quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Europa é o modelo a seguir?


Por JORDI CASTAN

A fascinação que o chamado velho mundo exerce sobre quem não o conhece profundamente é surpreendente. Imaginar que podemos, em uma semana, decifrar a complexidade de uma sociedade plural e heterogênea parece uma ousadia. Facilmente  ficamos deslumbrados pelo funcionamento de uma sociedade que tem conseguido, ao longo do tempo, distribuir melhor a riqueza, manter e aumentar a qualidade de vida dos seus cidadãos e que se impõe metas de sustentabilidade e de justiça social impensáveis por estas terras.

O viajante apressado, no seu desejo de querer conhecer tudo ao mesmo tempo, imagina que seja possível visitar cinco países numa semana, alguns mais ousados, voltam proferindo aulas magistrais sobre o que viram, muitas vezes sem ter nem descido do ônibus descoberto, que por uns poucos euros mostra a imagem idealizada dos principais pontos turísticos. Até nem duvido que daqui a pouco alguém proponha implantar um destes serviços de ônibus turístico em Joinville.

Enxergar só a superficialidade das coisas, sem o necessário aprofundamento e conhecimento, é um risco para o administrador publico que querendo conhecer outra referencia de cidade e outros modelos de desenvolvimento, se deixa impressionar pelas aparências. É preciso ir alem da superficialidade, saber enxergar não só o aparente, mas também o oculto do aparente. Os melhores conseguem visualizar o aparente do oculto e só uma minoria, consegue ir além da superfície, e descobrir o oculto do oculto.

Conhecer só algumas partes de um todo, sem entender a complementação entre elas, a sinergia que é preciso gerar e o conjunto de leis que protegem o cidadão dos abusos da força econômica, a defesa do comercio de rua para que o zoneamento seja mantido para preservar os seus negócios em nome do desenvolvimento social e do emprego. As mesmas leis que impedem o crescimento desordenado das cidades, para além do bom senso, e colocam limitações a verticalização na maioria das cidades européias. São as mesmas leis que inclusive protegem o patrimônio histórico e cultural que hoje tem se convertido na sua principal fonte de recursos e de desenvolvimento turístico.

Europa pode servir como um bom modelo, de desenvolvimento urbano equilibrado e sustentável, para muitas cidades jovens, que ainda tem como Joinville, muitos erros para cometer e que estão se esforçando em cometer a maior parte deles no menor tempo possível. Mas o maior erro será acreditar que de uma alegre viagem de turismo poderá resultar alguma mudança, por mínima que seja, no modelo de desenvolvimento e de cidade que estamos seguindo, falta humildade para aceitar o nível e a profundidade do nosso desconhecimento. Será aconselhável que novas viagens sejam previstas também a outros destinos que estejam mais próximos da nossa realidade, tanto física como culturalmente.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Don't

POR ET BARTHES

Don’t talk. Don’t touch. Don’t walk. Don’t walk at night. Don’t walk on the right. Don’t drink. Don’t think. Don’t smoke. Don’t do drugs. Don’t do beef. Don’t do junk. Don’t be fat. Don’t be thin. Don’t chew. Don’t spit.
Don’t swim. Don’t breathe. Don’t cry. Don’t bleed. Don’t kill. Don’t experiment. Don’t exist. Don’t do anything. Don’t fry your food. Don’t fry your brain. Don’t sit too close to the tele. Don’t walk on the grass. Don’t put your elbows on the table. Don’t put your feet on the seat. Don’t run with scissors. Don’t play with fire.
Don’t rebel. Don’t smack. Don’t sex. Don’t masturbate. Don’t be childish. Don’t be old. Don’t be ordinary. Don’t be different. Don’t stand out. Don’t drop out. Don’t buy. Don’t read.
Ou… se toda a publicidade de jornais fosse assim.

Prefeitura tem que investir na inteligência


POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Vou começar o texto com um comentário sobre a passagem do prefeito Carlito Merss pela Europa. Mas como não é o tema que pretendo discutir hoje, resumo tudo em um único parágrafo. Porque a viagem - que corre o risco de ser uma perda de tempo - desperta duas reações: uma negativa e outra positiva.

A negativa é bastante óbvia. É impossível, num tempo tão curto, ter respostas confiáveis para qualquer questão, mesmo que seja o simples aluguel de bicicletas. O ponto positivo é que ninguém pode acusar o prefeito de ter ido fazer turismo. Porque só um turista muito fora da casinha topava fazer um roteiro desses. É uma daquelas viagens que, depois da volta, o cara olha para as fotos e nem sabe onde esteve. Aliás, sob esse aspecto Carlito fica a perder feio para um antecessor, que arranjava tempo para passeios pelos Champs Elisées.

Mas vamos à proposta do texto. Por tudo o que foi dito, ficou clara a ideia de que o prefeito e a sua comitiva foram fazer um benchmarking* (ou vários) no Velho Mundo. Ora, digam o que disserem, é sempre um fato positivo. E não importa quem esteja no poder. Aliás, a ideia pode parecer meio maluca, mas o benchmarking é uma coisa tão importante para os municípios como Joinville que deveria ter estatuto de secretaria.

Oooops! Sim, uma Secretaria do Benchmarking. Seria uma organização com gente especializada em identificar as melhores soluções por esse mundão afora. Afinal, todo administrador tem que estar antenado nas alternativas mais modernas, criativas e eficientes. E hoje em dia, com tantos recursos do mundo digital, as pessoas poderiam estar em Joinville a pesquisar.

Com esse trabalho, toda vez que um prefeito fosse viajar (mesmo que no futuro venha a ser aquele deputado deslumbrado com a estranja), já estaria munido com informações mais abalizadas sobre os temas a analisar. Viajar é preciso. Mas sem o oba-oba oportunista a que os políticos brasileiros se habituaram. Viagens de benchmarking devem ser coisas profissionais, sem politiquices. Não por acaso o termo benchmarking vem do universo empresarial.

Ah... tem gente que vai dizer que seria mais uma teta para essa gente viajar. E há mesmo razões para ficar com um aviãozinho atrás da orelha. Porque a história é pródiga em maus exemplos. Os leitores e leitoras mais atentos sabem de administradores que levaram, em suas viagens para o exterior (como elementos da área de “comunicação”), pessoas que não falavam o inglês, o francês e ainda trucidavam o português.

Mas isso não altera a bonomia da ideia do benchmarking. Porque com uma equipe de especialistas nessa área, o prefeito só iria viajar munido de dossiers sobre todos os temas a avaliar no exterior. E não só o prefeito. Porque seria uma forma de dar ferramentas e dados essenciais para outros responsáveis da administração municipal.

É inconcebível, por exemplo, que o turismo seja administrado por pessoas sem mundo. Que as instituições do meio ambiente não estejam sintonizadas nos projetos mais inovadores no planeta. Que a área de cultura tenha a decidir gente que nunca entrou num museu a sério. Ou que os senhores do planejamento urbano não conheçam, com pormenor, os projetos de sucesso em termos de mobilidade urbana.

O benchmarking permite reunir informação. Mas o essencial é saber gerir essa informação. O que exige talento, criatividade e cultura de mundo. O que, infelizmente, não ocorre com o poder público. Em primeiro lugar, porque os postos chave são sempre ocupados pelos amigalhaços e, também, porque não há dinheiro para contratar profissionais de alto nível.

Se Joinville quer entrar de vez no caminho da modernidade, o poder público precisa investir mais na inteligência, no expertise. Porque o capital intelectual é o maior patrimônio que qualquer prefeitura pode ter. Afinal, a informação é a melhor ferramenta de trabalho para quem planeja as cidades.

Think global. Act local.


* Benchmarking - Processo contínuo e sistemático que permite a comparação das performances das organizações e respectivas funções ou processos face ao que é considerado "o melhor nível", visando não apenas a equiparação dos níveis de performance, mas também a sua ultrapassagem"
DG III – Indústria da Comissão Europeia, 1996

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Um parque de falácias

POR CHARLES HENRIQUE

Antes de tudo, até para não assustar o leitor, eu quero dizer que gosto muito dessa cidade. Nasci em Joinville, moro nela, estudo e comento sobre ela, mas tem uma hora que cansa, principalmente quando você viaja e vê como as coisas acontecem fora da “parte de dentro”, ou do interior, como muitos preferem dizer.

Temos 500 mil habitantes. OK. Maior cidade do Estado de Santa Catarina? OK. Terceira maior do Sul? OK. Mas o provincianismo com que tratamos algumas questões assusta, da mesma forma que nos primeiros anos da cidade, quando ainda era Colônia Dona Francisca. Mas, por qual motivo eu escrevo sobre isto?

Estive em Brasília durante alguns dias (voltei ontem de viagem) e de lá acompanhei tudo o que se passava por aqui, inclusive a “inauguração” daquelas três praças que a Prefeitura insiste em chamar de parque. Onde eu estava tinha um Parque da Cidade, e de longe, era sim um parque (infos sobre o Parque da Cidade neste link http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_da_Cidade_Sarah_Kubitschek ). Aí fiquei a pensar (no bom português lusitano do Baço): qual a diferença entre a Praça Dario Salles e as três praças da rotatória do Guanabara? Nenhuma! Ambas têm muito concreto, um parquinho para as crianças, e espaço para sentar e observar. Mas lá no Guanabara inventaram que é parque, está bem. Não quero aqui citar conceitos de teóricos do Urbanismo sobre o que viria a ser um parque, mas, de forma platônica, todo mundo sabe o que é um parque, e está longe do cenário encontrado lá pelas bandas da Rua do Bera. Tudo bem, é um espaço público novo. Ótimo. “Só” venderam de forma errada.

Ao voltar para Joinville, ligo a TV e a manchete do telejornal: Florianópolis vai construir a quarta ponte e o Governo do ESTADO pretende gastar R$ 1,1bi. Enquanto nós assistimos de camarote a UFSC-de-um-curso-só na Curva do Arroz, o BNDES, o Aeroporto, a gestão das políticas públicas de cultura, a “beira-mangue”, o antigo Fórum, integrantes de primeiro escalão presos, o Fonplata e o silêncio (em alguns momentos aproximando-se da mendicância) dos governantes por melhorias e agilidade nestes e em outros processos, a cidade vai parando e se contentando com pouco. Qualquer praça ou semáforo vira motivo de festa. Riram da minha cara quando contei sobre este cenário lá em Florianópolis ou em Brasília.

Joinville por mais que seja ótima pra se viver e lugar que sempre adorei, é um parque de falácias. “Eu quero fazer, mas faço em etapas que nunca serão concluídas” ou “padrão de primeiro mundo” são frases que escuto desde criança e estão caindo por terra, felizmente para muitos. Está na hora de olharmos para os lados e percebermos que as coisas acontecem por lá e por aqui, fingem que acontecem.

PS 1: Este texto não pretende ser um “Buracoville”, mas sintam-se à vontade caso queiram comparar.

PS 2: Este texto não pretende ser anti gestão A ou B. As falácias tem em Joinville o seu habitat natural há décadas.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O poder da perseguida

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

A imperatriz chinesa Wu Hu, da Dinastia Tang, era uma mulher muito estranha. Mas esquisito mesmo foi o protocolo de governo que ela inventou. Para mostrarem respeito pela sua nobreza imperial, todos os que exerciam altos cargos, além dos embaixadores de outras nações, deveriam obedecer a um ritual: eram obrigados a dar-lhe umas lambidelas na (digamos assim) perseguida.

Ok... os mais pudicos podem deixar de ler a crônica aqui, porque vamos penetrar nesse tema. O caso de Wu Hu é referenciado nos livros de história. E há pinturas daqueles tempos que confirmam a prática. Mostram a imperatriz com a roupa aberta e homens ajoelhados a beijarem as suas partes mais íntimas.

Já imaginou, leitor, o que acontecia nas grandes solenidades de Estado, com centenas de convidados? Deviam ser autênticos banhos de língua. Lá pelas tantas a imperatriz, com certeza, começava a revirar os olhinhos chineses. Talvez o nome Wu Hu seja onomatopaico, inspirado num momento em que ela, inadvertidamente, deixou escapar um gemido:

- Wu hu. Wu huuuuuu.

Mas não pense, leitor, que a imperatriz fazia isso para se divertir. Até é provável que tenha unido o útil ao agradável, mas o que importava era demonstrar o seu poder. Aliás, vale lembrar que não são raros, na história da civilização, os momentos em que as mulheres usaram a perseguida como forma de expressão. Duvida?

Há um antigo hábito das mulheres somalis. Quando queriam ofender alguém, mostravam a dita cuja. Heródoto conta que algumas mulheres egípcias que viajavam pelo Nilo mostravam as partes pudentas aos povos ribeirinhos para mostrar desprezo. Mas terrível mesmo era para os gregos antigos. Se vissem, sem querer, a nudez de uma mulher, os caras achavam que iam ter azar para o resto da vida. Eu, hem!

E se Wu Hu fosse um imperador?

domingo, 6 de novembro de 2011

Policial que prende policial

POR ET BARTHES

Um policial prendendo outro policial? Foi o que aconteceu na Florida (EUA), quando o oficial de polícia Fausto López acabou preso por condução perigosa. E a autora da prisão foi uma patrulheira rodoviária. O infrator chegou a ultrapassar os 190 km/h e ignorou as insistentes ordens para parar o carro. Mas não adiantou. Teve que obedecer e, sob a ameaça de arma, acabou algemado e em cana.

sábado, 5 de novembro de 2011

Eu não tenho preconceito, mas...


POR GUILHERME GASSENFERTH

Há algumas semanas eu assistia a uma palestra sobre um tema interessante. Num dado momento, o palestrante fez o célebre prelúdio que sempre me deixa preocupado: “eu não sou homofóbico, mas...”. Esta introdução invariavelmente indica que uma assertiva preconceituosa está por vir. Para compreender melhor, é possível substituir a palavra homofóbico por racista, por exemplo. O comentário que vem a seguir provavelmente será preconceituoso. Afinal, alguém já viu uma pessoa não ser chata após dizer “não quero ser chato, mas...”?

Este preâmbulo que o palestrante em questão usou reflete uma dicotomia em nossa sociedade. É sabido que o preconceito e a discriminação são condenáveis, negativos, indesejados, mas por outro lado, ainda assim, vigem no pensamento e sentimento de muitos. Quando ele se justifica dizendo que não é homofóbico, é porque entende que sê-lo não é algo essencialmente bom. Se assim não fosse, não precisaria dizê-lo, pois a sua vindoura frase de teor homofóbico seria bem aceita pelos receptores da mensagem. Talvez apresente justificativa prévia para inconscientemente livrar-se da culpa pelo que vai falar. Mas mesmo assim ele vai adiante e diz o que pensa. Nestes casos, é o próprio porco que joga as pérolas.

Na mesma linha dos que dizem não ser homofóbicos, mas assim agem, estão os que “não tem nada contra, mas só não gostam dos afeminados.” Tenho muitos amigos e conhecidos que comentam comigo: “nada tenho contra você, você é meu amigo, mas não gosto das ‘bichinhas’”. Isto é medíocre e precisa ser extinto. É claro: quando não se é diferente, não há choque. Individualmente, nunca fui vítima de discriminação. Como não sou afeminado e insiro-me num estrato visto como ‘normal’ pela sociedade, em aspectos sociais, culturais, econômicos, profissionais etc., as pessoas não vêem em mim alguém diferente. É mais do mesmo, com a exceção do comportamento sexual e afetivo, mas que geralmente é praticado à luz da intimidade. O verdadeiro ser desprovido de preconceito é o que tem amizades com quem quer que seja, e usa como único critério as afinidades intelectuais, pouco lhe importando o modo de falar, vestir-se ou gesticular do amigo.

A homofobia só faz uma sociedade mais doente e injusta. É reprovável por todos os ângulos, sob todos os prismas, e deve, por isso, ser combatida, inclusive com a devida positivação legal.

Rogo a todos que considerem que diferentes pessoas, com diferentes credos, diferentes etnias e diferentes orientações sexuais são todas peças do complexo quebra-cabeças que é a sociedade e, portanto, devem ser não só toleradas, incluídas e respeitadas, mas trazidas ao bojo da igualdade que norteia uma convivência saudável e feliz.

Por fim, quero compartilhar: interessante pesquisa conduzida pela Universidade da Geórgia dividiu criteriosamente homens em grupos “homofóbicos” e “não-homofóbicos” e expôs os grupos a três vídeos de sexo: entre dois homens, entre um homem e uma mulher e entre duas mulheres. Apenas o grupo dos homofóbicos apresentou excitação durante a exibição do vídeo gay. Hm... Deixo esta conclusão por conta de cada um.

Guilherme A. Heinemann Gassenferth é empresário, envolvido com causas sociais e ativismo LGBTT e especialista em Gestão de Organizações do Terceiro Setor pela PUC PR.

Está escrito

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Chuva Ácida na Rádio Udesc

Na semana passada, Jordi e eu (Felipe) estivemos no programa Conversa e Poesia, da Rádio Udesc Joinville, para falar sobre o blog Chuva Ácida, a convite do jornalista Eduardo Schmitz. A conversa foi bem legal e eu, inclusive, conheci o Jordi pessoalmente. Quem quiser ouvir e conferir, é só clicar no play ali embaixo. Pode comentar depois.

A viagem do prefeito Carlito a Europa


Por JORDI CASTAN

Preparei para quinta feira, um texto sobre a fixação que alguns têm com a Europa.  Adiantei uma parte dele para hoje. 


Quando se trata de políticos então a Europa parece a Meca de tudo o que há de bom é de melhor. No tema urbanismo, desenvolvimento sustentável, qualidade de vida parece que não tem outro lugar como Europa, nem pensar em viajar para Colômbia  Peru, Chile ou Bolívia. Achamos que somos tão superiores aos nossos vizinhos que nada temos a aprender deles.

Depois de uma viagem de uma semana o prefeito e a sua comitiva voltaram cheios de idéias, de novidades e principalmente de certezas. Numa visita de um dia, em apenas algumas horas, um tema tão complexo e que tem na Europa tantos detratores, como é o da incineração do lixo, se converte na panacéia para resolver o problema do lixo de Joinville. Imagino como deve ter sido de boa e produtiva a visita para que o prefeito Carlito tenha ficado tão empolgado. Ficou a duvida sobre que outros sistemas de tratamento e disposição de lixo foram visitados e o nível de analise técnico que foi feito para já ter tomado uma decisão. Lembrei inclusive de uns certos caminhões adquiridos no governo Paulo Afonso que tinham como objetivo ser a solução definitiva para incinerar o lixo hospitalar e que nunca entraram em funcionamento e apodrecem ou já apodreceram num estacionamento da capital.

 Temos que reconhecer que esta semana na Europa deve ter sido de uma intensidade tal que grandes decisões mudaram a nossa Joinville para sempre. Foi sem duvida uma semana decisiva para o futuro da cidade. Inclusive a idéia de priorizar o transporte coletivo e as bicicletas é outra novidade trazida da Europa que fará muito bem a Joinville. Imagino o que poderia ter sido deste governo se esta viagem tivesse se realizado no primeiro semestre de 2009. 

Acho ainda que a fixação com Europa de uns, e a fixação com os europeus, de outros é desmedida e exagerada.