vivemos numa sociedade do espetáculo. Nela, qualquer celebridade – seja um palhaço, um ex-BBB, um cantor, uma mulher-fruta pode aspirar e, muitas vezes conseguir, ser representante do povo.

Nessa sociedade do espetáculo, a qualificação vale menos do que o configuração (visual, estética, artística, esportiva, religiosa), a história de vida rende menos frutos do que a presença constante nas várias mídias (jornal, rádio, TV, púlpito), a comprovada capacidade de gestão é menos valorizada do que alguns diferenciais considerados politicamente corretos, como ser negro, mulher, de origem humilde, ter sido vítima de injustiças e por aí vai...

Exemplos? O negro Obama, o retirante Lula, a mulher Dilma, a verde Marina, o perseguido Mandela. Mesmo sem entrar no mérito das qualidades de cada um desses exemplos, é visível que em torno de cada um deles cria-se uma aura de santificação e inimputabilidade que praticamente impede que se faça um debate franco e aberto, onde as qualidades de cada um possam ser aferidas, pesadas e sopesadas. A força da marca que trazem estampada na testa dá-lhes uma vantagem imerecida, posto que lastreada numa
metafísica influente, repetida ad nauseam em todos os foros, todas as plataformas, todas as mídias, interrompendo o saudável fluxo das informações pró e contra. Atacar um desses ícones da sociedade do espetáculo é praticamente uma heresia.

Em Joinville, este ano, temos uma situação típica desse quadro de degeneração da coisa pública, de decomposição dos valores mais altos, de apodrecimento das estruturas morais que fizeram da cidade o modelo de comunidade que ela é hoje.

Temos, de um lado, aquele que, muito apropriadamente, o José Antônio Baço chamou de “candidato oba-oba”, e que eu chamo de candidato da saliva, de apóstolo do blábláblá, de promessinha irresponsável, de demagogo populista, de pastor de ovelhas obedientes, porque encantadas com seu palavrório vazio, oco, superficial, sem prumo, sem lastro na realidade.

Quando olho em seus olhos, tenho a mesma sensação ruim, aflitiva, incômoda que tinha ao olhar nos olhos do ensandecido Collor de 1989. Vejo a mesma convicção totalitária, daqueles que não enxergam uma sociedade plural, mas apenas rebanhos a serem tangidos e encaminhados ao que os pastores consideram o bom – e único - caminho.

De outro lado, temos um candidato que é a antítese mais completa dessa tal sociedade do espetáculo. Elenquemos um a um os requisitos necessários para brilhar nesse circo dos horrores e ele não preencherá nenhum. Não passa de um cidadão honesto, trabalhador, bem sucedido, branco, rico, do sexo masculino, ruim de palanque, fraco na TV, seco e pouco risonho na TV...

Mas será que Joinville, essa Joinville que ainda ostenta tantos problemas graves a serem sanados, precisa de um alegre animador de auditório ou de um bom administrador; de um pregador de mentiras confortáveis ou de um portador de verdades inconvenientes; de uma subcelebridade midiática ou de um gestor capaz de resolver os muitos entraves ao nosso desenvolvimento com qualidade de vida?

Esta é a encruzilhada que teremos à nossa frente no próximo dia 28. Há, sim, uma opção, mesmo para aqueles que no 1º turno não escolheram nenhuma das duas opções restantes. Que seja um voto pelo mal menor, sem problema. O importante é ter claro que à beira do abismo o passo à frente é um suicídio consciente. Um passo atrás, muitas vezes, serve para ganhar impulso.

Álvaro Junqueira é sociólogo e jornalista

MELHOR E PIOR - Semana 25


sábado, 20 de outubro de 2012

PT não condicionou apoio a cargos no governo

POR EDUARDO DALBOSCO*

O PT tem mais de 30 anos, está no terceiro mandato presidencial, tem a presidência da Câmara de Deputados, uma centena de deputados federais, senadores, governadores, prefeitura, vereadores, milhões de filiados. O PT não é mais um regimento de infantaria bradando idealisticamente contra o capitalismo e dizendo:  si hay gobierno soy contra.
Não somos apenas operários da indústria reclamando direitos econômicos ou intelectuais nos botequins de Lisboa e Paris dizendo que são portadores da razão do mundo. O PT está entranhado na vida política do país e é uma referência mundial de organização partidária, de massas e democrática.
Depois de ser governo, de ocupar um cargo público e passar quatro anos tentando melhorar dia e noite a vida das pessoas não temos o direito de assumir uma postura de abstenção da maior disputa política da cidade. É o futuro de todos que está em disputa.
Não foi o PT que escolheu as opções de segundo turno. Foi o povo de Joinville numa manifestação absolutamente livre e consciente.  Dois candidatos e dois projetos políticos que temos diferenças significativas, que assumimos. Mas que respeitamos dentro do conceito de tolerância com a diferença política e de maturidade no debate de ideias.
A decisão do PT disse apenas isso. A opção Kennedy é um espaço em disputa, identificado com o sentimento de mudança da cidade. O PSD é um partido leal a Dilma. O PMDB não votou em  Dilma, aliás não votou nunca no Carlito.  O PMDB esteve dois anos no governo Carlito e, depois, assumiu um comportamento oposicionista. Querem o voto do PT e só. 
A opção foi por não retroceder nas conquistas promovidas pela alternância política na cidade. Foi de escolher um governo que garanta o debate sobre a cidade e não de projetos de coronéis, de setores econômicos ou de organizações conservadoras.
O PT disse que vota Kennedy e, garantida reciprocidade política no debate programático, assume a disposição para o diálogo da governabilidade. O PT não quer que se repita com qualquer próximo governo, de qualquer partido, o boicote e a sabotagem permanente,  uma oposição parlamentar  intransigente, um comportamento arrivista de partidos e setores midiáticos derrotados que estimulam inconsequentemente uma opinião pública falsa de que nada está sendo feito, de que nada mudou, de que quanto pior melhor. O PT passou por isso e sabe que é o povo que perde.
O PT não condicionou apoio a cargos no governo. O PT disse que quer manter políticas vitoriosas como a honestidade e a transparência, como a participação popular e um governo voltado para o interesse público e compromisso social.
O PT de Joinville foi grande. Do tamanho que a sua responsabilidade exige.  A omissão de assumir um posicionamento não é adequada para quem tem orgulho da sua coerência e para quem faz política de verdade, não apenas pensa.

*Para Zé Baço, apenas porque fui citado e porque considero suas argumentações.


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Pelo fim do estelionato eleitoral


POR LEONEL CAMASÃO*

O Código Penal Brasileiro define o estelionato como um crime de ordem econômica. O famoso artigo 171 define o estelionato como a ação de obter para si ou para outro, vantagem ilítica, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento". 

Esta definição, mesmo que se refira ao campo econômico, cabe muito bem nas últimas movimentações eleitorais do PSD em Joinville. 

Mesmo após o PSOL, o qual presido, negar apoio nem a Kennedy nem a Udo por motivos meramente ideológicos, a campanha do PSD encomendou um lote de 200 adesivos, como o da imagem no fim do texto. Mesmo não dizendo  diretamente que o PSOL apoia o PSD, o adesivo mais confunde do que explica, induzindo o eleitor ao erro. Ou seja, fazendo com que o eleitor pense que o PSOL apoia Kennedy no segundo turno. O que é uma bela mentira. O artifício também nos programas de rádio e televisão do candidato do ex-PFL/ex-DEM/ex-ARENA. 

As atuais pesquisas já apontam uma vitória folgada de Kennedy sobre Udo. Não há necessidade deste tipo de prática nefasta para ganhar votos. São essas ações que revelam que "a nova política" do PSD e de Kennedy são apenas retórica. Se a campanha já está assim, imaginem o governo, ainda mais depois das adesões de Carlito e Tebaldi.

Kennedy não é original neste propósito. O candidato derrotado à Presidência da República pelo PSDB em 2006, Geraldo Alckmin, também fez adesivos em alusão à candidata do PSOL na época, Heloísa Helena. "Sou Heloísa e voto Geraldo 45 Presidente" dizia o adesivo, mesmo após o partido definir o voto nulo naquela eleição. 

Alckmin quase foi processado pelo PSOL e pelo PDT (ele também fez um adesivo fraudulento em relação à campanha do Cristóvão Buarque). O caso só não foi parar nos tribunais porque o PSDB tirou o material de circulação. 

E sabe o que Alckmin ganhou com isso? Nada. Ele conseguiu a proeza de ser o único candidato a presidente na história do Brasil que fez menos votos no segundo turno do que no primeiro. Isso mesmo. O tucanóide perdeu 2,4 milhões de votos de um turno para outro. Infelizmente, o ser ainda é governador de SP nos dias de hoje. 

Esperamos sinceramente, que este tipo de abuso não volte a ocorrer. São tempos novos. As redes sociais possibilitam uma maior comunicação entre as pessoas. Este tipo de estelionato passava despercebido. Antes. Agora, não passará mais. 




Leonel Camasão é diretor do Sindicato dos Jornalistas e ex-candidato a Prefeitura de Joinville pelo PSOL.

Anjos da Guarda!


A coligação KCT e a merda

POR GUILHERME GASSENFERTH

Fisiologismo. Você sabe o que é, leitor joinvilense? É o nome chique para se falar de troca de favores, ações e projetos para benefício de interesses individuais (sempre em detrimento dos coletivos), nepotismo e oferta de cargos a apoiadores sem competência.


Nosso maravilhoso idioma deu-nos a possibilidade de juntar todas estas porcarias sob um só substantivo: fisiologismo. Não é à toa que nos remete a necessidades fisiológicas, que associamos ao que, coloquialmente, conhecemos por MERDA. 

Perdoem-me os bem educados e os recatados, mas é de merda mesmo que vamos falar. O que é esta aliança que se formou nas eleições de Joinville? O papel de fisiologista que, nos últimos anos, coube ao PMDB, local e nacionalmente, agora mudou de mãos radicalmente. Kennedy Nunes, um lunático que viveu a sua vida às nossas custas e nunca trouxe benefícios aparentes de seu “trabalho” (doeu escrever isso!) como legislador em 24 anos, juntou-se a dois candidatos que outrora (semanas atrás) desprezava: Carlito Merss e Marco Tebaldi.

Bem, de Tebaldi o que poderíamos esperar? Não bastasse ter feito merda no governo municipal (que ironia para um engenheiro sanitarista!), ter cometido o maior crime ambiental da história de Joinville e ter destruído a educação pública estadual, Marco Tebaldi se achou no direito de sair candidato de novo. Bem, pelo menos agora a população deu o troco: 4º lugar nas urnas. Volta, Tebaldi, pra Erechim!

De Carlito Merss eu gosto. Não acho que tenha feito um ótimo governo, mas o julguei satisfatório e acredito que, num segundo mandato, corresponderia às expectativas dos quase 200 mil eleitores que votaram nele, em 2008. Mimimis à parte, não deu pra ele! Vítima de uma imprensa alimentada a jabá, da impopularidade de obras como saneamento básico e da incompetência de vários de seus liderados, Carlito amargou a derrota e não conseguiu o visto da população para continuar no gabinete da Hermann Lepper, 10.

Parece que a derrota não lhes caiu bem, fazendo mal não só pro fígado, mas, principalmente, pra cabeça. Em menos de 10 dias, após a eleição, estes dois candidatos, derrotados, declaram apoio a Kennedy. Juntos, formam a sigla KCT, cunhada brilhantemente pelo nosso coblogueiro Sandro. Essa sigla é perfeita.

A coligação oportunista pra KCT seria inadmissível num sistema político sério. Bem, como falamos em seriedade, já dá pra tirar Tebaldi e Kennedy. Não tínhamos como esperar coerência ou bom senso destes dois: coerência e bom senso versus Tebaldi e Kennedy são como água e óleo. Kennedy rasgou todo o seu discurso (tão frágil que deve ter lhe bastado um peteleco) e recebeu apoio de seus alvos favoritos. Como é lindo o divino poder do perdão!

Mas Carlito Merss e o PT apoiando Kennedy Nunes? Foi um golpe duro na artéria da moralidade. É tão incompreensível quanto a galinha associar-se à raposa. Quando assumiu, Carlito foi vítima dos verborrágicos e teatrais lamentos de Kennedy Nunes, o qual retirou o apoio que ajudou Carlito a ser eleito. Mudando de lado num passe de mágica - como é próprio dos pessedistas - digo, oportunistas. Kennedy manteve relação beligerante com nosso ainda atual prefeito. Por quatro anos, Carlito foi bombardeado nas páginas do jornaleco de risível credibilidade que dá suporte ao deputado-cantor e foi corroído pela ironia destilada, como veneno, por Kennedy.

A união de PT e Kennedy seria cômica, não fosse trágica. Não é apenas pelo esquecimento das diferenças de dias atrás, mas, principalmente, pela incompatibilidade de posicionamentos, crenças e ideologias (foi duro escrever esta palavra). Na história, PT é esquerda e PSD é direita. O PT combatia o PSD. O PT tratava o PSD como o diabo! O PSD torturava e o PT buscava anistia. Como pode o PT do Lula, que ali, na praça Dario Salles, mandou extirpar os Bornhausen de nossa política, estar quatro anos depois, associado ao partido deles?

PT e PSDB, ambos nascidos do MDB, lutaram juntos pela redemocratização, pelos direitos humanos, pela anistia, pelas diretas, pela liberdade. Hoje, PT e PSDB juntaram-se à ex-ARENA não para defender ideais, mas cargos; não por um projeto político, mas por um projeto de poder; não pelo povo, mas contra o povo. É a tetodependência, como disse o Baço.

O asco que sinto neste momento é tanto que eu rasgo o que escrevi na última sexta-feira e tomo partido publicamente: anti-KCT. Eu não posso apoiar esta composição esquisita que estão fazendo debaixo dos nossos narizes, diante dos nossos olhos. Dar meu voto a eles é legitimar o ilegítimo e dizer sim ao fisiologismo. Pelo menos, juntaram-se as moscas sobre a merda. Fica claro de que lado é preciso ficar. À política nojenta, eu digo um claro e sonoro NÃO! Fica declarado, em alto nível e bom tom, meu voto em Udo Döhler.

Espero que, no dia 28, a população joinvilense (em quem eu vi alguma esperança após o quarto lugar do Tebaldi) faça, nas urnas, o papel que Lee Harvey Oswald fez nas ruas e mate, politicamente, Kennedy Nunes. 

RECOMENDO A TODOS QUE ASSISTAM À COERÊNCIA DO KENNEDY NUNES NESTE VÍDEO: http://www.youtube.com/watch?v=fPzXseuxvco

CENSURADO PELO FACEBOOK - aproveito também para mandar o link da imagem que foi censurada pelo Facebook e tirada do ar (deve estar incomodando), que mostra o deputado usando diárias de R$ 670,00 para prestigiar seus filhos no colégio. https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/c0.0.403.403/p403x403/578559_375584732521078_167615277_n.jpg 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Adolescente deixa mensagem antes do suicídio


ET BARTHES
Um mês antes de cometer suicídio, na semana passada,  no Canadá, a adolescente  Amanda Todd postou este vídeo no YouTube onde dizia estar sofrendo cyberbullying e pedia ajuda. "Eu não tenho ninguém. Eu preciso de alguém. Meu nome é Amanda Todd". Tudo começou quando ela tinha 12 anos e um estranho que conheceu na internet pediu que ela mostrasse os seios. Depois de cerca de um tempo, ele pediu a ela para ficar nua e, caso recusasse, iria espalhar a foto pela internet. Promessa que cumpriu. As fotos vieram a público. A menina acabou por se suicidar. O filme é este.