sábado, 4 de agosto de 2012

JEC, a torcida estende a bandeira para você entrar

POR GABRIELA SCHIEWE
JEC E A BANDEIRA FLAMANTE - É chegado o grande dia! Vários são os fatores para que se realize uma partida memorável. O Tricolor está apenas dois pontos do G-4, após vencer os dois Américas, o de Natal dentro de casa, com um magrinho, mas suficiente 1 x 0. O Mineiro foi "entocado" dentro da própria casa, de maneira contundente, com o JEC marcando duas vezes. Agora a briga é caseira, com o líder da Série B, o conhecido Criciúma de guerra. A torcida já fez, mais uma vez, a sua parte e levará para este superjogo o "Bandeirão", que será estendido nas arquibancadas e estará flamante neste sábado. E, esperemos, num dia de sol radiante que o nosso Tricolor brilhe mais do que nunca. JEC erga a sua bandeira e respingue suas cores, nesta tríade vermelha, preta e branca e presenteie esta sua torcida com uma vitória acachapante, agraciando quem lhe prestigie e enaltece em todos os momentos, o torcedor!

DESFALQUES - Os desfalques atacam dos dois lados. O Joinville não poderá contar com seu arqueiro titular, o Ivan, assim como Leandro Carvalho, ambos cumprindo suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo. Pelo lado do Criciúma, estarão fora o artilheiro Zé Carlos, Lucca, Ozéia e até o técnico entrou nessa. Ou melhor, saiu. Os três últimos não participarão, caso não haja nenhuma reviravolta jurídica (imagina, advogado nem gosta de atrapalhar o andamento natural das coisas!).

REAÇÃO DA KRONA - Não tenho muitas palavras a tecer sobre a nossa equipe principal de futsal, após presenciar o jogo de quinta-feira e acabar vendo o que não queria. A única coisa que posso expressar é  que espero no jogo contra a Assoeva, partida de uma vida, o time mostre a sua qualidade.

FOI DE ARREPIAR - A partida entre o multicampeão Roger Federer e não menos competente Juan Martin del Potro foi espetacular. Que vontade de vencer, jamais desistindo, não se permitindo o cansaço, defendendo até o último instante a bandeira a qual estavam defendendo. Se fosse possível, não haveria perdedor, até porque, nesta partida, isto não ocorreu. Mas a regra exige e o vencedor foi o suíço Federer, no terceiro e último set, por 19 x 17. Parabéns aos competidores pela demonstração real do espírito olímpico, lutar até o fim, mesmo que perca o jogo!

NO CHUVEIRINHO - Entrou água, literalmente pra Cielo. Na disputa dos 50m livre, ganhou o bronze, mas nem por isso, deixou de ser o grande vencedor das piscinas.

MELHOR E PIOR - Semana 17


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Pais abandonam filha de dois anos no aeroporto

POR ET BARTHES
Imagine que você vai viajar de férias com a família. Mas quando faz o check-in descobre que o passaporte da sua filha de dois anos está caducado e ela não pode viajar. O que fazer? Todos nós sabemos. Mas estes pais poloneses simplesmente largaram a criança no balcão de check-in e embarcaram sozinhos. Que insanidade. Veja as imagens.



Volta ao mundo em 150 dias, por Tebaldi!


POR GUILHERME GASSENFERTH

(Tebaldi sem Photoshop você só encontra aqui!)
Observando os gastos da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) do deputado federal e candidato a prefeito de Joinville, Marco Antonio Tebaldi (PSDB), fiquei intrigado com o quanto o homem trabalha.

Consta no site da Câmara dos Deputados que de março (quando foi demitido do Governo do Estado e reassumiu a cadeira no Congresso) até julho, o homem gastou R$ 15.236,59 de “combustível e lubrificantes”.

Deixemos os cálculos para depois. Além do valor, outra coisa me intrigou. Uma empresa chamada Posto Aliança* (leia direito de resposta no fim deste texto), que emite uma nota fiscal de combustível de R$ 4.201,55 em março de 2012, outras na faixa entre R$ 1.000 e R$ 2.000 e uma de R$ 4009,73 em julho.


Eis aqui a cópia da tela do site da Câmara com os dois maiores gastos. Percebam que o gasto é por nota, não é acumulado do mês, senão o Auto Shopping Derivados de Petroleo Ltda também teria só uma inscrição.


Então fiquei curioso – porque o Posto Aliança* (leia direito de resposta no fim do texto)? O que faz com que Tebaldi utilize sempre o mesmo posto de combustível?

Vale dizer que segundo o regulamento da CEAP, instituído pelo Ato da Mesa nº 43 de 21/05/2009, em seu artigo 2º, inciso IX, o deputado tem direito a verba indenizatória para “combustíveis e lubrificantes até o limite inacumulável de R$ 4.500,00 mensais”. Lê-se no parágrafo único do mesmo artigo: “As despesas estabelecidas nos incisos I, VII e VIII poderão ser realizadas por assessores [...]”. Depreendo daí que as demais despesas, como a estabelecida no inciso IX, não podem ser realizadas por assessores, só pelo próprio deputado. Pode isso, Arnaldo?

Vamos aos cálculos. Seus R$ 15.236,59 de gastos com “combustível e lubrificante” representariam 5.441,63 litros de gasolina, considerando o preço por litro de R$ 2,80, um preço alto. Com 5.441,63 litros de gasolina, considerando o consumo URBANO da Pajero que ele declara como seu bem (7,4 km/l, segundo li na internet), seria possível rodar 40.268 quilômetros, o suficiente para dar uma volta inteira no globo terrestre sobre a linha do Equador (40.075 km) e ainda sobrariam de lambuja 193 quilômetros, o que daria pra uma visitinha na Secretaria de Educação de SC. Matar as saudades, sabe como é.

Na prestação de contas, raramente veem-se notas de postos em outras cidades. Portanto, o consumo majoritário de combustível é na cidade de Joinville e região, o que deixa ainda mais intrigante a quantidade de quilômetros rodados. Os quilômetros representariam mais de 1.000 viagens entre o Rio Bonito e o Paranaguamirim, para citar dois extremos. O que dá uma média de 6,66 viagens por dia, considerando dias não úteis. É a média da besta!

Se considerarmos uma velocidade média de 60km/h, o que é muito no trânsito que Joinville tem hoje em dia, Tebaldi levou 671 horas só dentro do carro. Seriam 28 dias dentro do carro 24h por dia. O homem é trabalhador, mas não tanto, né, gente? Dividindo as 671 horas pelo número de dias máximos que ele levou pra gastar isso (150 dias, cinco meses), dá 4 horas e meia por dia dentro do carro. Descobrimos o culpado pela imobilidade urbana. Larga esse carro e vai de bike, Tebaldi! :)

Ficam algumas perguntas: o que Marco Tebaldi fez com 40 mil quilômetros? Por que sempre o mesmo posto? Por que notas fiscais de valores tão elevados? Seus assessores estariam usando indevidamente recursos da Câmara dos Deputados (nossos)?

Antes que pensem que estou sendo leviano, eu tentei perguntar direto para eles. Mandei um e-mail para “dep.marcotebaldi@camara.gov.br” na terça-feira, fazendo estas perguntas aqui e algumas outras. Pedi confirmação de leitura no e-mail, que até agora (quinta-feira, 22h), não chegou. Deve ter muito trabalho por lá... E como somos bacanas, damos até direito de resposta às perguntas acima como um texto aqui no Chuva Ácida. Se quiser, claro.

Por último, tenho também uma outra ideia do que pode ser tanto gasto... Considerando que o item é “combustíveis e lubrificantes”, poderia ser o óleo de peroba considerado lubrificante? Porque deve haver um bruto estoque destes no Posto Aliança* (leia direito de resposta no fim do texto).

PS: informo também que fiz pedido formal da cópia das Notas Fiscais à Câmara dos Deputados. Aguardemos.

DIREITO DE RESPOSTA

Informo que fui procurado pelo proprietário do Posto Aliança - que não é parente do Tebaldi como alguns sugeriram que pudesse ser.

O proprietário informou que possui o posto naquela localidade há 8 anos e que sempre trabalhou com honestidade e prestando serviços com qualidade. Na conversa, ele afirmou que o posto trabalha com o preço médio praticado nos demais postos de combustíveis da cidade e que garante a qualidade de seu produto.

Informou ainda que seu serviço é abastecer e que não cabe a ele saber que uso é feito do produto que vende, com o que concordo plenamente.

Diante do caráter democrático e do senso de justiça deste blog, resolvemos dar ao proprietário o direito de responder aos questionamentos que fiz no texto.

Ele foi bastante solícito e gentil mesmo após as questões que levantei, razão pela qual está postado este adendo ao texto, o que já esclarece uma parte do que foi questionado no texto. Ficamos felizes por estarmos solucionando parte de nossas dúvidas.

Ao proprietário, peço desculpas por aborrecimentos que lhe possa ter causado.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O piti do Galvão Bueno

POR ET BARTHES
Nossa, gente. Já viram o piti do Galvão Bueno? O homem virou o bicho para cima dos companheiros de programa. Medo!


E o tal contorno ferroviário, quando sai?

POR CHARLES HENRIQUE VOOS

Um dos maiores problemas urbanos de Joinville, no que se refere à mobilidade, consiste no atual traçado do trilho de trem, o qual está no meio do atual perímetro urbano de Joinville. Esta situação causa acidentes, piora a qualidade de vida dos moradores que estão próximos aos trilhos, e paralisa toda uma dinâmica enquanto o trem está passando. Após seguidos pedidos do poder público local, o Governo Federal (responsável pela ferrovia) iniciaria a obra do contorno ferroviário, “jogando” para fora do atual perímetro urbano a linha férrea, deixando de existir este problema.

O tragicômico desta história é que, no início do planejamento desta ferrovia, em meados de 1900, Joinville estaria fora do trajeto, pois o ramal iria ligar o planalto norte com o porto de São Francisco do Sul. Após pressão da classe comercial de Joinville (olha só, sempre eles) a Presidência da República através do seu Ministério de Obras (tendo como ministro um catarinense e membro do mesmo partido destes comerciantes de Joinville) autorizou a mudança do traçado para 25km ao norte, beneficiando a cidade de Joinville. Como naquela época o perímetro urbano era muito menor do que é hoje, a linha férrea não atrapalhava em nada a dinâmica de Joinville, pois carros não existiam, e a ocupação urbana tinha outros direcionamentos.

Há quem diga que a cidade está sendo atrapalhada pela via dos trens. Mas, se analisarmos o processo histórico, Joinville que a invadiu, com seu planejamento urbano refém da dinâmica econômica, característica intrínseca desta cidade. Por isso, anos após a industrialização, espraiamento urbano, e invasão dos automóveis, os trilhos se tornaram inimigos, e a Estação Ferroviária, o principal ponto da região norte de SC, virou Estação da Memória. A pressão é para tirar algo que foi pedido para ser colocado. Ironia pura.

O governo prometeu que retiraria, e fez um projeto. Anos após, compraram um terreno para uma Universidade (a UFSC-de-um-curso-só) e depois perceberam que o tal contorno ferroviário passaria por aquele terreno. Ironia pura, novamente. Após anos sem ninguém cobrar a execução deste projeto, o Governo Federal aparece e diz que o projeto está em fase de alterações. Até quando?

Só espero duas coisas acerca disto: que esta alteração não se desloque para uma região em que existam outros conflitos, e que a reutilização dos espaços dos trilhos seja com ciclovias e vias para pedestres e até parques lineares. Se possível, que o IPPUJ faça um concurso público para selecionar projetos. Caso contrário, reproduziremos novamente todas as condicionantes que favorecem o pior modelo de mobilidade urbana possível: o do automóvel.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Vice-ministra faz vídeo picante e é demitida


POR ET BARTHES
Karina Bolaños, a vice-ministra da Juventude da Costa Rica, decidiu fazer um vídeo mais picante para o namorado (parece que também havia um marido na história) e a coisa acabou na internet. A pobre moça acabou demitida. No filme, segundo ela feito em 2007, ela diz ao destinatário que tudo aquilo é dele.


Tebaldi na mira


Ontem as redes sociais tiveram posts questionando o candidato Marco Tebaldi. Este fala no fato de a lei da Ficha Limpa ainda não estar a valer.


Aqui não se fala diretamente no nome. Mas é questionado o fato de haver pessoas dispostas a votar num candidato com contas a acertar na Justiça.



Da buzinada, da cantada e outras gracinhas

POR AMANDA WERNER
Hoje venho tratar de um assunto que causa grande indignação à grande maioria das mulheres: a “buzinada” quando estamos andando ou praticando algum esporte ao ar livre. A tal “cantada”, como alguns exemplares do sexo masculino costumam chamar,  comportamento que se dizia ser restrito a   motoristas de caminhão e trabalhadores da construção civil, está virando febre em Joinville.


E, atualmente, é feita por alguns (muitos) motoristas de carros e motocicletas. A cidade das flores e das bicicletas está se transformando na cidade dos motoristas buzinadores desatinados. Às vezes, a buzina vem acompanhada de baixarias. E não pensem que a presença de uma mulher no banco do passageiro acanha o motorista em sua investida: para chamar a atenção da mulher que está andando e não se fazer notar pela companheira que está ao lado, ele dá sinal de luz.

Pois bem, como sei que por vezes muitos apenas replicam comportamentos aprendidos no meio, sem pensar muito nos desdobramentos que uma atitude como essa pode trazer, eu vou falar como nos sentimos quando isso acontece: inicialmente, levamos um grande susto, pois é sempre inesperado. Logo depois de passar o susto, nos sentimos com medo e extremamente desprotegidas, e por vezes, até aceleramos o passo. Após, vem o sentimento de vergonha, pois certamente a buzina não chamou somente a nossa atenção, mas também de outras pessoas circunstantes. E, por fim, nos sentimos humilhadas. Ficamos pensando se a roupa está adequada (o que não deveria justificar a atitude), se demos a entender algo diferente com o jeito de andar, e, fatalmente, nos sentimos um objeto. A mulher como coisa. Enfim, é uma grande grosseria.

Por diversas vezes já ouvi alguns se defenderem, afirmando que é um elogio, que a mulher deveria sentir-se bonita. Para estes, tenho apenas um recado: pense que a mulher na rua poderia ser a sua filha, a sua mulher ou até mesmo a sua avó. Para quem recebe a buzinada a coisa só soa de uma forma: machismo, do mais puro. E não, isso não aumenta a nossa autoestima e nem faz a nossa alegria.

As vítimas não tem padrão ou estereótipo específico. São loiras, morenas, gordas, magras, com pouca ou muita idade, bonitas, ou nem tanto. O simples fato de ser mulher já a habilita como presa.

Mas qual será a intenção dos homens que buzinam? Será que eles pensam que o simples fato de buzinar vai fazer com que a mulher diga: "para o carro e vamos fazer sexo agora mesmo?!"

É esta a pretensão? Ou será que fazem por impulso, abdicando do cérebro e confirmando a tese de que os homens por vezes agem como seres irracionais, como os animais? Eu não conheço ninguém que tenha conseguido nada além de desprezo com este tipo de atitude.

Que tipo de convenção estúpida é essa em que dirigir um automóvel dá direito a buzinar desvairadamente para as mulheres na rua?

Estou certa de que existem muitos bem-educados por aí. Bom comportamento, um dedo de boa prosa e um pouco de cultura ainda são o “must- have” para lograr êxito com o público feminino. Então, repita comigo: buzinas, sinais  de luz e outras gracinhas nunca mais! Que deselegante!

Na briga dos "coelhos", o mineiro ficou na toca!

POR GABRIELA SCHIEWE
OLIMPÍADAS - Para nós, brasileiros, os jogos começaram a todo vapor, reluzindo em todos metais. Os judocas Sarah Menezes e Felipe Kitadai garantiram medalhas de ouro e bronze respectivamente. A de prata ficou por conta do nadador Thiago Pereira que, pela primeira vez, conseguiu subir ao pódio numa Olimpíada. Com isso, por uns momentinhos lideramos o tão sonhado quadro de medalhas. Mas a nossa alegria durou bem pouco, pois a continuidade dos jogos não tem dado muitas alegrias. O joinvilense Daniel, na sua estréia olímpica, ficou em oitavo na sua bateria e não pode alçar voos mais altos. Que Londres tenha lhe servido de experiência, pois tem condições suficientes de competir aqui no Brasil, em 2016.


JEC DESPACHA COELHO MINEIRO E ESPERA TIGRE - Na briga de coelhos, o nosso tricolor foi mais ligeiro e deixou o América-MG na toca, ao acabar com a invencibilidade do time mineiro no Independência, vencendo pelo placar de 2 x 0. A vitória do Joinville foi construída toda no segundo tempo, com o primeiro gol, aos 18 minutos: após passe na medida de Marcinho, o atacante Lima mandou a redonda para o fundo das redes. E, no último minuto, de novo Marcinho deixou Jean Carlos na cara do gol para aumentar a vantagem. JEC jogou bem, mostrou personalidade e ganhou partida importante. Agora com 24 pontos e na sexta posição, a apenas 2 do G-4, mostra que pode brigar muito mais do que apenas "mini-metas". No sábado, às 16h20min, Arena lotada, com bandeirão e tudo. E que venha o Tigre!

NO CHUVEIRINHO - Coisas estranhas que só acontecem no esporte brasileiro. O futsal que mais uma vez não foi aprovado como esporte olímpico, assim como o futebol de areia, teve a sua Liga Nacional paralisada. Alguém entendeu o porquê? Não é esporte olímpico, não possui nenhuma relação com as Olímpiadas e, mesmo assim, foi decretada pausa olímpica! Nem Freud explica!